Rastreamento
O principal motivo para o rastreamento reside no fato de que, embora a maioria das mulheres não inicie a discussão da disfunção sexual, elas consideram o médico uma pessoa legitimada a fazê-lo.[119] Disfunções não tratadas geralmente causam outras disfunções, não adesão terapêutica a medicamentos e possível disfunção do parceiro. Geralmente, o casal se adapta a uma menor interação sexual e o relacionamento pode ser afetado ou até terminar.
Recomenda-se a triagem de todas as pacientes ao realizar uma análise geral dos sistemas, como parte da história médica. Populações particularmente em risco incluem mulheres:
com transtornos do humor
com doença crônica (incluindo diabetes, insuficiência renal, hipertensão, doença neurológica e doença endócrina)
que receberam qualquer tipo de tratamento contra o câncer (diretrizes da American Society of Clinical Oncology recomendam o início de rotina da avaliação sexual)[67]
recebendo antidepressivos ou medicamentos anticonvulsivantes
que foram submetidas à cirurgia pélvica.
As orientações para profissionais da saúde recomendam o uso de uma declaração introdutória, como "muitas mulheres com sua condição/nesta fase da vida relatam problemas sexuais; você tem algum?" já que as mulheres têm maior probabilidade de identificar seu problema do que quando simplesmente perguntadas "você tem algum problema sexual?".[119]
O American College of Gynecology recomenda o rastreamento de todas as mulheres para a presença de história de abuso sexual e coersão reprodutiva e sexual, com particular atenção a mulheres que relatam dor pélvica, dismenorreia ou disfunção sexual.[110][120][121]
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