Novos tratamentos

Vacinas contra CMV

Várias vacinas candidatas, inclusive vacinas de vírus vivo atenuado, vetores virais quiméricos/recombinantes, subunidades recombinantes ou baseadas em genes, estão em desenvolvimento pré-clínico e clínico em fase inicial.[51] Estudos de fase II relataram redução na infecção por citomegalovírus (CMV) em gestantes e receptores de transplante que receberam a vacina de glicoproteína B do CMV contendo o adjuvante MF59; uma vacina bivalente de DNA reduziu a ocorrência e a recorrência da viremia por CMV em receptores de transplante alogênico de células-tronco hematopoéticas soropositivos para CMV.[63][64][65]​​ No entanto, em um ensaio clínico de fase II com receptores de transplante de rim soronegativos para CMV, que receberam o rim de um doador soropositivo para CMV, a vacina de ácido desoxirribonucleico (DNA) bivalente não preveniu episódios de viremia por CMV, sendo necessária a administração de antivirais, comparada ao placebo.[66] Em um estudo de fase I, ficou comprovado que uma vacina quimérica reduziu a viremia por CMV em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas.[67]​ Além disso, a vacina V160 (uma vacina para CMV experimental de replicação defeituosa) provocou fortes respostas imunes em mulheres soronegativas para CMV em idade fértil expostas a crianças pequenas, demonstrando ser promissora na prevenção eficaz ao CMV. Apesar de não reduzir as infecções significativamente, isso sugere potencial para reduzir a transmissão do CMV em grupos de alto risco.[68]

Terapias adotivas de células T

O papel crítico da imunidade adaptativa no controle da infecção por citomegalovírus (CMV) levou a ensaios clínicos de infusões de células T CD8+ específicas para CMV em pacientes com doenças por CMV refratárias e resistentes.[69]

Monitoramento imunológico

Monitoramento de CD4+ específico para CMV e respostas de células T para CD8+ podem ser uma forma promissora de refinar as estratégias de prevenção e tratamento.[70][71]​ Por exemplo, os pacientes com fortes respostas imunes mediadas por células poderiam descontinuar com segurança os antivirais em uma fase mais precoce. Estudos intervencionistas estão em andamento. 

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