Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

LH clássico inicial (estádio I a II): doença favorável e destinado à terapia de modalidade combinada

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1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A ausência ou a presença de critérios de prognóstico específicos determina se o paciente tem doença em estádio inicial favorável ou desfavorável. Os critérios de prognóstico favorável do German Hodgkin Study Group (GHSG) são mais comumente usados nos EUA (taxa de massa mediastinal [TMM] <0.33; velocidade de hemossedimentação [VHS] <50 mm/hora se não houver sintomas B; VHS <30 mm/hora se sintomas B estiverem presentes; envolvimento de ≤2 sítios nodais; e nenhuma doença extranodal; consulte Critérios de diagnóstico).[44][50]

Pacientes com doença em estádio inicial favorável geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[33]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é recomendada para todos os pacientes com doença em estádio inicial, pois oferece a oportunidade de equilibrar a eficácia e a toxicidade do tratamento.[5][33][54]​​[65][66][74][75]

O tratamento mais eficaz da doença em estádio inicial é a terapia de modalidade combinada, que compreende quimioterapia combinada (por exemplo, ABVD) seguida de radioterapia.[51][52][53][54][55][56][57][58][59][60][61]

Uma abordagem apenas com quimioterapia pode ser considerada se for preferível evitar a radioterapia (por exemplo, por causa da idade do paciente, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, sítios de envolvimento).[33][62][63][64][65][66]​ A decisão de omitir a radioterapia deve envolver a opinião especializada de uma equipe multidisciplinar e discussão com o paciente sobre riscos e benefícios. A quimioterapia isolada está associada a uma taxa ligeiramente menor de controle do tumor e a uma maior taxa de recidiva em comparação com a terapia de modalidade combinada, mas as taxas de sobrevida são semelhantes.[51][52][53][58][60][64][66][67][68][69] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

radioterapia (20 Gy) ou ABVD (1 ciclo) associado a radioterapia (30 Gy)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à terapia de modalidade combinada e que têm um escore de Deauville de 1 a 2 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber radioterapia de 20 Gy ou um ciclo adicional de ABVD seguido por radioterapia de 30 Gy.[60][61][65][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Os pacientes devem ser avaliados quanto à adequação para radioterapia (por exemplo, com base na idade, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, locais de envolvimento).[33] Aqueles considerados inadequados para radioterapia podem ser considerados para tratamento com quimioterapia isolada.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

radioterapia (20 Gy) ou ABVD (2 ciclos) associado a radioterapia (30 Gy)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à terapia de modalidade combinada e que têm um escore de Deauville de 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber radioterapia de 20 Gy ou dois ciclos adicionais de ABVD seguidos por radioterapia de 30 Gy (com base no estudo RAPID).[61][65]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Os pacientes devem ser avaliados quanto à adequação para radioterapia (por exemplo, com base na idade, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, locais de envolvimento).[33] Aqueles considerados inadequados para radioterapia podem ser considerados para tratamento com quimioterapia isolada.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à terapia de modalidade combinada e que têm um escore de Deauville de 4 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[60][65][67]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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Considerar – 

radioterapia (30 Gy) (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), a radioterapia de 30 Gy poderá ser administrada.[60][65][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73]​​A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

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Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

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associado a – 

biópsia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate) para pacientes com escore de Deauville 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos de ABVD).[33]

LH clássico inicial (estádio I a II): doença favorável e destinado à quimioterapia isolada

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1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A ausência ou a presença de critérios de prognóstico específicos determina se o paciente tem doença em estádio inicial favorável ou desfavorável. Os critérios de prognóstico favorável do German Hodgkin Study Group (GHSG) são mais comumente usados nos EUA (taxa de massa mediastinal [TMM] <0.33; velocidade de hemossedimentação [VHS] <50 mm/hora se não houver sintomas B; VHS <30 mm/hora se sintomas B estiverem presentes; envolvimento de ≤2 sítios nodais; e nenhuma doença extranodal; consulte Critérios de diagnóstico).[44][50]

Pacientes com doença em estádio inicial favorável geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[33]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é recomendada para todos os pacientes com doença em estádio inicial, pois oferece a oportunidade de equilibrar a eficácia e a toxicidade do tratamento.[5][33][54][65][66][74][75]

O tratamento mais eficaz da doença em estádio inicial é a terapia de modalidade combinada, que compreende quimioterapia combinada (por exemplo, ABVD) seguida de radioterapia.[51][52][53][54][55][56][57][58][59][60][61]

Uma abordagem apenas com quimioterapia pode ser considerada se for preferível evitar a radioterapia (por exemplo, por causa da idade do paciente, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, sítios de envolvimento).[33][62][63][64][65][66]​ A decisão de omitir a radioterapia deve envolver a opinião especializada de uma equipe multidisciplinar e discussão com o paciente sobre riscos e benefícios. A quimioterapia isolada está associada a uma taxa ligeiramente menor de controle do tumor e a uma maior taxa de recidiva em comparação com a terapia de modalidade combinada, mas as taxas de sobrevida são semelhantes.[51][52][53][58][60][64][66][67][68][69] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

ABVD (2 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 1 ou 2 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD.[60][64][66][67]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

ABVD (2 ciclos) ou AVD (4 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD ou quatro ciclos adicionais de AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina).[60][64][66][67][68]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

ou

AVD

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial favorável destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 4 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[60][64][66][67]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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Considerar – 

radioterapia (30 Gy) (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), deve-se considerar a radioterapia de 30 Gy.[60][65][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

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Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

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associado a – 

biópsia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate) para pacientes com escore de Deauville 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos de ABVD).[33]

LH clássico inicial (estádio I a II): doença desfavorável (volumosa ou não volumosa) e destinado à terapia de modalidade combinada

Back
1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A ausência ou a presença de critérios de prognóstico específicos determina se o paciente tem doença em estádio inicial favorável ou desfavorável. Os critérios de prognóstico favorável do German Hodgkin Study Group (GHSG) são mais comumente usados nos EUA (taxa de massa mediastinal [TMM] <0.33; velocidade de hemossedimentação [VHS] <50 mm/hora se não houver sintomas B; VHS <30 mm/hora se sintomas B estiverem presentes; envolvimento de ≤2 sítios nodais; e nenhuma doença extranodal; consulte Critérios de diagnóstico).[44][50]

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é recomendada para todos os pacientes com doença em estádio inicial, pois oferece a oportunidade de equilibrar a eficácia e a toxicidade do tratamento.[5][33][54][65][66][74][75]

O tratamento mais eficaz da doença em estádio inicial é a terapia de modalidade combinada, que compreende quimioterapia combinada (por exemplo, ABVD) seguida de radioterapia.[51][52][53][54][55][56][57][58][59][60][61]

Uma abordagem apenas com quimioterapia pode ser considerada se for preferível evitar a radioterapia (por exemplo, por causa da idade do paciente, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, sítios de envolvimento).[33][62][63][64][65][66]​ A decisão de omitir a radioterapia deve envolver a opinião especializada de uma equipe multidisciplinar e discussão com o paciente sobre riscos e benefícios. A quimioterapia isolada está associada a uma taxa ligeiramente menor de controle do tumor e a uma maior taxa de recidiva em comparação com a terapia de modalidade combinada, mas as taxas de sobrevida são semelhantes.[51][52][53][58][60][64][66][67][68][69] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

ABVD (2 ciclos) + radioterapia (30 Gy)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (volumosa ou não volumosa) destinados à terapia de modalidade combinada e que têm um escore de Deauville de 1 a 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD seguidos por radioterapia de 30 Gy.[54][60][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73]​ A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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ABVD (2 ciclos) ou BEACOPP escalonado (2 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (volumosa ou não volumosa) destinados à terapia de modalidade combinada e que têm um escore de Deauville de 4 ou 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD ou BEACOPP escalonado (bleomicina, etoposídeo, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisolona) seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[54][60][67]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

ou

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

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Considerar – 

radioterapia (30 Gy) (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), a radioterapia de 30 Gy poderá ser administrada.[54][60][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

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Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

LH clássico inicial (estádio I a II): doença desfavorável (não volumosa) e destinado à quimioterapia isolada

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1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A ausência ou a presença de critérios de prognóstico específicos determina se o paciente tem doença em estádio inicial favorável ou desfavorável. Os critérios de prognóstico favorável do German Hodgkin Study Group (GHSG) são mais comumente usados nos EUA (taxa de massa mediastinal [TMM] <0.33; velocidade de hemossedimentação [VHS] <50 mm/hora se não houver sintomas B; VHS <30 mm/hora se sintomas B estiverem presentes; envolvimento de ≤2 sítios nodais; e nenhuma doença extranodal; consulte Critérios de diagnóstico).[44][50]

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é recomendada para todos os pacientes com doença em estádio inicial, pois oferece a oportunidade de equilibrar a eficácia e a toxicidade do tratamento.[5][33][54][65]​​​[66][74][75]

O tratamento mais eficaz da doença em estádio inicial é a terapia de modalidade combinada, que compreende quimioterapia combinada (por exemplo, ABVD) seguida de radioterapia.[51][52][53][54][55][56][57][58][59][60][61]

Uma abordagem apenas com quimioterapia pode ser considerada se for preferível evitar a radioterapia (por exemplo, por causa da idade do paciente, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, sítios de envolvimento).[33][62][63][64][65][66]​ A decisão de omitir a radioterapia deve envolver a opinião especializada de uma equipe multidisciplinar e discussão com o paciente sobre riscos e benefícios. A quimioterapia isolada está associada a uma taxa ligeiramente menor de controle do tumor e a uma maior taxa de recidiva em comparação com a terapia de modalidade combinada, mas as taxas de sobrevida são semelhantes.[51][52][53][58][60][64][66][67][68][69] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

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associado a – 

ABVD (2 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (não volumosa) destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 1 ou 2 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD.[60][64][66][67]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

ABVD (2 ciclos) ou AVD (4 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (não volumosa) destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD ou quatro ciclos adicionais de AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina).[68]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

ou

AVD

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (não volumosa) destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 4 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de ABVD seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[60][64][66][67]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
Considerar – 

AVD (2 ciclos) + radioterapia (30 Gy) (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), devem-se considerar dois ciclos adicionais de AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos de radioterapia de 30 Gy.[60][65][67]

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

AVD

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

Back
associado a – 

biópsia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate) para pacientes com escore de Deauville 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos de ABVD).[33]

LH clássico inicial (estádio I a II): doença desfavorável (volumosa) e destinado à quimioterapia isolada

Back
1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A ausência ou a presença de critérios de prognóstico específicos determina se o paciente tem doença em estádio inicial favorável ou desfavorável. Os critérios de prognóstico favorável do German Hodgkin Study Group (GHSG) são mais comumente usados nos EUA (taxa de massa mediastinal [TMM] <0.33; velocidade de hemossedimentação [VHS] <50 mm/hora se não houver sintomas B; VHS <30 mm/hora se sintomas B estiverem presentes; envolvimento de ≤2 sítios nodais; e nenhuma doença extranodal; consulte Critérios de diagnóstico).[44][50]

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é recomendada para todos os pacientes com doença em estádio inicial, pois oferece a oportunidade de equilibrar a eficácia e a toxicidade do tratamento.[5][33][54]​​​[65][66][74][75]

O tratamento mais eficaz da doença em estádio inicial é a terapia de modalidade combinada, que compreende quimioterapia combinada (por exemplo, ABVD) seguida de radioterapia.[51][52][53][54][55][56][57][58][59][60][61]

Uma abordagem apenas com quimioterapia pode ser considerada se for preferível evitar a radioterapia (por exemplo, por causa da idade do paciente, sexo, história familiar de câncer ou doença cardíaca, comorbidades, sítios de envolvimento).[33][62][63][64][65][66]​ A decisão de omitir a radioterapia deve envolver a opinião especializada de uma equipe multidisciplinar e discussão com o paciente sobre riscos e benefícios. A quimioterapia isolada está associada a uma taxa ligeiramente menor de controle do tumor e a uma maior taxa de recidiva em comparação com a terapia de modalidade combinada, mas as taxas de sobrevida são semelhantes.[51][52][53][58][60][64][66][67][68][69] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

AVD (4 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (volumosa) destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 1 a 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina).[68]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

AVD

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

BEACOPP escalonado (2 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio inicial desfavorável (volumosa) destinados à quimioterapia isolada e que têm um escore de Deauville de 4 ou 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de BEACOPP escalonado (bleomicina, etoposídeo, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisolona) seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[54][60][68][76][77]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

Back
Considerar – 

BEACOPP escalonado (2 ciclos) (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), então poderão ser administrados dois ciclos adicionais de BEACOPP escalonado.[54][60][68][76][77]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

Back
Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

LH clássico avançado (estádio III a IV): destinado à terapia de indução padrão (quimioterapia)

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1ª linha – 

ABVD (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

O ABVD é um tratamento inicial preferencial para pacientes com doença em estádio avançado.[33][68]

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET pode ser usada em pacientes com doença em estádio avançado para orientar as decisões de tratamento em relação ao escalonamento ou desescalonamento da quimioterapia.[68][94][95][96]

Pacientes com doença em estádio avançado destinados à terapia de indução padrão com quimioterapia com ABVD geralmente recebem dois ciclos iniciais de ABVD, seguidos por uma PET-CT intermediária, para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[68]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

AVD (4 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio avançado que têm um escore de Deauville de 1 a 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber dois ciclos adicionais de AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina).[33][68]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

AVD

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

BEACOPP escalonado (3 ciclos) + PET-CT de reestadiamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio avançado, com idade ≤60 anos, e que têm um escore de Deauville de 4 ou 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) podem receber três ciclos adicionais de BEACOPP escalonado, seguidos por uma PET-CT de reestadiamento para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[68]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

Back
Considerar – 

BEACOPP escalonado (1 ciclo) ± radioterapia (se a PET-CT de reestadiamento for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), então poderá ser administrado um ciclo adicional de BEACOPP escalonado.[68]

A radioterapia de consolidação (ou seja, após a quimioterapia inicial) pode ser evitada em pacientes com doença em estádio avançado se a PET-CT for negativa no final do tratamento.[76][82][97][98][99][100][101][102]

A radioterapia de consolidação (30 a 36 Gy) pode ser considerada para pacientes com doença residual positiva na PET após a conclusão do tratamento inicial com quimioterapia.

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

Back
Considerar – 

biópsia (se a PET-CT de reestadiamento for positiva)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a PET/CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate).[33]

Back
associado a – 

tratamento individualizado

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio avançado, com idade >60 anos, e que têm um escore de Deauville de 4 ou 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de ABVD) devem receber tratamento individualizado para minimizar a toxicidade e manter a eficácia.[5][33]

A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[5][33]

LH clássico avançado (estádio III a IV): destinado à terapia de indução padrão (quimioimunoterapia)

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1ª linha – 

brentuximabe vedotina + AVD

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

A brentuximabe vedotina associada a AVD (doxorrubicina, vimblastina, dacarbazina) é um tratamento inicial preferencial para pacientes com doença em estádio avançado.[33][68]

A brentuximabe vedotina associada a AVD oferece uma vantagem de sobrevida em comparação com o ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina) em pacientes com doença em estádio avançado.[33][86][87][88]​ No entanto, é necessário cautela quando utilizado em pacientes idosos (idade >60 anos) e naqueles com neuropatia basal.

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Em pacientes idosos, a brentuximabe vedotina sequencial associada a AVD pode ser uma opção preferencial.[84] Isso envolve a administração de 2 ciclos de brentuximabe vedotina seguidos de 6 ciclos de AVD seguidos de 4 ciclos de brentuximabe vedotina.[84]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

brentuximabe vedotina

e

doxorrubicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

LH clássico avançado (estádio III a IV): destinado à quimioterapia de indução intensiva

Back
1ª linha – 

BEACOPP escalonado (2 ciclos) + PET-CT intermediária

O objetivo do tratamento de todos os pacientes com LH é a cura, minimizando o risco de toxicidade e complicações em longo prazo.

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET pode ser usada em pacientes com doença em estádio avançado para orientar as decisões de tratamento em relação ao escalonamento ou desescalonamento da quimioterapia.[68][94][95][96]

Determinados pacientes com doença avançada (por exemplo, aqueles com International Prognostic Score [IPS] ≥4 e idade <60 anos) podem ser adequados para quimioterapia de indução intensiva inicial, compreendendo dois ciclos iniciais de BEACOPP escalonado (bleomicina, etoposídeo, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, procarbazina, prednisolona), seguidos de PET-CT intermediária para avaliar a resposta metabólica e orientar o tratamento subsequente.[94][95]

A resposta metabólica é determinada pelos critérios de Deauville, que atribui um escore de 1 a 5 com base na captação da fluordesoxiglucose (FDG) nos sítios envolvidos.[40]

Pacientes com escore de Deauville de 1 a 3 (isto é, PET-CT negativa) são considerados como tendo resposta metabólica completa. Pacientes com escore de Deauville de 4 ou 5 (isto é, PET-CT positiva) são considerados como tendo resposta metabólica parcial (consulte Critérios de diagnóstico).

O LH em pacientes idosos (com idade >60 anos) está associado a desfechos piores e maior toxicidade e mortalidade relacionadas ao tratamento, em comparação com pacientes mais jovens.[47][48][49]​​​​​ Esquemas de tratamento alternativos podem ser considerados para pacientes com >60 anos ou com baixa capacidade funcional ou comorbidades substanciais. A bleomicina deve ser usada com cautela; os esquemas padrão podem ser adaptados de modo a remover a bleomicina ou restringir seu uso a apenas dois ciclos.[33]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

Back
associado a – 

BEACOPP escalonado (2 ciclos) ou ABVD (4 ciclos)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio avançado com escore de Deauville de 1 a 3 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de BEACOPP escalonado) podem receber dois ciclos adicionais de BEACOPP escalonado ou quatro ciclos adicionais de ABVD.[33][94][95][96]

A bleomicina pode ser omitida do ABVD para reduzir a toxicidade.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

ou

ABVD

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

Back
associado a – 

biópsia ou intensificação de tratamento

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença em estádio avançado com escore de Deauville de 4 ou 5 na PET-CT intermediária (após dois ciclos iniciais de BEACOPP escalonado) devem realizar uma biópsia para orientar o tratamento subsequente (por exemplo, terapia de resgate ou intensificação do tratamento).[33]

Pacientes com biópsia positiva podem necessitar de terapia de resgate.

Pacientes com biópsia negativa podem receber dois ciclos adicionais de BEACOPP escalonado, seguidos de PET-CT de reestadiamento.[94][95][96] Se a PET-CT de reestadiamento for negativa (escore de Deauville 1 a 3), então poderão ser administrados dois ciclos adicionais de BEACOPP escalonado.[33][94][95][96] Se a PET-CT de reestadiamento for positiva (escore de Deauville 4 ou 5), recomenda-se outra biópsia.[33]

A radioterapia de consolidação (ou seja, após a quimioterapia inicial) pode ser evitada em pacientes com doença em estádio avançado se a PET-CT for negativa no final do tratamento.[76][82][97][98][99][100][101][102]

A radioterapia de consolidação (30 a 36 Gy) pode ser considerada para pacientes com doença residual positiva na PET após a conclusão do tratamento inicial com quimioterapia.

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70]​​[71][72][73]​ A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BEACOPP

bleomicina

e

etoposídeo

e

doxorrubicina

e

ciclofosfamida

e

vincristina

e

procarbazina

e

prednisolona

LHPLN assintomático inicial (estádio IA a IIA), doença não volumosa

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1ª linha – 

radioterapia (30-36 Gy) ou observação

O LH com predominância linfocítica nodular (LHPLN) é um subtipo raro do LH.

A maioria dos pacientes com LHPLN apresenta-se com doença em estádio inicial que afeta regiões nodais periféricas (por exemplo, virilha, axila ou pescoço).

O objetivo do tratamento é a cura e, ao mesmo tempo, minimizar o risco de efeitos tardios. O prognóstico geral para os pacientes com LHPLN em estádio inicial é excelente.

A radioterapia isolada a uma dose de 30 Gy a 36 Gy é recomendada para a maioria dos pacientes com LHPLN assintomático inicial (estádio IA e IIA) não volumoso.[33][70][131]

A radioterapia do sítio envolvido é a abordagem preferida (embora a maioria dos dados disponíveis se refira à radioterapia do campo envolvido).[70]

A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, em vez de nas regiões dos linfonodos (o que é feito na radioterapia do campo envolvido), minimizando, portanto, a exposição à radiação em estruturas não envolvidas e reduzindo o risco de efeitos adversos.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino desenvolve esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, exige analgésicos opioides para se manter a ingestão oral. A radioterapia infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Os possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Estudos retrospectivos têm relatado excelentes desfechos de remissão e sobrevida com radioterapia isolada para LHPLN em estádio inicial.[132][133][134][135] Faltam ensaios clínicos randomizados de tratamentos para LHPLN por causa da raridade deste subtipo de doença.

A observação pode ser apropriada para pacientes com doença não volumosa assintomática em estádio inicial, principalmente se houver preocupação com relação à toxicidade relacionada à radioterapia.[136] A observação é também uma opção para determinados pacientes com doença não volumosa em estádio IA que tenham um linfonodo solitário completamente excisado.[33]

LHPLN assintomático inicial (estádio IA a IIA), doença volumosa; e LHPLN sintomático inicial (estádio IB a IIB)

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1ª linha – 

rituximabe + quimioterapia + radioterapia; ou observação (se assintomático)

O LH com predominância linfocítica nodular (LHPLN) é um subtipo raro do LH.

A maioria dos pacientes com LHPLN apresenta-se com doença em estádio inicial que afeta regiões nodais periféricas (por exemplo, virilha, axila ou pescoço).

O objetivo do tratamento é a cura e, ao mesmo tempo, minimizar o risco de efeitos tardios. O prognóstico geral para os pacientes com LHPLN em estádio inicial é excelente.

O tratamento sistêmico com rituximabe associado a quimioterapia combinada (por exemplo, R-ABVD [rituximabe, doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina], R-CHOP [rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona], ou R-CVbP [rituximabe, ciclofosfamida, vimblastina, prednisolona]) seguido de radioterapia (30 a 36 Gy) é recomendado para pacientes com LHPLN volumoso assintomático inicial (estádio IA e IIA) e para aqueles com LHPLN sintomático inicial (estádio IB a IIB).[33]​​[131][137]

O antígeno CD20 está presente na maioria das células LHPLN; portanto, o tratamento anti-CD20 com rituximabe é um componente importante do tratamento sistêmico do LHPLN.

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73] A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

A observação pode ser apropriada para pacientes com doença volumosa assintomática em estádio inicial, principalmente se houver preocupação com relação à toxicidade relacionada ao tratamento sistêmico e à radioterapia.[136]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

R-ABVD

rituximabe

e

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

ou

R-CHOP

rituximabe

e

ciclofosfamida

e

doxorrubicina

e

vincristina

e

prednisolona

ou

R-CVbP

rituximabe

e

ciclofosfamida

e

vimblastina

e

prednisolona

LHPLN avançado (estádio III a IV)

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1ª linha – 

observação ou rituximabe + quimioterapia (± radioterapia)

A observação pode ser apropriada para pacientes com doença assintomática em estádio avançado.[33][131]

O tratamento sistêmico com rituximabe associado a quimioterapia combinada (por exemplo, R-ABVD [rituximabe, doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina], R-CHOP [rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona], ou R-CVbP [rituximabe, ciclofosfamida, vimblastina, prednisolona]), com ou sem radioterapia, é recomendado para pacientes com doença sintomática em estádio avançado ou progressão rápida.[33][138][139]

O antígeno CD20 está presente na maioria das células LHPLN; portanto, o tratamento anti-CD20 com rituximabe é um componente importante do tratamento sistêmico do LHPLN.

A radioterapia do sítio envolvido é preferida à radioterapia tradicional do campo envolvido por causa do menor risco de efeitos adversos.[70][71][72][73]​ A radioterapia do sítio envolvido concentra a radiação apenas nos linfonodos envolvidos e nos sítios próximos, minimizando a exposição à radiação em estruturas não envolvidas.

Os efeitos adversos agudos da radioterapia dependem da região tratada e da dose utilizada. A maioria dos pacientes que recebem tratamento no mediastino pode desenvolver esofagite, manifestada clinicamente como odinofagia que, às vezes, requer analgésicos opioides para manter a ingestão oral. A radioterapia em área infradiafragmática pode provocar náuseas e/ou diarreia. A fadiga é comum em todos os pacientes que recebem radioterapia. Possíveis efeitos adversos da radioterapia em longo prazo incluem neoplasias malignas secundárias, doenças cardiovasculares e diminuição da função pulmonar.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

R-ABVD

rituximabe

e

doxorrubicina

e

bleomicina

e

vimblastina

e

dacarbazina

ou

R-CHOP

rituximabe

e

ciclofosfamida

e

doxorrubicina

e

vincristina

e

prednisolona

ou

R-CVbP

rituximabe

e

ciclofosfamida

e

vimblastina

e

prednisolona

CONTÍNUA

LH clássico refratário ou recidivante

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1ª linha – 

terapia de resgate (quimioterapia combinada) + PET-CT

O LH refratário ou recidivante deve ser confirmado com biópsia.

O tratamento do LH refratário ou recidivante deve ser individualizado, levando em consideração fatores como tratamento prévio de primeira linha, idade do paciente, comorbidades, duração da primeira remissão e estádio na recidiva. O objetivo do tratamento, pelo menos inicialmente, é a cura.

A terapia de resgate, seguida de quimioterapia em alta dose (para condicionamento) e transplante autólogo de células-tronco (TACT), é a abordagem padrão para a maioria dos pacientes que apresentam recidiva após o tratamento de primeira linha.[33][103][104][105][106][107]

A função da terapia de resgate é reduzir a carga tumoral e mobilizar células-tronco antes do condicionamento e do TACT.[5]

Esquemas de quimioterapia combinada podem ser usados para terapia de resgate. Não se sabe ao certo qual é o esquema de resgate ideal por causa da falta de estudos randomizados comparativos; no entanto, os seguintes esquemas são comumente usados: BeGEV (bendamustina, gencitabina, vinorelbina); DHAP (dexametasona, citarabina, cisplatina); GVD (gencitabina, vinorelbina, doxorrubicina lipossomal peguilada); ICE (ifosfamida, carboplatina, etoposídeo); IGEV (ifosfamida, gencitabina, vinorelbina).[106][107][113][114][115][116][117][141]

Uma abordagem de tratamento adaptada à PET é utilizada para o LH refratário ou recidivante, a fim de otimizar os desfechos após o transplante de células-tronco. Uma PET-CT negativa pré-transplante (escore de Deauville 1 a 3) está associada a desfechos ideais após o transplante e deve, portanto, ser o objetivo da terapia de resgate antes do TACT.[123][124]​ Pacientes com PET-CT positiva (escore de Deauville 4 ou 5) após a terapia de resgate podem ser considerados para um esquema de resgate diferente para obter uma PET-CT negativa.[125][126][127]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

BeGEV

bendamustina

e

gencitabina

e

vinorelbina

ou

DHAP

dexametasona

e

citarabina

e

cisplatina

ou

GVD

gencitabina

e

vinorelbina

e

doxorrubicina lipossomal

ou

ICE

ifosfamida

e

carboplatina

e

etoposídeo

ou

IGEV

ifosfamida

e

gencitabina

e

vinorelbina

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Considerar – 

condicionamento + transplante de células-tronco (se a PET-CT for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença recidivante ou refratária com PET-CT negativa (escore de Deauville 1 a 3) após terapia de resgate podem ser considerados para quimioterapia em alta dose (para condicionamento) e transplante autólogo de células-tronco (TACT).[103][104][105][106][107]

A radioterapia pode ser utilizada junto com quimioterapia em alta dose (como parte do condicionamento) em pacientes aptos.

O transplante alogênico de células-tronco pode ser considerado em pacientes que apresentam recidiva após o TACT, mas há controvérsias a respeito.[109][110]​ Em determinados pacientes, a radioterapia isolada ou a quimioterapia isolada é apropriada após a terapia de resgate.[111][112]

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Considerar – 

brentuximabe vedotina (manutenção)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A brentuximabe vedotina (um anticorpo monoclonal anti-CD30 conjugado com monometil auristatina E) é aprovado para uso como terapia de consolidação/manutenção após um TACT em pacientes com alto risco de recidiva (por exemplo, aqueles refratários ao tratamento inicial; aqueles que recidivam dentro de 12 meses após o início tratamento com ABVD ou BEACOPP escalonado; ou aqueles com doença extranodal).[128][129][130]

A manutenção da brentuximabe vedotina é recomendada por 16 ciclos (conforme o estudo AETHERA) ou até atingir uma toxicidade inaceitável ou a ocorrência de recidiva (o que ocorrer primeiro).[129]

Não é recomendada em pacientes com evidências prévias de doença refratária à brentuximabe vedotina.[129] No entanto, pode ser considerada para pacientes tratados anteriormente com brentuximabe vedotina se tiver sido obtida uma remissão duradoura (pelo menos 12 meses) antes da recidiva.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

brentuximabe vedotina

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2ª linha – 

terapia de resgate (esquemas de imunoterapia)

Vários agentes imunoterápicos estão disponíveis para pacientes com LH clássico recidivante ou refratário.

Os seguintes esquemas de combinação à base de imunoterapia podem ser considerados para uso como terapia de resgate antes do TACT (naqueles que não foram submetidos a um TACT anteriormente) no cenário refratário ou recidivante: brentuximabe vedotina associada a bendamustina; brentuximabe vedotina associada a nivolumabe; brentuximabe vedotina associada a ICE (ifosfamida, carboplatina, etoposídeo); nivolumabe associado a ICE; ou pembrolizumabe associado a GVD (gencitabina, vinorelbina, doxorrubicina lipossomal peguilada).[118][119][120][121][122]

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

brentuximabe vedotina

ou

brentuximabe vedotina

e

bendamustina

ou

brentuximabe vedotina

e

nivolumabe

ou

brentuximabe vedotina

e

ifosfamida

e

carboplatina

e

etoposídeo

ou

pembrolizumabe

ou

pembrolizumabe

e

gencitabina

e

vinorelbina

e

doxorrubicina lipossomal

ou

nivolumabe

ou

nivolumabe

e

ifosfamida

e

carboplatina

e

etoposídeo

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Considerar – 

condicionamento + transplante de células-tronco (se a PET-CT for negativa)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Pacientes com doença recidivante ou refratária com PET-CT negativa (escore de Deauville 1 a 3) após terapia de resgate podem ser considerados para quimioterapia em alta dose (para condicionamento) e transplante autólogo de células-tronco (TACT).[103][104][105][106][107]

A radioterapia pode ser utilizada junto com quimioterapia em alta dose (como parte do condicionamento) em pacientes aptos.

O transplante alogênico de células-tronco pode ser considerado em pacientes que apresentam recidiva após o TACT, mas há controvérsias a respeito.[109][110]​ Em determinados pacientes, a radioterapia isolada ou a quimioterapia isolada é apropriada após a terapia de resgate.[111][112]

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Considerar – 

brentuximabe vedotina (manutenção)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A brentuximabe vedotina (um anticorpo monoclonal anti-CD30 conjugado com monometil auristatina E) é aprovado para uso como terapia de consolidação/manutenção após um TACT em pacientes com alto risco de recidiva (por exemplo, aqueles refratários ao tratamento inicial; aqueles que recidivam dentro de 12 meses após o início tratamento com ABVD ou BEACOPP escalonado; ou aqueles com doença extranodal).[128][129][130]

A manutenção da brentuximabe vedotina é recomendada por 16 ciclos (conforme o estudo AETHERA) ou até atingir uma toxicidade inaceitável ou a ocorrência de recidiva (o que ocorrer primeiro).[129]

Não é recomendada em pacientes com evidências prévias de doença refratária à brentuximabe vedotina.[129] No entanto, pode ser considerada para pacientes tratados anteriormente com brentuximabe vedotina se tiver sido obtida uma remissão duradoura (pelo menos 12 meses) antes da recidiva.

Consulte o protocolo clínico e de diretrizes terapêuticas local para obter mais informações sobre dosagens.

Opções primárias

brentuximabe vedotina

LHPLN refratário ou recidivante

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1ª linha – 

terapia de resgate ou observação

O LHPLN refratário ou recidivante deve ser confirmado por biópsia para descartar a transformação em linfoma não Hodgkin agressivo.

O tratamento do LHPLN refratário ou recidivante deve ser individualizado, levando em consideração fatores como tratamento prévio de primeira linha (por exemplo, R-ABVD [rituximabe, doxorrubicina, bleomicina, vimblastina, dacarbazina] com radioterapia), idade do paciente, comorbidades, duração da primeira remissão e estádio na recidiva.[131]

A terapia de resgate com um esquema quimioterápico à base de rituximabe ou rituximabe isolado é a abordagem preferida para a maioria dos pacientes com LHPLN refratário ou recidivante. A observação pode ser considerada para pacientes assintomáticos como abordagem inicial.[33] O transplante autólogo de células-tronco (TACT) pode ser considerado para pacientes com doença agressiva.

Não se sabe ao certo qual é o esquema ideal de quimioterapia de resgate, mas os seguintes esquemas à base de rituximabe podem ser considerados se não tiverem sido utilizados anteriormente: R-ABVD; R-CHOP (rituximabe, ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona); R-CVbP (rituximabe, ciclofosfamida, vimblastina, prednisolona); rituximabe associado a bendamustina; R-DHAP (rituximabe, dexametasona, citarabina, cisplatina); R-ICE (rituximabe, ifosfamida, carboplatina, etoposídeo); ou R-IGEV (rituximabe, ifosfamida, gencitabina, vinorelbina).

O rituximabe isolado pode ser considerado para pacientes que recidivam com doença em estágio limitado e baixo volume tumoral.[33][140]

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