História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Os principais fatores de risco incluem infecção por vírus Epstein-Barr (EBV), história familiar positiva e adultos jovens de classe socioeconômica mais alta.
linfadenopatia
A linfadenopatia persistente, em geral indolor e acometendo mais comumente a cadeia nodal cervical e/ou supraclavicular, é o sintoma mais comum do LH.
A linfadenopatia mediastinal é comum, mas frequentemente assintomática. Ocasionalmente, pode haver dispneia e/ou tosse.
As linfadenopatias axilar e inguinal são menos comuns.
Outros fatores diagnósticos
Incomuns
febres não explicadas
sudorese noturna
perda de peso
dispneia
A linfadenopatia mediastinal é comum, mas frequentemente assintomática. A linfadenopatia mediastinal extensiva pode comprimir as vias aéreas principais e causar dispneia.
tosse
A linfadenopatia mediastinal extensiva pode provocar tosse seca.
dor torácica
A linfadenopatia mediastinal extensiva pode provocar um vago desconforto torácico.
síndrome da veia cava superior (SVCS)
A linfadenopatia mediastinal extensiva pode comprimir a veia cava superior, o que pode resultar em SVCS.
Os sintomas da SVCS incluem dispneia, tosse, ortopneia, edema facial e dos membros superiores e dilatação das veias jugulares.
dor abdominal
A linfadenopatia abdominal extensiva pode causar dor abdominal.
prurido
Aproximadamente 10% dos pacientes apresentam prurido localizado ou generalizado.
Originalmente, mas não mais, considerado um sintoma B. Vários estudos têm demonstrado que o prurido não tem significância prognóstica.[39]
dor induzida por álcool nos locais afetados
Embora rara, a dor nos locais da linfadenopatia após a ingestão de bebida alcoólica é um sintoma claro e marcante, característico do LH.
hepatomegalia e/ou esplenomegalia
Pode estar presente na doença avançada.
aumento tonsilar
Pode ser indicativo de envolvimento do tecido linfoide tonsilar.
Fatores de risco
Fortes
20-34 anos e >55 anos de idade
história de infecção por vírus Epstein-Barr (EBV)
Os antígenos do EBV são encontrados em 20% a 40% das células de Reed-Sternberg.[9][10] O aumento dos anticorpos que agem contra os antígenos do EBV é mais provável de ocorrer vários anos antes do diagnóstico de LH que nos controles saudáveis.[24] A mononucleose infecciosa, cujo agente causador é o EBV, é um fator de risco para o desenvolvimento de LH positivo para EBV.[11] A grande maioria dos pacientes que contraem o EBV não desenvolve o LH.
É mais comum o LH positivo para EBV apresentar histologia de celularidade mista, sendo predominantemente relatado em homens e crianças em ambientes de baixa renda.[8][25]
Em populações com ascendência europeia, 60% a 70% dos pacientes têm LH do tipo esclerose nodular negativo para EBV.[26]
história familiar de linfoma de Hodgkin
Há evidências de predisposição familiar para o LH, mas ela é incomum (acredita-se que aproximadamente 5% dos casos sejam familiares).[12][13][14]
Se um gêmeo monozigótico for diagnosticado com LH, o risco do segundo gêmeo desenvolver LH é quase 100 vezes maior que o da população em geral.[15] O risco entre gêmeos dizigóticos é menor (aproximadamente 7 vezes maior que o da população em geral).[16]
Parentes de primeiro grau de pacientes com LH têm probabilidade aproximadamente 3 vezes maior de desenvolver a doença que a população geral.[17][18]
adultos jovens de classe socioeconômica mais alta
Adultos jovens de classes socioeconômicas mais altas apresentam risco maior de desenvolver LH que os adultos jovens de classes socioeconômicas mais baixas, especialmente em relação ao subtipo esclerose nodular.[26][27]
Ademais, entre os adultos jovens, o risco de evoluir para o LH parece diminuir com o aumento da ordem de nascimento e da quantidade de irmãos.[28] Postula-se que essas associações são secundárias à exposição tardia a agentes infecciosos. Essas tendências não são observadas em crianças e adultos mais velhos que desenvolvem o LH.
Fracos
tipos de antígeno leucocitário humano (HLA)
Vários tipos de HLA têm sido associados a um aumento do risco de LH.[29][30] Essas associações têm estado presentes tanto em casos esporádicos quanto nos familiares. A magnitude relativa do efeito tem sido pequena.
A ausência de expressão do HLA classe II tem sido associada a um prognóstico adverso, independentemente de outros fatores conhecidos de prognóstico.[31]
ascendência judaica
A ascendência judaica está associada a aumento do risco de desenvolver LH, mesmo após ajustes de status socioeconômico.[32]
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal