Monitoramento
Não há orientação específica para o monitoramento de melhoras na resposta sexual. Recomenda-se períodos de acompanhamento mais curtos no início do tratamento, para identificar e solucionar dificuldades na execução de recomendações (por exemplo, a paciente não compreendeu as instruções, ansiedade em fazer o "dever de casa" sobre sua sexualidade, dificuldade em tornar a vida sexual uma prioridade). As pacientes frequentemente acham a mudança mais difícil no início do tratamento, mas depois, à medida que a ansiedade diminui, há menos obstáculos à realização dos exercícios ensinados em estágios posteriores do tratamento.
Recomenda-se um acompanhamento frequente para qualquer terapia medicamentosa experimental (por exemplo, a cada 3 meses). A repetição das prescrições só deve ocorrer em consultas de acompanhamento agendadas.
Caso seja prescrita testosterona experimental, em associação com a triagem clínica e laboratorial inicial, as diretrizes recomendam realizar o acompanhamento a cada 6 meses, incluindo a medição dos níveis totais de testosterona e a avaliação clínica em busca de sinais de excesso de androgênios.[89][158] O médico deve perguntar sobre a presença de acne ou qualquer efeito de androgenização, e manter a paciente informada com dados atuais sobre os riscos e o uso nos países onde a testosterona é aprovada. Também devem ser verificados o hematócrito, os lipídios, o peso, a glicemia e as mamografias.
Os níveis séricos (usando métodos de espectrometria de massa) podem confirmar a falta de absorção sistêmica significativa de estradiol vaginal e de estrogênio e testosterona de desidroepiandrosterona vaginal.
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