Epidemiologia

O número de pessoas vivendo com demência no mundo quase triplicou de 20.2 milhões em 1990 para mais de 55 milhões em 2023, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e há quase 10 milhões de casos novos a cada ano.[4][5]​ Esse aumento foi atribuído em grande parte ao envelhecimento da população e ao crescimento populacional. Espera-se que o número de pessoas vivendo com demência chegue a mais de 152 milhões até 2050.[6]

Estima-se que a demência vascular seja responsável por cerca de 17% de todas as demências, com a doença de Alzheimer sendo responsável por cerca de 70%, mas há uma sobreposição considerável.[7][8][9][10]

A incidência da demência vascular foi estimada em aproximadamente 3.8 por 1000 por ano. A incidência estimada nas pessoas com idade entre 65 e 69 anos está entre 0.3 e 2.2 por 1000 por ano, e aumenta com a idade para entre 9.3 e 15.9 por 1000 por ano naqueles com idade >90 anos.[11] Nos EUA, isso representa uma prevalência de 332,000 a 856,000 pacientes afetados.[7] As estimativas de incidência e prevalência podem variar a depender dos critérios usados.

Os homens têm maior probabilidade de desenvolver demência vascular que as mulheres (ao contrário da doença de Alzheimer, em que as mulheres apresentam maior risco).[12]

Taxas mais altas de demência por todas as causas foram relatadas em populações asiáticas e negras, e a idades mais jovens no momento do diagnóstico, nos EUA e ao redor do mundo. Também se demonstrou que a privação em níveis regionais está independentemente associada a um aumento do risco de demência de maneira dose-dependente.[13][14][15]

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