Complicações
O efeito colateral mais comum da terapia com ganciclovir ou valganciclovir intravenoso é a supressão da medula óssea, mais comumente com leucopenia e trombocitopenia.[75] A redução da dosagem de ganciclovir foi usada para administrar essa complicação, embora isso possa causar resistência do vírus. O uso de fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) foi sugerido como um tratamento potencial.[76]
Os distúrbios eletrolíticos, particularmente de cálcio, magnésio e fósforo, são comuns durante o tratamento com foscarnete.[2] Recomendam-se o monitoramento de rotina desses distúrbios e a suplementação dos eletrólitos deficitários.
Quando o sistema imunológico se recupera, como resultado da terapia antirretroviral no tratamento da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), pode haver um agravamento paradoxal da inflamação ocular induzida por citomegalovírus.[53] Isso foi tratado por alguns especialistas com corticosteroides.[2]
A invasão do citomegalovírus (CMV) na retina causa dano permanente, de modo que mesmo se a infecção viral for controlada, a destruição da retina não será reversível. Desta forma, o diagnóstico precoce da retinite por CMV é o principal fator para impedir a cegueira permanente.[37]
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