Dermatomiosite
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
doença grave ou agravamentos agudos
corticosteroides intravenosos
Doença muscular grave: inclui pacientes com fraqueza muscular grave (por exemplo, quadriplegia), doença pulmonar intersticial, miocardite, insuficiência respiratória, disfagia grave ou outras complicações com risco de vida.
Na doença cutânea grave ou nos agravamentos agudos, o uso em curto prazo de corticosteroides sistêmicos pode ser indicado até que outros tratamentos tenham efeito.
Opções primárias
metilprednisolona: 1 g por via intravenosa uma vez ao dia ou em dias alternados por 3-6 doses
IGIV
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Vários estudos pequenos e relatos de casos têm demonstrado o benefício da IGIV adjuvante na doença cutânea e muscular resistente.[134]Dalakas MC, Illa I, Dambrosia JM, et al. A controlled trial of high-dose intravenous immune globulin infusions as treatment for dermatomyositis. N Engl J Med. 1993 Dec 30;329(27):1993-2000. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199312303292704#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8247075?tool=bestpractice.com [135]Dalakas MC. The role of high-dose immune globulin intravenous in the treatment of dermatomyositis. Int Immunopharmacol. 2006 Apr;6(4):550-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16504918?tool=bestpractice.com [136]Sadayama T, Miyagawa S, Shirai T. Low-dose intravenous immunoglobulin therapy for intractable dermatomyositis skin lesions. J Dermatol. 1999 Jul;26(7):457-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10458087?tool=bestpractice.com [137]Peake MF, Perkins P, Elston DM, et al. Cutaneous ulcers of refractory adult dermatomyositis responsive to intravenous immunoglobulin. Cutis. 1998 Aug;62(2):89-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9714905?tool=bestpractice.com
Embora seja bem tolerada, tem havido relatos de insuficiência renal aguda, erupções cutâneas, meningite asséptica e acidente vascular cerebral (AVC) associado ao tratamento. Os principais fatores que limitam o uso, no entanto, são o custo elevado e a disponibilidade limitada.[142]Department of Health. Clinical guidelines for immunoglobulin use, 2nd ed. update. August 2011 [internet publication]. http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/documents/digitalasset/dh_131107.pdf
Opções primárias
imunoglobulina humana normal: 2 g/kg por via intravenosa por mês administrados em doses fracionadas ao longo de 5 dias
doença muscular e cutânea combinada
corticosteroides orais
Em pacientes com miosite, altas doses de corticosteroides orais são recomendadas como tratamento inicial. Eles reduzem a morbidade e melhoram a força muscular e a função motora.[119]Joffe MM, Love LA, Leff RL, et al. Drug therapy of the idiopathic inflammatory myopathies: predictors of response to prednisone, azathioprine, and methotrexate and a comparison of their efficacy. Am J Med. 1993 Apr;94(4):379-87. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8386437?tool=bestpractice.com [116]Amato AA, Griggs RC. Treatment of idiopathic inflammatory myopathies. Curr Opin Neurol. 2003 Oct;16(5):569-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14501840?tool=bestpractice.com
Para minimizar a toxicidade, recomenda-se utilizar sempre a menor dose possível e reduzir a dose gradualmente assim que a resposta for obtida.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
A doença cutânea frequentemente responde ao uso em curto prazo de corticosteroides, mas exacerba quando a dose de corticosteroide é reduzida gradualmente. Outros tratamentos devem ser adicionados para controlar a doença cutânea nesse cenário, em vez de aumentar a dose de corticosteroide.
Opções primárias
prednisolona: 0.75 a 1.5 mg/kg/dia por via oral por 2-4 semanas, em seguida reduzir a dose gradualmente; máximo de 100 mg/dia
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
antipruriginosos, antimaláricos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos casos em que as manifestações cutâneas não respondem à terapia para miosite, tratamentos alternativos devem ser adicionados em vez de adicionar ou aumentar a dose de corticosteroide.
Antipruriginosos tópicos, cremes hidratantes, emolientes e fórmulas tópicas simples contendo mentol, fenol ou cânfora podem proporcionar um certo alívio do prurido. Além disso, os anti-histamínicos tópicos, como a doxepina, podem ser úteis.[144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com Em pacientes com prurido resistente aos tratamentos tópicos, os anti-histamínicos orais podem ser benéficos.
Em manifestações cutâneas que não respondem aos tratamentos tópicos, os antimaláricos podem ser usados. Foi mostrado que a hidroxicloroquina melhora as lesões cutâneas e o prurido do couro cabeludo sem nenhum efeito sobre a miosite.[145]Woo TY, Callen JP, Voorhees JJ, et al. Cutaneous lesions of dermatomyositis are improved by hydroxychloroquine. J Am Acad Dermatol. 1984 Apr;10(4):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6715608?tool=bestpractice.com [146]James WD, Dawson N, Rodman OG. The treatment of dermatomyositis with hydroxychloroquine. J Rheumatol. 1985 Dec;12(6):1214-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4093940?tool=bestpractice.com [147]Cox NH. Amyopathic dermatomyositis, photosensitivity, and hydroxychloroquine. Br J Dermatol. 1995 Jun;132(6):1016-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7662554?tool=bestpractice.com Apesar de a cloroquina também ser benéfica, o risco de retinopatia é mais elevado do que com a hidroxicloroquina, por isso a hidroxicloroquina é o antimalárico de escolha.[148]Van Beek MJ, Piette WW. Antimalarials. Dermatol Clin. 2001 Jan;19(1):147-60, ix. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11155579?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vaselina tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
ureia tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina tópica: (5%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário
ou
hidroxizina: 25 mg por via oral até quatro vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina: 10-50 mg por via oral uma vez ao dia à noite quando necessário
ou
cetirizina: 10 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário, ou 5 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
ou
desloratadina: 5 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário
Opções secundárias
hidroxicloroquina: 200-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
fosfato de cloroquina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia
terapia imunossupressora alternativa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tacrolimo tópico é indicado como adjuvante quando existe uma resposta inadequada aos tratamentos de primeira linha. Há relatos anedóticos na literatura de melhora no prurido, componentes eczematosos e poiquilodermia.[150]Ueda M, Makinodan R, Matsumura M, et al. Successful treatment of amyopathic dermatomyositis with topical tacrolimus. Br J Dermatol. 2003 Mar;148(3):595-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12653761?tool=bestpractice.com [151]Hollar CB, Jorizzo JL. Topical tacrolimus 0.1% ointment for refractory skin disease in dermatomyositis: a pilot study. J Dermatolog Treat. 2004 Jan;15(1):35-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14754648?tool=bestpractice.com No entanto, ensaios clínicos randomizados são necessários. A absorção sistêmica mínima do medicamento dá um perfil de segurança favorável.[152]Soter NA, Fleishcer AB Jr, Webster GF, et al. Tacrolimus ointment for the treatment of atopic dermatitis in adult patients: part II, safety. J Am Acad Dermatol. 2001 Jan;44(1 Suppl):S39-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11145794?tool=bestpractice.com
Foi mostrado que o metotrexato é eficaz tanto para a doença muscular quanto para a cutânea na dermatomiosite.[118]Giannini M, Callen JP. Treatment of dermatomyositis with methotrexate and prednisone. Arch Dermatol. 1979 Oct;115(10):1251-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/507874?tool=bestpractice.com [121]Newman ED, Scott DW. The use of low-dose oral methotrexate in the treatment of polymyositis and dermatomyositis. J Clin Rheumatol. 1995 Apr;1(2):99-102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19077954?tool=bestpractice.com [122]Metzger AL, Bohan A, Goldberg LS, et al. Polymyositis and dermatomyositis: combined methotrexate and corticosteroid therapy. Ann Intern Med. 1974 Aug;81(2):182-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4843574?tool=bestpractice.com [119]Joffe MM, Love LA, Leff RL, et al. Drug therapy of the idiopathic inflammatory myopathies: predictors of response to prednisone, azathioprine, and methotrexate and a comparison of their efficacy. Am J Med. 1993 Apr;94(4):379-87. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8386437?tool=bestpractice.com [153]Kasteler JS, Callen JP. Low-dose methotrexate administered weekly is an effective corticosteroid-sparing agent for the treatment of the cutaneous manifestations of dermatomyositis. J Am Acad Dermatol. 1997 Jan;36(1):67-71. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8996263?tool=bestpractice.com
Para pacientes com doença cutânea resistente ao metotrexato, há vários relatos de casos de resposta a outros tratamentos imunossupressores.[155]Villalba L, Adams EM. Update on therapy for refractory dermatomyositis and polymyositis. Curr Opin Rheumatol. 1996 Nov;8(6):544-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9018458?tool=bestpractice.com [129]Edge JC, Outland JD, Dempsey JR, et al. Mycophenolate mofetil as an effective corticosteroid-sparing therapy for recalcitrant dermatomyositis. Arch Dermatol. 2006 Jan;142(1):65-9. http://archderm.ama-assn.org/cgi/content/full/142/1/65 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16415388?tool=bestpractice.com [128]Gelber AC, Nousari HC, Wigley FM. Mycophenolate mofetil in the treatment of severe skin manifestations of dermatomyositis: a series of 4 cases. J Rheumatol. 2000 Jun;27(6):1542-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10852287?tool=bestpractice.com [158]Vencovsky J, Jarosova K, Machacek S, et al. Cyclosporine A versus methotrexate in the treatment of polymyositis and dermatomyositis. Scand J Rheumatol. 2000;29(2):95-102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10777122?tool=bestpractice.com [159]Danko K, Szegedi G. Cyclosporin A treatment of dermatomyositis. Arthritis Rheum. 1991 Jul;34(7):933-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2059242?tool=bestpractice.com [160]Pugh MT, Collins NA, Rai A, et al. A case of adult dermatomyositis treated with cyclosporin A. Br J Rheumatol. 1992 Dec;31(12):855. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1458294?tool=bestpractice.com [124]Qushmaq KA, Chalmers A, Esdaile JM. Cyclosporin A in the treatment of refractory adult polymyositis/dermatomyositis: population based experience in 6 patients and literature review. J Rheumatol. 2000 Dec;27(12):2855-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11128676?tool=bestpractice.com [161]Maeda K, Kimura R, Komuta K, et al. Cyclosporine treatment for polymyositis/dermatomyositis: is it possible to rescue the deteriorating cases with interstitial pneumonitis? Scand J Rheumatol. 1997;26(1):24-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9057798?tool=bestpractice.com
Relatos da eficácia da azatioprina referem-se principalmente à doença muscular, mas a melhora variável na doença cutânea foi relatada.[155]Villalba L, Adams EM. Update on therapy for refractory dermatomyositis and polymyositis. Curr Opin Rheumatol. 1996 Nov;8(6):544-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9018458?tool=bestpractice.com O micofenolato parece ser bem tolerado.[157]Baudard M, Vincent A, Moreau P et al. Mycophenolate mofetil for the treatment of acute and chronic GVHD is effective and well tolerated but induces a high risk of infectious complications: a series of 21 BM or PBSC transplant patients. Bone Marrow Transplant. 2002 Sep;30(5):287-95. http://www.nature.com/bmt/journal/v30/n5/full/1703633a.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12209350?tool=bestpractice.com
Opções primárias
tacrolimo tópico: (0.1%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
metotrexato: 7.5 mg por via oral uma vez por semana no mesmo dia da semana inicialmente; aumentar em incrementos de 2.5 mg/semana de acordo com a resposta; máximo 25 mg/semana
Opções secundárias
micofenolato de mofetila: 1-2 g por via oral uma vez ao dia
Opções terciárias
azatioprina: 2-3 mg/kg por via oral uma vez ao dia
agentes anti-inflamatórios (talidomida e dapsona)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Existem evidências anedóticas que dão suporte ao uso de talidomida e dapsona na dermatomiosite cutânea resistente.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com [162]Konohana A, Kawashima J. Successful treatment of dermatomyositis with dapsone. Clin Exp Dermatol. 1994 Jul;19(4):367. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7955489?tool=bestpractice.com [163]Cohen JB. Cutaneous involvement of dermatomyositis can respond to dapsone therapy. Int J Dermatol. 2002 Mar;41(3):182-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12010348?tool=bestpractice.com
Opções primárias
talidomida: 100-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
dapsona: 25-150 mg por via oral duas vezes ao dia
metotrexato ou azatioprina
Foi observado que o metotrexato é um eficaz agente poupador do corticosteroide e pode ser também ser eficaz na miosite refratária aos corticosteroides.[118]Giannini M, Callen JP. Treatment of dermatomyositis with methotrexate and prednisone. Arch Dermatol. 1979 Oct;115(10):1251-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/507874?tool=bestpractice.com [119]Joffe MM, Love LA, Leff RL, et al. Drug therapy of the idiopathic inflammatory myopathies: predictors of response to prednisone, azathioprine, and methotrexate and a comparison of their efficacy. Am J Med. 1993 Apr;94(4):379-87. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8386437?tool=bestpractice.com [120]Cagnoli M, Marchesoni A, Tosi S. Combined steroid, methotrexate and chlorambucil therapy for steroid-resistant dermatomyositis. Clin Exp Rheumatol. 1991 Nov-Dec;9(6):658-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1764849?tool=bestpractice.com O metotrexato oral de baixa dose é útil para o envolvimento muscular e cutâneo.[118]Giannini M, Callen JP. Treatment of dermatomyositis with methotrexate and prednisone. Arch Dermatol. 1979 Oct;115(10):1251-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/507874?tool=bestpractice.com [121]Newman ED, Scott DW. The use of low-dose oral methotrexate in the treatment of polymyositis and dermatomyositis. J Clin Rheumatol. 1995 Apr;1(2):99-102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19077954?tool=bestpractice.com [122]Metzger AL, Bohan A, Goldberg LS, et al. Polymyositis and dermatomyositis: combined methotrexate and corticosteroid therapy. Ann Intern Med. 1974 Aug;81(2):182-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4843574?tool=bestpractice.com [119]Joffe MM, Love LA, Leff RL, et al. Drug therapy of the idiopathic inflammatory myopathies: predictors of response to prednisone, azathioprine, and methotrexate and a comparison of their efficacy. Am J Med. 1993 Apr;94(4):379-87. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8386437?tool=bestpractice.com Geralmente, ele é preferível à azatioprina, pois considera-se que ele possui um benefício mais rápido.[116]Amato AA, Griggs RC. Treatment of idiopathic inflammatory myopathies. Curr Opin Neurol. 2003 Oct;16(5):569-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14501840?tool=bestpractice.com
A azatioprina é a próxima terapia de escolha. Relatos da eficácia da azatioprina referem-se principalmente à doença muscular, mas a melhora variável na doença cutânea foi relatada.[155]Villalba L, Adams EM. Update on therapy for refractory dermatomyositis and polymyositis. Curr Opin Rheumatol. 1996 Nov;8(6):544-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9018458?tool=bestpractice.com Ela pode ser tão eficaz e bem tolerada quanto o metotrexato, mas parece levar mais tempo para fazer efeito (≥6 meses).[123]Mastaglia FL, Garlepp MJ, Phillips BA, et al. Inflammatory myopathies: clinical, diagnostic and therapeutic aspects. Muscle Nerve. 2003 Apr;27(4):407-25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12661042?tool=bestpractice.com
Cada tratamento pode ser usado isoladamente ou em combinação com corticosteroides. Pacientes que não respondem ou apresentam resposta mínima à corticoterapia podem continuar a tomar corticosteroides, enquanto esses medicamentos são adicionados.
Opções primárias
metotrexato: 7.5 mg por via oral uma vez por semana no mesmo dia da semana inicialmente; aumentar em incrementos de 2.5 mg/semana de acordo com a resposta; máximo 25 mg/semana
Opções secundárias
azatioprina: 50 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente; aumentar a cada 1-2 semanas de acordo com a resposta; máximo de 2.5 mg/kg/dia
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
corticoterapia tópica, antipruriginosos tópicos, antimaláricos ou agentes anti-inflamatórios (talidomida e dapsona)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos casos em que as manifestações cutâneas não respondem à terapia para miosite, tratamentos alternativos devem ser adicionados em vez de adicionar ou aumentar a dose de corticosteroide.
Os corticosteroides tópicos são indicados se ainda não estiver em tratamento com corticosteroides para miosite. Eles ajudam a controlar eritema e prurido, embora raramente forneçam alívio adequado quando usados de maneira isolada.[143]Kovacs SO, Kovacs SC. Dermatomyositis. J Am Acad Dermatol. 1998 Dec;39(6):899-920; quiz 921-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9843002?tool=bestpractice.com [144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
Os tratamentos tópicos com antipruriginosos podem ser utilizados como uma alternativa para os corticosteroides tópicos. Eles incluem hidratantes, emolientes, fórmulas tópicas antipruriginosas simples (com mentol, fenol ou cânfora) e anti-histamínicos tópicos.[144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
Em manifestações cutâneas que não respondem aos tratamentos tópicos, os antimaláricos podem ser usados. Foi mostrado que a hidroxicloroquina melhora as lesões cutâneas e o prurido do couro cabeludo sem nenhum efeito sobre a miosite.[145]Woo TY, Callen JP, Voorhees JJ, et al. Cutaneous lesions of dermatomyositis are improved by hydroxychloroquine. J Am Acad Dermatol. 1984 Apr;10(4):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6715608?tool=bestpractice.com [146]James WD, Dawson N, Rodman OG. The treatment of dermatomyositis with hydroxychloroquine. J Rheumatol. 1985 Dec;12(6):1214-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4093940?tool=bestpractice.com [147]Cox NH. Amyopathic dermatomyositis, photosensitivity, and hydroxychloroquine. Br J Dermatol. 1995 Jun;132(6):1016-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7662554?tool=bestpractice.com Apesar de a cloroquina também ser benéfica, o risco de retinopatia é mais elevado do que com a hidroxicloroquina, por isso a hidroxicloroquina é o antimalárico de escolha.[148]Van Beek MJ, Piette WW. Antimalarials. Dermatol Clin. 2001 Jan;19(1):147-60, ix. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11155579?tool=bestpractice.com
O tacrolimo tópico é indicado como adjuvante quando existe uma resposta inadequada aos tratamentos de primeira linha. Há relatos anedóticos na literatura de melhora no prurido, componentes eczematosos e poiquilodermia.[150]Ueda M, Makinodan R, Matsumura M, et al. Successful treatment of amyopathic dermatomyositis with topical tacrolimus. Br J Dermatol. 2003 Mar;148(3):595-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12653761?tool=bestpractice.com [151]Hollar CB, Jorizzo JL. Topical tacrolimus 0.1% ointment for refractory skin disease in dermatomyositis: a pilot study. J Dermatolog Treat. 2004 Jan;15(1):35-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14754648?tool=bestpractice.com No entanto, ensaios clínicos randomizados são necessários. A absorção sistêmica mínima do medicamento dá um perfil de segurança favorável.[152]Soter NA, Fleishcer AB Jr, Webster GF, et al. Tacrolimus ointment for the treatment of atopic dermatitis in adult patients: part II, safety. J Am Acad Dermatol. 2001 Jan;44(1 Suppl):S39-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11145794?tool=bestpractice.com
Existem evidências anedóticas que dão suporte ao uso de talidomida e dapsona na dermatomiosite cutânea resistente.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com [162]Konohana A, Kawashima J. Successful treatment of dermatomyositis with dapsone. Clin Exp Dermatol. 1994 Jul;19(4):367. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7955489?tool=bestpractice.com [163]Cohen JB. Cutaneous involvement of dermatomyositis can respond to dapsone therapy. Int J Dermatol. 2002 Mar;41(3):182-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12010348?tool=bestpractice.com
Opções primárias
valerato de betametasona tópico: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona tópica: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
clobetasol tópico: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
vaselina tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
ureia tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina tópica: (5%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário
ou
hidroxizina: 25 mg por via oral até quatro vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina: 10-50 mg por via oral uma vez ao dia à noite quando necessário
ou
cetirizina: 10 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário, ou 5 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
ou
desloratadina: 5 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário
Opções secundárias
hidroxicloroquina: 200-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
fosfato de cloroquina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia
ou
tacrolimo tópico: (0.1%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
Opções terciárias
talidomida: 100-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
dapsona: 25-150 mg por via oral duas vezes ao dia
outros imunossupressores
Indicado em casos de miosite refratária aos corticosteroides e agentes de segunda linha.
Cada tratamento pode ser usado isoladamente ou em combinação com corticosteroides ou com outros agentes imunossupressores. Pacientes que não respondem ou que mostram resposta mínima à corticoterapia podem continuar a tomar corticosteroides, enquanto esses medicamentos são adicionados.
Opções primárias
ciclosporina: 2.5-4 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas; aumentar gradualmente de acordo com a resposta; máximo 5 mg/kg/dia
Mais ciclosporinaA biodisponibilidade pode ser diferente para cada marca
ou
tacrolimo: 0.1 a 0.2 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas
ou
micofenolato de mofetila: 1 a 1.5 g por via oral duas vezes ao dia
ou
ciclofosfamida: 1-2 mg/kg/dia por via oral por 6-12 meses, ou 500-1000 mg/metro quadrado de área de superfície corporal por via intravenosa uma vez ao mês por 6-12 meses
ou
clorambucila: consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
IGIV
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Vários estudos pequenos e relatos de casos têm demonstrado o benefício da imunoglobulina intravenosa (IGIV) adjuvante na doença cutânea e muscular resistente.[134]Dalakas MC, Illa I, Dambrosia JM, et al. A controlled trial of high-dose intravenous immune globulin infusions as treatment for dermatomyositis. N Engl J Med. 1993 Dec 30;329(27):1993-2000. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199312303292704#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8247075?tool=bestpractice.com [135]Dalakas MC. The role of high-dose immune globulin intravenous in the treatment of dermatomyositis. Int Immunopharmacol. 2006 Apr;6(4):550-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16504918?tool=bestpractice.com [136]Sadayama T, Miyagawa S, Shirai T. Low-dose intravenous immunoglobulin therapy for intractable dermatomyositis skin lesions. J Dermatol. 1999 Jul;26(7):457-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10458087?tool=bestpractice.com [137]Peake MF, Perkins P, Elston DM, et al. Cutaneous ulcers of refractory adult dermatomyositis responsive to intravenous immunoglobulin. Cutis. 1998 Aug;62(2):89-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9714905?tool=bestpractice.com [138]Danieli MG, Malcangi G, Palmieri C, et al. Cyclosporin A and intravenous immunoglobulin treatment in polymyositis/dermatomyositis. Ann Rheum Dis. 2002 Jan;61(1):37-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1753869/pdf/v061p00037.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11779756?tool=bestpractice.com
Embora a IGIV seja bem tolerada, tem havido relatos de insuficiência renal aguda, erupções cutâneas, meningite asséptica e acidente vascular cerebral (AVC) associado ao tratamento. Os principais fatores que limitam o uso, no entanto, são o custo elevado e a disponibilidade limitada.[142]Department of Health. Clinical guidelines for immunoglobulin use, 2nd ed. update. August 2011 [internet publication]. http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/documents/digitalasset/dh_131107.pdf
Opções primárias
imunoglobulina humana normal: 2 g/kg por via intravenosa por mês administrados em doses fracionadas ao longo de 5 dias
corticoterapia tópica, antipruriginosos tópicos, antimaláricos ou agentes anti-inflamatórios (talidomida e dapsona)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Nos casos em que as manifestações cutâneas não respondem à terapia para miosite, tratamentos alternativos devem ser adicionados em vez de adicionar ou aumentar a dose de corticosteroide.
Os corticosteroides tópicos são indicados se ainda não estiver em tratamento com corticosteroides sistêmicos para miosite. Eles ajudam a controlar eritema e prurido, embora raramente forneçam alívio adequado quando usados de maneira isolada.[143]Kovacs SO, Kovacs SC. Dermatomyositis. J Am Acad Dermatol. 1998 Dec;39(6):899-920; quiz 921-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9843002?tool=bestpractice.com [144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
Os tratamentos tópicos com antipruriginosos podem ser utilizados como uma alternativa para os corticosteroides tópicos. Eles incluem hidratantes, emolientes, fórmulas tópicas antipruriginosas simples (com mentol, fenol ou cânfora) e anti-histamínicos tópicos.[144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
Em manifestações cutâneas que não respondem aos tratamentos tópicos, os antimaláricos podem ser usados. Foi mostrado que a hidroxicloroquina melhora as lesões cutâneas e o prurido do couro cabeludo sem nenhum efeito sobre a miosite.[145]Woo TY, Callen JP, Voorhees JJ, et al. Cutaneous lesions of dermatomyositis are improved by hydroxychloroquine. J Am Acad Dermatol. 1984 Apr;10(4):592-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6715608?tool=bestpractice.com [146]James WD, Dawson N, Rodman OG. The treatment of dermatomyositis with hydroxychloroquine. J Rheumatol. 1985 Dec;12(6):1214-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4093940?tool=bestpractice.com [147]Cox NH. Amyopathic dermatomyositis, photosensitivity, and hydroxychloroquine. Br J Dermatol. 1995 Jun;132(6):1016-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7662554?tool=bestpractice.com Apesar de a cloroquina também ser benéfica, o risco de retinopatia é mais elevado do que com a hidroxicloroquina, por isso a hidroxicloroquina é o antimalárico de escolha.[148]Van Beek MJ, Piette WW. Antimalarials. Dermatol Clin. 2001 Jan;19(1):147-60, ix. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11155579?tool=bestpractice.com
Existem evidências anedóticas que dão suporte ao uso de talidomida e dapsona na dermatomiosite cutânea resistente.[162]Konohana A, Kawashima J. Successful treatment of dermatomyositis with dapsone. Clin Exp Dermatol. 1994 Jul;19(4):367. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7955489?tool=bestpractice.com [163]Cohen JB. Cutaneous involvement of dermatomyositis can respond to dapsone therapy. Int J Dermatol. 2002 Mar;41(3):182-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12010348?tool=bestpractice.com
Opções primárias
valerato de betametasona tópico: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona tópica: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
clobetasol tópico: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
vaselina tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
ureia tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina tópica: (5%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário
ou
hidroxizina: 25 mg por via oral até quatro vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina: 10-50 mg por via oral uma vez ao dia à noite quando necessário
ou
cetirizina: 10 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário, ou 5 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
ou
desloratadina: 5 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário
Opções secundárias
hidroxicloroquina: 200-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
fosfato de cloroquina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia
Opções terciárias
talidomida: 100-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
dapsona: 25-150 mg por via oral duas vezes ao dia
tratamento de malignidade
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Quando há uma neoplasia presente, o seu tratamento é essencial para que o distúrbio seja controlado.
A melhora ou remissão completa da dermatomiosite foi relatada em alguns casos, após o tratamento bem-sucedido da neoplasia subjacente.[167]Andras C, Ponyi A, Constantin T, et al. Dermatomyositis and polymyositis associated with malignancy: a 21-year retrospective study. J Rheumatol. 2008 Mar;35(3):438-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18203322?tool=bestpractice.com
doença cutânea apenas
corticosteroides tópicos
Indicados para o controle do eritema e prurido, embora raramente forneçam alívio adequado quando utilizados isoladamente.[143]Kovacs SO, Kovacs SC. Dermatomyositis. J Am Acad Dermatol. 1998 Dec;39(6):899-920; quiz 921-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9843002?tool=bestpractice.com
As preparações de espuma contendo corticosteroides podem ser usadas para doenças do couro cabeludo.
Lesões refratárias ou hiperceratóticas podem se beneficiar com um envoltório de plástico oclusivo aplicado por várias horas sobre o corticosteroide tópico. A atrofia cutânea pode ocorrer com o uso prolongado.
O uso no rosto ou nas áreas intertriginosas deve ser evitado.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com [144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
A supressão adrenal pode ocorrer com o uso prolongado de corticosteroides tópicos de alta potência.
Opções primárias
valerato de betametasona tópico: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
hidrocortisona tópica: (0.1%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
ou
clobetasol tópico: (0.05%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) uma ou duas vezes ao dia
antipruriginosos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antipruriginosos tópicos, cremes hidratantes, emolientes e fórmulas tópicas simples contendo mentol, fenol ou cânfora podem proporcionar um certo alívio. Além disso, os anti-histamínicos tópicos, como a doxepina, podem ser úteis.[144]Sontheimer RD. The management of dermatomyositis: current treatment options. Expert Opin Pharmacother. 2004 May;5(5):1083-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15155110?tool=bestpractice.com
Em pacientes com prurido resistente aos tratamentos tópicos, os anti-histamínicos orais podem ser benéficos. O prurido é frequentemente um sintoma noturno proeminente e os pacientes podem se beneficiar com o uso de anti-histamínicos sedativos ao deitar. Uma vez que o torpor é um efeito adverso comum dos anti-histamínicos sistêmicos, as preparações não sedativas podem ser melhor toleradas se necessário durante o dia. As bebidas alcoólicas concomitantes devem ser evitadas, pois aumentam o efeito sedativo.
Opções primárias
vaselina tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
ou
ureia tópica: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
Opções secundárias
doxepina tópica: (5%) aplicar com moderação na(s) área(s) afetada(s) três a quatro vezes ao dia quando necessário
Opções terciárias
hidroxizina: 25 mg por via oral até quatro vezes ao dia quando necessário
ou
doxepina: 10-50 mg por via oral uma vez ao dia à noite quando necessário
ou
cetirizina: 10 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário, ou 5 mg por via oral duas vezes ao dia quando necessário
ou
desloratadina: 5 mg por via oral uma vez ao dia quando necessário
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
antimaláricos
Indicados em casos refratários aos tratamentos tópicos de primeira linha. A hidroxicloroquina é preferível à cloroquina em virtude do menor risco de toxicidade retiniana.[148]Van Beek MJ, Piette WW. Antimalarials. Dermatol Clin. 2001 Jan;19(1):147-60, ix. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11155579?tool=bestpractice.com As diretrizes de monitoramento da retina devem ser seguidas.[168]Marmor MF, Carr RE, Easterbrook M, et al. Recommendations on screening for chloroquine and hydroxychloroquine retinopathy: a report by the American Academy of Opthamology. Ophthalmology. 2002 Jul;109(7):1377-82. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12093666?tool=bestpractice.com [169]Marmor MF. New American Academy of Ophthalmology recommendations on screening for hydroxychloroquine retinopathy. Arthritis Rheum. 2003 Jun;48(6):1764. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/art.10980/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12794848?tool=bestpractice.com A dose inicial não deve exceder 6.5 mg/kg/dia.
Uma vez que a resposta clínica seja alcançada, a dose deve ser reduzida para a dose de manutenção mais baixa possível.
Alguns pacientes que não respondem à monoterapia com antimaláricos podem responder à adição de quinacrina.[149]Ang GC, Werth VP. Combination antimalarials in the treatment of cutaneous dermatomyositis. Arch Dermatol. 2005 Jul;141(7):855-9. http://archderm.ama-assn.org/cgi/content/full/141/7/855 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16027300?tool=bestpractice.com No entanto, a quinacrina não está disponível em muitos países.
Houve, no entanto, relatos de exacerbação cutânea no tratamento.[170]Bloom BJ, Tucker LB, Klein-Gitelman M, et al. Worsening of the rash of juvenile dermatomyositis with hydroxychloroquine therapy. J Rheumatol. 1994 Nov;21(11):2171-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7726968?tool=bestpractice.com [171]Pelle MT, Callen JP. Adverse cutaneous reactions to hydroxychloroquine are more common in patients with dermatomyositis than in patients with cutaneous lupus erythematosus. Arch Dermatol. 2002 Sep;138(9):1231-3; discussion 1233. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12224986?tool=bestpractice.com A miopatia é um efeito adverso raro, embora a biópsia muscular possa diferenciá-la da miosite relacionada com a dermatomiosite.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
O tacrolimo tópico é indicado como adjuvante ao tratamento de segunda linha quando há uma resposta inadequada aos tratamentos de primeira linha. Há relatos anedóticos na literatura de melhora no prurido, componentes eczematosos e poiquilodermia.[150]Ueda M, Makinodan R, Matsumura M, et al. Successful treatment of amyopathic dermatomyositis with topical tacrolimus. Br J Dermatol. 2003 Mar;148(3):595-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12653761?tool=bestpractice.com [151]Hollar CB, Jorizzo JL. Topical tacrolimus 0.1% ointment for refractory skin disease in dermatomyositis: a pilot study. J Dermatolog Treat. 2004 Jan;15(1):35-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14754648?tool=bestpractice.com No entanto, ensaios clínicos randomizados são necessários. A absorção sistêmica mínima do medicamento dá um perfil de segurança favorável.[152]Soter NA, Fleishcer AB Jr, Webster GF, et al. Tacrolimus ointment for the treatment of atopic dermatitis in adult patients: part II, safety. J Am Acad Dermatol. 2001 Jan;44(1 Suppl):S39-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11145794?tool=bestpractice.com
Opções primárias
hidroxicloroquina: 200-400 mg por via oral uma vez ao dia
Opções secundárias
fosfato de cloroquina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia
tacrolimo tópico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tacrolimo tópico é indicado como adjuvante ao tratamento de segunda linha quando há uma resposta inadequada aos tratamentos de primeira linha. Há relatos anedóticos na literatura de melhora no prurido, componentes eczematosos e poiquilodermia.[150]Ueda M, Makinodan R, Matsumura M, et al. Successful treatment of amyopathic dermatomyositis with topical tacrolimus. Br J Dermatol. 2003 Mar;148(3):595-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12653761?tool=bestpractice.com [151]Hollar CB, Jorizzo JL. Topical tacrolimus 0.1% ointment for refractory skin disease in dermatomyositis: a pilot study. J Dermatolog Treat. 2004 Jan;15(1):35-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14754648?tool=bestpractice.com No entanto, ensaios clínicos randomizados são necessários. A absorção sistêmica mínima do medicamento dá um perfil de segurança favorável.[152]Soter NA, Fleishcer AB Jr, Webster GF, et al. Tacrolimus ointment for the treatment of atopic dermatitis in adult patients: part II, safety. J Am Acad Dermatol. 2001 Jan;44(1 Suppl):S39-46. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11145794?tool=bestpractice.com
Opções primárias
tacrolimo tópico: (0.1%) aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia quando necessário
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
imunossupressores
Indicados em pacientes que não respondem aos tratamentos tópicos e antimaláricos.
O metotrexato pode ser usado em combinação com esses tratamentos e foi demonstrado que ele é eficaz para a doença muscular e cutânea na dermatomiosite.[118]Giannini M, Callen JP. Treatment of dermatomyositis with methotrexate and prednisone. Arch Dermatol. 1979 Oct;115(10):1251-2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/507874?tool=bestpractice.com [121]Newman ED, Scott DW. The use of low-dose oral methotrexate in the treatment of polymyositis and dermatomyositis. J Clin Rheumatol. 1995 Apr;1(2):99-102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19077954?tool=bestpractice.com [122]Metzger AL, Bohan A, Goldberg LS, et al. Polymyositis and dermatomyositis: combined methotrexate and corticosteroid therapy. Ann Intern Med. 1974 Aug;81(2):182-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4843574?tool=bestpractice.com [119]Joffe MM, Love LA, Leff RL, et al. Drug therapy of the idiopathic inflammatory myopathies: predictors of response to prednisone, azathioprine, and methotrexate and a comparison of their efficacy. Am J Med. 1993 Apr;94(4):379-87. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8386437?tool=bestpractice.com [153]Kasteler JS, Callen JP. Low-dose methotrexate administered weekly is an effective corticosteroid-sparing agent for the treatment of the cutaneous manifestations of dermatomyositis. J Am Acad Dermatol. 1997 Jan;36(1):67-71. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8996263?tool=bestpractice.com O início da ação é lento e podem se passar 12 semanas antes que a resposta seja observada. A titulação da dose individual é necessária para atingir a resposta máxima.
A ulceração oral e as náuseas podem ocorrer e devem ser tratadas sintomaticamente ou com a redução da dose. A toxicidade hepática e da medula são efeitos adversos potencialmente graves e o monitoramento regular é indicado.[154]American College of Rheumatology Ad Hoc Committee on Clinical Guidelines. Guidelines for monitoring drug therapy in rheumatoid arthritis. Arthritis Rheum. 1996 May;39(5):723-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8639168?tool=bestpractice.com O consumo excessivo de bebidas alcoólicas deve ser evitado. A pneumonite por metotrexato é uma complicação potencialmente fatal que pode ser difícil de detectar em pacientes com doença pulmonar intersticial.
Para pacientes com doença cutânea resistente ao metotrexato, há vários relatos de casos de resposta a outros tratamentos imunossupressores.[155]Villalba L, Adams EM. Update on therapy for refractory dermatomyositis and polymyositis. Curr Opin Rheumatol. 1996 Nov;8(6):544-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9018458?tool=bestpractice.com [129]Edge JC, Outland JD, Dempsey JR, et al. Mycophenolate mofetil as an effective corticosteroid-sparing therapy for recalcitrant dermatomyositis. Arch Dermatol. 2006 Jan;142(1):65-9. http://archderm.ama-assn.org/cgi/content/full/142/1/65 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16415388?tool=bestpractice.com [128]Gelber AC, Nousari HC, Wigley FM. Mycophenolate mofetil in the treatment of severe skin manifestations of dermatomyositis: a series of 4 cases. J Rheumatol. 2000 Jun;27(6):1542-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10852287?tool=bestpractice.com [158]Vencovsky J, Jarosova K, Machacek S, et al. Cyclosporine A versus methotrexate in the treatment of polymyositis and dermatomyositis. Scand J Rheumatol. 2000;29(2):95-102. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10777122?tool=bestpractice.com [159]Danko K, Szegedi G. Cyclosporin A treatment of dermatomyositis. Arthritis Rheum. 1991 Jul;34(7):933-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2059242?tool=bestpractice.com [160]Pugh MT, Collins NA, Rai A, et al. A case of adult dermatomyositis treated with cyclosporin A. Br J Rheumatol. 1992 Dec;31(12):855. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1458294?tool=bestpractice.com [124]Qushmaq KA, Chalmers A, Esdaile JM. Cyclosporin A in the treatment of refractory adult polymyositis/dermatomyositis: population based experience in 6 patients and literature review. J Rheumatol. 2000 Dec;27(12):2855-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11128676?tool=bestpractice.com [161]Maeda K, Kimura R, Komuta K, et al. Cyclosporine treatment for polymyositis/dermatomyositis: is it possible to rescue the deteriorating cases with interstitial pneumonitis? Scand J Rheumatol. 1997;26(1):24-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9057798?tool=bestpractice.com
O micofenolato parece ser bem tolerado.[157]Baudard M, Vincent A, Moreau P et al. Mycophenolate mofetil for the treatment of acute and chronic GVHD is effective and well tolerated but induces a high risk of infectious complications: a series of 21 BM or PBSC transplant patients. Bone Marrow Transplant. 2002 Sep;30(5):287-95. http://www.nature.com/bmt/journal/v30/n5/full/1703633a.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12209350?tool=bestpractice.com
Relatos da eficácia da azatioprina referem-se principalmente à doença muscular, mas a melhora variável na doença cutânea foi relatada.[155]Villalba L, Adams EM. Update on therapy for refractory dermatomyositis and polymyositis. Curr Opin Rheumatol. 1996 Nov;8(6):544-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9018458?tool=bestpractice.com A tolerabilidade à azatioprina pode limitar a sua utilidade, pois sintomas de abstinência com a supressão do medicamento são comuns.[156]Kissel JT, Levy RJ, Mendell JR, et al. Azathioprine toxicity in neuromuscular disease. Neurology. 1986 Jan;36(1):35-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3941781?tool=bestpractice.com
A ciclosporina pode ter um benefício específico no subgrupo de pacientes com doença pulmonar intersticial, mas apenas no estádio inflamatório inicial da doença.[161]Maeda K, Kimura R, Komuta K, et al. Cyclosporine treatment for polymyositis/dermatomyositis: is it possible to rescue the deteriorating cases with interstitial pneumonitis? Scand J Rheumatol. 1997;26(1):24-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9057798?tool=bestpractice.com Os pacientes devem ser orientados sobre o aumento da susceptibilidade à infecção.
Opções primárias
metotrexato: 7.5 mg por via oral uma vez por semana no mesmo dia da semana inicialmente; aumentar em incrementos de 2.5 mg/semana de acordo com a resposta; máximo 25 mg/semana
Opções secundárias
micofenolato de mofetila: 1-2 g por via oral uma vez ao dia
Opções terciárias
azatioprina: 2-3 mg/kg por via oral uma vez ao dia
ou
ciclosporina: 2.5 a 5 mg/kg por via oral uma vez ao dia
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
talidomida, dapsona ou imunoglobulina intravenosa (IGIV)
Existem evidências anedóticas que dão suporte ao uso de talidomida e dapsona na dermatomiosite cutânea resistente.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com [162]Konohana A, Kawashima J. Successful treatment of dermatomyositis with dapsone. Clin Exp Dermatol. 1994 Jul;19(4):367. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7955489?tool=bestpractice.com [163]Cohen JB. Cutaneous involvement of dermatomyositis can respond to dapsone therapy. Int J Dermatol. 2002 Mar;41(3):182-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12010348?tool=bestpractice.com Os mecanismos pelos quais esses medicamentos exercem seus efeitos não são completamente compreendidos.
A teratogenicidade é o principal efeito adverso associado à utilização de talidomida e o aconselhamento ao paciente e as instruções sobre a prevenção da gestação são obrigatórios.[164]Zeldis JB, Williams BA, Thomas SD, et al. S.T.E.P.S.: a comprehensive program for controlling and monitoring access to thalidomide. Clin Ther. 1999 Feb;21(2):319-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10211535?tool=bestpractice.com A neuropatia periférica é um efeito adverso grave potencial do tratamento com talidomida e deve ser ativamente procurada com a avaliação neurofisiológica seriada.[165]Hess CW, Hunziker T, Kupfer A, et al. Thalidomide-induced peripheral neuropathy: a prospective clinical, neurophysiological and pharmacogenetic evaluation. J Neurol. 1986 Apr;233(2):83-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3009724?tool=bestpractice.com
A dapsona é geralmente bem tolerada em doses baixas, mas a toxicidade hematológica, o distúrbio gastrointestinal e a urticária podem limitar seu uso. A coprescrição da cimetidina pode reduzir o risco de complicações hematológicas.[172]Rhodes LE, Tingle MD, Park BK, et al. Cimetidine improves the therapeutic/toxic ratio of dapsone in patients on chronic dapsone therapy. Br J Dermatol. 1995 Feb;132(2):257-62. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7888363?tool=bestpractice.com
Vários estudos pequenos e relatos de casos têm demonstrado o benefício da imunoglobulina intravenosa (IGIV) adjuvante na doença cutânea e muscular resistente.[134]Dalakas MC, Illa I, Dambrosia JM, et al. A controlled trial of high-dose intravenous immune globulin infusions as treatment for dermatomyositis. N Engl J Med. 1993 Dec 30;329(27):1993-2000. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJM199312303292704#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8247075?tool=bestpractice.com [135]Dalakas MC. The role of high-dose immune globulin intravenous in the treatment of dermatomyositis. Int Immunopharmacol. 2006 Apr;6(4):550-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16504918?tool=bestpractice.com [136]Sadayama T, Miyagawa S, Shirai T. Low-dose intravenous immunoglobulin therapy for intractable dermatomyositis skin lesions. J Dermatol. 1999 Jul;26(7):457-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10458087?tool=bestpractice.com [137]Peake MF, Perkins P, Elston DM, et al. Cutaneous ulcers of refractory adult dermatomyositis responsive to intravenous immunoglobulin. Cutis. 1998 Aug;62(2):89-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9714905?tool=bestpractice.com
Embora a IGIV seja bem tolerada, tem havido relatos de insuficiência renal aguda, erupções cutâneas, meningite asséptica e acidente vascular cerebral (AVC) associado ao tratamento. Os principais fatores que limitam o uso, no entanto, são o custo elevado e a disponibilidade limitada.[142]Department of Health. Clinical guidelines for immunoglobulin use, 2nd ed. update. August 2011 [internet publication]. http://www.dh.gov.uk/prod_consum_dh/groups/dh_digitalassets/documents/digitalasset/dh_131107.pdf
Opções primárias
talidomida: 100-400 mg por via oral uma vez ao dia
ou
dapsona: 25-150 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
imunoglobulina humana normal: 2 g/kg por via intravenosa por mês administrados em doses fracionadas ao longo de 5 dias
fotoproteção
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes devem usar, durante todo o ano, filtros solares tópicos de alta proteção fornecendo proteção contra ultravioleta A e ultravioleta B. Os pacientes devem ser instruídos a evitar o sol.[61]Quain RD, Werth VP. Management of cutaneous dermatomyositis: current therapeutic options. Am J Clin Dermatol. 2006;7(6):341-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17173468?tool=bestpractice.com
tratamento de malignidade
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Quando há uma neoplasia presente, o seu tratamento é essencial para que o distúrbio seja controlado.
A melhora ou remissão completa da dermatomiosite foi relatada em alguns casos, após o tratamento bem-sucedido da neoplasia subjacente.[167]Andras C, Ponyi A, Constantin T, et al. Dermatomyositis and polymyositis associated with malignancy: a 21-year retrospective study. J Rheumatol. 2008 Mar;35(3):438-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18203322?tool=bestpractice.com
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal