Epidemiologia
Dados de monitoramento sugerem uma incidência de hemofilia de 1 a cada 4334 nascidos vivos do sexo masculino nos EUA.[4] O número exato de indivíduos com hemofilia nos EUA é desconhecido; no entanto, com base em dados coletados entre 2012-2018, acredita-se que haja 33,000 homens nos EUA vivendo com o distúrbio.[4][5] No Reino Unido, a Haemophilia Society estima que cerca de 6000 indivíduos sejam portadores de hemofilia. The Haemophilia Society Opens in new window
A hemofilia congênita afeta todos os grupos étnicos e tem distribuição mundial.[6] Seu padrão de herança está ligado ao cromossomo X.[7] Portanto, essa afecção acomete quase exclusivamente meninos e/ou homens, embora muitas portadoras do sexo feminino (aproximadamente 30%) apresentem níveis de fator de coagulação na faixa de hemofilia em razão de lionização (inativação aleatória do cromossomo X normal) e possam apresentar sintomas de sangramento que requeiram controle adequado. São raros os casos de meninas e/ou mulheres com hemofilia grave por conta de lionização extrema, homozigosidade, mosaicismo ou síndrome de Turner. A hemofilia adquirida é rara; no Reino Unido, a incidência da hemofilia A adquirida é de 1.48 a cada milhão por ano.[8]
A hemofilia adquirida acomete cerca de 1 a 3 pessoas a cada milhão da população. Ambos os sexos são igualmente acometidos. Tal qual a forma hereditária convencional, a doença aparece em todos os grupos étnicos, com prevalência mundial.
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