Epidemiologia

A prevalência da síndrome de Ehlers-Danlos é estimada entre 1 e 5000 e 1 em 100,000, dependendo do subtipo da síndrome de Ehlers-Danlos, mas essa prevalência provavelmente é subestimada. A prevalência exata de vários subtipos da síndrome de Ehlers-Danlos é desconhecida.[6]

A síndrome de Ehlers-Danlos do tipo hipermóvel (antigamente conhecida como síndrome de Ehlers-Danlos III ou do tipo hipermobilidade) é, sem dúvida, o subtipo mais comum, embora a hipermobilidade articular em geral seja um achado comum na população normal, com prevalência de até 30% (mais alta entre adolescentes e adultos jovens, mulheres e grupos étnicos asiáticos e africanos).[7][8]

Um estudo de coorte realizado no País de Gales relatou uma prevalência pontual de distúrbio do espectro de hipermobilidade ou síndrome de Ehlers-Danlos do tipo hipermóvel de 0.2%.[9] Um estudo em pacientes no Chile com distúrbios hereditários do tecido conjuntivo revelou que 92% apresentaram síndrome de hipermobilidade articular (síndrome de Ehlers-Danlos do tipo hipermóvel), enquanto 7% apresentaram síndrome de Ehlers-Danlos vascular (previamente conhecida como síndrome de Ehlers-Danlos IV ou do tipo vascular).[10] A hipermobilidade foi relatada em mais de 50% das pacientes do sexo feminino que frequentam alguns serviços de fisioterapia.[11]

A síndrome de Ehlers-Danlos clássica (antigamente chamada de síndrome de Ehlers-Danlos do tipo clássico ou I/II) é a segundo subtipo mais comum, sendo rara a ocorrência de síndrome de Ehlers-Danlos vascular e outros subtipos.

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