Rastreamento

Recomenda-se o rastreamento de aneurismas cerebrais assintomáticos, uma vez que a ruptura está associada a um prognóstico muito desfavorável e que o tratamento de aneurismas não rotos está associado a baixa morbidade e mortalidade.[8]

A angiografia por ressonância magnética (ARM) é considerada o primeiro exame adequado para o rastreamento de aneurisma cerebral, por ser não invasivo e seguro. A principal limitação é a incapacidade de detectar aneurismas com diâmetro <3 mm de maneira confiável.[36] A angiotomografia (ATG) acrescenta o pequeno risco associado à administração de um contraste não iônico em bolus, mas é particularmente útil na visualização da vasculatura cerebral na presença de clipes.

As diretrizes conjuntas da American Heart Association e da American Stroke Association recomendam o rastreamento de aneurismas cerebrais por angiotomografia ou angiografia por ressonância magnética em pessoas com dois ou mais membros da família afetados por aneurisma cerebral ou hemorragia subaracnoidea.[18] Uma revisão sistemática subsequente encontrou fortes argumentos a favor do rastreamento de pessoas com um ou mais parentes de primeiro grau afetados.[37]​ Para essas pessoas, uma história de hipertensão, o tabagismo e o sexo feminino são fatores de alto risco associados à ocorrência de aneurisma.[18]

O rastreamento também é indicado para pessoas com certas síndromes genéticas, como síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV, síndrome de Marfan, neurofibromatose do tipo 1 e doença renal policística autossômica dominante, principalmente se tiverem história familiar de aneurisma cerebral.[18] Também é sensato oferecer ATG ou ARM a pacientes com coarctação aórtica e nanismo microcefálico osteodisplásico primordial.[18]

Os pacientes com história prévia de aneurismas cerebrais também apresentam maior probabilidade de formação de novo aneurisma e devem ser rastreados em intervalos de 5 anos.[38]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal