Prognóstico

Os avanços no tratamento permitem um estilo de vida e uma expectativa de vida quase normais para a maioria dos pacientes com hemofilias A e B. A preservação da função articular pode ser alcançada, mesmo em pacientes com hemofilia A ou B grave, com o uso de profilaxia (definida como administração regular e contínua de um agente/agentes hemostáticos, com o objetivo de prevenir sangramentos em pessoas com hemofilia, permitindo que eles tenham uma vida ativa e alcancem uma qualidade de vida comparável à de indivíduos não hemofílicos).​[38]

Complicações da hemofilia, como artropatia articular crônica, continuam sendo uma ocorrência comum em países em desenvolvimento, principalmente naqueles que não estão recebendo infusões profiláticas de fator ou desenvolveram inibidores do fator VIII ou do fator IX. Vários estudos mostraram que a profilaxia com doses tão baixas quanto 5 a 10 UI/kg 2 a 3 vezes por semana reduziu substancialmente a taxa de sangramento (em comparação com a terapia sob demanda), com melhora da qualidade de vida permitindo melhor frequência escolar, emprego remunerado e participação da comunidade.[142][143][144][145][146] A profilaxia em baixas doses deve, portanto, ser defendida em pacientes nos países em desenvolvimento.

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