Leishmaniose

Durante o tratamento

• Compostos de antimônio pentavalente: avaliação clínica diária; eletrocardiograma (ECG) semanal ou a cada 2 a 3 dias se houver aumento do risco de cardiotoxicidade; hemograma completo, testes da função hepática (TFHs), testes de função renal, potássio sanguíneo e exame de amilase/lipase semanalmente ou mediante pedido.

• Formulações de anfotericina B: hemograma completo, testes da função renal e eletrólitos sanguíneos testados uma ou duas vezes por semana.

• Miltefosina e paromomicina: testes da função renal e TFHs realizados semanalmente. Com o uso de miltefosina, monitore as plaquetas e, em pacientes do sexo feminino, verifique se o teste de gravidez é negativo e se é usado algum método de contracepção eficaz do início do tratamento até 5 meses após o término do mesmo.

• Pentamidina: ECG, hemograma completo, TFHs, testes da função renal, eletrólitos sanguíneos, glicemia de jejum e urinálise antes de cada dose.

Após o tratamento

• Avaliação de acompanhamento (avaliação clínica; além disso, na leishmaniose visceral, verifique o hemograma completo e outros exames laboratoriais, conforme a necessidade) nos meses 0, 1, 3 e 6 após o tratamento.

• Realize avaliações adicionais de acompanhamento a cada 3 a 6 meses em pacientes imunossuprimidos.

• Realize testes parasitológicos (por exemplo, esfregaço, reação em cadeia da polimerase) apenas se houver suspeita de recidiva ou falta de resposta.

• Pentamidina: glicemia de jejum e urinálise em 3 semanas e 2 a 3 meses após o tratamento.