Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
todos os pacientes
avaliação urgente + supressão do agente causador
Após o diagnóstico, o agente causador deve ser identificado e removido imediatamente. Geralmente, o agente é um novo medicamento prescrito para o paciente nas últimas 2-3 semanas antes do início da erupção cutânea.
Os medicamentos implicados com mais frequência na síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica estão listados na seção de etiologia. Consulte Etiologia.
Os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica devem ser avaliados da mesma forma que os pacientes com queimadura cutânea, usando uma abordagem estruturada para avaliar as vias aéreas, a respiração e a circulação. Consulte Queimadura cutânea (abordagem diagnóstica).
A gasometria arterial e a saturação de oxigênio ajudarão a determinar o estado clínico respiratório do paciente.
É necessária uma avaliação imediata do envolvimento da área total de superfície corporal (ATSC) para avaliar a gravidade da doença. Vários métodos podem ser usados, como a regra de 9 de Wallace, Palmer e a tabela de Lund-Browder para estimativa de queimaduras, ou SCORTEN.[55]Lund CC, Browder NC. The estimation of areas of burns. Surg Gynecol Obst. 1944;79:352-8.[57]Wachtel TL, Berry CC, Wachtel EE, et al. The inter-rater reliability of estimating the size of burns from various burn area chart drawings. Burns. 2000 Mar;26(2):156-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10716359?tool=bestpractice.com Wallace rule of 9s Opens in new window Consulte Abordagem diagnóstica.
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Regra dos noveDo acervo pessoal do Dr. Sheridan [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Diagrama de Lund-BrowderDo acervo pessoal do Dr. Sheridan [Citation ends].
Quanto maior a porcentagem da ATSC envolvida, maior será a necessidade hídrica.[56]Hettiaratchy S, Papini R. Initial management of a major burn: II - assessment and resuscitation. BMJ. 2004 Jul 10;329(7457):101-3. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC449823 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15242917?tool=bestpractice.com
Considere a intubação e a traqueostomia precoce em pacientes com envolvimento oral e um dos seguintes fatores: área de superfície corporal (ASC) inicial de 70% ou mais; progressão da ASC desde o dia 1 de hospitalização até o dia 3 de hospitalização ≥15%; o diagnóstico neurológico subjacente impede a proteção das vias aéreas; comprometimento das vias aéreas documentado na laringoscopia direta.
As evidências sugerem que, para pacientes intubados, a taxa de mortalidade sobre para mais de 50%.[54]de Prost N, Mekontso-Dessap A, Valeyrie-Allanore L, et al. Acute respiratory failure in patients with toxic epidermal necrolysis: clinical features and factors associated with mechanical ventilation. Crit Care Med. 2014 Jan;42(1):118-28. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23989174?tool=bestpractice.com
O potencial envolvimento oral, ocular e urogenital deve ser analisado como parte da avaliação inicial de todos os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
profilaxia do tromboembolismo venoso
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Como o paciente não requer anticoagulação terapêutica no momento da internação, os pacientes imóveis devem receber heparina de baixo peso molecular profilática (por exemplo, enoxaparina).[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A tromboprofilaxia mecânica com meias de compressão graduada ou compressão pneumática intermitente é recomendada para pacientes com doença aguda que apresentam aumento do risco de trombose, que estão com sangramento ou com alto risco de sangramento importante.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Opções primárias
enoxaparina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
cuidado conservador ou cirúrgico da ferida
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O cuidado da ferida pode ocorrer após uma abordagem conservadora ou cirúrgica ao desbridamento e cuidado da ferida, dependendo das necessidades do paciente.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
O manejo conservador (estratégia anti-cisalhamento) recomenda: preservar a epiderme descolada como curativo biológico; limitar a troca de curativos; usar uma cama hidroaérea e curativos não aderentes; usar lise e drenagem de feridas apenas para o conforto do paciente; limpar as feridas com água estéril ou solução diluída de clorexidina ao trocar os curativos; aplicar um emoliente em toda a epiderme para melhorar a função de barreira da pele, reduzir a perda de líquidos e estimular a re-epitelização; considerar o uso de curativos primários não aderentes e impregnados de prata para obter propriedades antibacterianas, reduzir a necessidade de troca de curativos e melhorar o conforto do paciente; usar curativos absorventes secundários para controlar o exsudato.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A abordagem cirúrgica para o cuidado da ferida para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica geralmente ocorre após a prática de manejo da queimadura: quando o desbridamento cirúrgico da pele descolada é alcançado, as feridas são cobertas com um curativo biológico, como xenoenxerto (pele de porco), aloenxerto (pele de cadáver) ou curativos hospitalares.[77]Nizamoglu M, Ward JA, Frew Q, et al. Improving mortality outcomes of Stevens Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis: a regional burns centre experience. Burns. 2018 May;44(3):603-11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29029855?tool=bestpractice.com Com a cicatrização, considere um curativo não aderente impregnado de prata para a troca de curativos e maior conforto do paciente.
As orientações do Reino Unido recomendam que os pacientes sejam transferidos a uma unidade de queimadura para o desbridamento cirúrgico e o cuidado da ferida caso apresentem necrólise epidérmica tóxica (>30% da área de superfície corporal com perda epidérmica) e evidências do seguinte: deterioração clínica, extensão do descolamento epidérmico, pus subepidérmico, sepse local, conversão da ferida e/ou cicatrização tardia.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
Após a regeneração da pele (cerca de 2-3 semanas), emolientes podem ser usados para mantê-la elástica e prevenir o ressecamento.
analgesia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A analgesia deve ser administrada com base na gravidade dos sintomas para assegurar o conforto em repouso. O nível da dor deve ser avaliado a cada 4 horas e analisado pelo menos uma vez ao dia usando uma ferramenta de dor validada.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Os pacientes precisarão de mais medicamentos contra dor durante a troca dos curativos.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Caso a dor leve não seja controlada com paracetamol deve ser considerado um opioide oral, como tramadol.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Morfina ou fentanila podem ser necessárias para pacientes com escores de dor moderada a intensa. Cetamina em doses baixas pode ser considerada uma alternativa ou terapia adjuvante para a dor decorrente da síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Gabapentina e pregabalina atuam na dor neuropática e podem reduzir o consumo de opioides tanto na fase aguda como na fase de cicatrização para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Os anti-inflamatórios não esteroidais devem ser evitados em razão do aumento do risco de lesão renal ou gástrica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Opções primárias
paracetamol: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos (oral): 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia; adultos <51 kg de peso corporal (intravenoso): 15 mg/kg por via intravenosa a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 60 mg/kg/dia; adultos ≥51 kg de peso corporal (intravenoso): 1000 mg por via intravenosa a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia (3000 mg/dia se houver fatores de risco para hepatotoxicidade)
Opções secundárias
tramadol: adultos: 50-100 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 400 mg/dia
Opções terciárias
sulfato de morfina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 2.5 a 10 mg por via intravenosa/intramuscular/subcutânea a cada 2-6 horas quando necessário, ou 0.8 a 10 mg/hora em infusão intravenosa, ou 10-30 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4 horas quando necessário, ajustar a dose de acordo com a resposta
ou
fentanila: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
cetamina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
gabapentina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
pregabalina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
manejo hídrico e eletrolítico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se um paciente apresenta vômitos frequentes, pode ocorrer desidratação. Além disso, dependendo da extensão da descamação da pele, o paciente pode estar perdendo quantidades significativas de fluidos através da superfície desnuda da pele. Os eletrólitos e o equilíbrio hídrico devem ser monitorados diariamente.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Os pacientes que puderem tomar líquidos por via oral devem ser encorajados a fazê-lo. Caso contrário, administre fluidoterapia intravenosa, como a solução de Ringer lactato ou cloreto de sódio a 0.9%, para hidratar o paciente. Um estudo de série de casos indicou que aproximadamente 2 mL/kg/% da área total de superfície corporal pode ser adequado se não houver nenhuma outra complicação.[78]Shiga S, Cartotto R. What are the fluid requirements in toxic epidermal necrolysis? J Burn Care Res. 2010 Jan-Feb;31(1):100-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20061843?tool=bestpractice.com
Independente da quantidade calculada de fluidos necessários, a avaliação clínica da resposta do paciente é extremamente importante. A ressuscitação fluídica é monitorada pelo débito urinário. É importante que um adulto tenha um débito urinário de 0.5 mL/kg/hora (30-50 mL/hora) e crianças com <30 kg tenham um débito de 1 mL/kg/hora.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Aumente ou reduza a ressuscitação fluídica com base no débito urinário.
suporte nutricional
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Ocorre comprometimento oral na maioria dos pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, resultando em ingestão oral prejudicada.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O suporte nutricional deve ser administrado por via oral, se possível. Para pacientes que não toleram a ingestão oral, forneça alimentação enteral por meio de sonda nasogástrica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com A colocação de sonda nasogástrica deve ser evitada em pacientes com comprometimento da mucosa nasofaríngea.
Deve-se oferecer suporte nutricional de 30-35 kcal/kg, mantendo um controle glicêmico rigoroso.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Caso a ingestão calórica do paciente não seja suficiente com a nutrição enteral, ela deve ser suplementada por via parenteral.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
inibidor da bomba de prótons
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com alto risco de sangramento e aqueles nos quais a nutrição enteral não pode ser estabelecida devem receber um inibidor da bomba de prótons para prevenir gastrite relacionada ao estresse e ulceração intestinal.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Geralmente, o tratamento dura até 14 dias; no entanto, os pacientes podem precisar de tratamento por um período mais longo, dependendo do tamanho da queimadura.
Opções primárias
omeprazol/bicarbonato de sódio: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 40 mg por via oral inicialmente, seguidos por 40 mg em 6-8 horas no dia 1, depois 40 mg uma vez ao dia
Mais omeprazol/bicarbonato de sódioA dose refere-se ao componente omeprazol
cuidados de suporte orais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Ocorre comprometimento oral na maioria dos pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, resultando em dor, ingestão oral prejudicada e higiene bucal ineficiente. Os pacientes devem realizar um exame oral na apresentação e diariamente durante a fase aguda da doença.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Recomenda-se aplicar pomada de petrolato nos lábios a cada 2 horas durante a doença aguda.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Para proporcionar alívio da dor em curto prazo, devem ser administrados enxaguantes bucais ou sprays com propriedades anestésicas, anti-inflamatórias e analgésicas locais (por exemplo, lidocaína viscosa, benzidamina), principalmente antes de comer ou de realizar a higiene oral.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Agentes de revestimento oral tópico são recomendados para reduzir a dor em pacientes com comprometimento da mucosa oral.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A boca do paciente deve ser higienizada diariamente com enxágue bucal morno com soro fisiológico ou uma esponja oral.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Para reduzir a colonização bacteriana da mucosa, deve-se usar um enxágue oral antisséptico (por exemplo, clorexidina diluída).[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Um enxágue bucal com corticosteroide tópico (por exemplo, dexametasona) ou uma pomada ultrapotente de corticosteroide tópico são recomendados durante a fase aguda da doença.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
cuidados de suporte oculares
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Todos os pacientes que manifestam sinais e sintomas de síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica devem ser submetidos a uma consulta oftalmológica e um exame completo na internação. Para preservar a visão e reduzir complicações, o acompanhamento oftalmológico deve continuar diariamente durante a ase aguda da doença, até que se estabeleça que não há deterioração visual.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com [88]Gregory DG. New grading system and treatment guidelines for the acute ocular manifestations of Stevens-Johnson syndrome. Ophthalmology. 2016 Aug;123(8):1653-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27297404?tool=bestpractice.com O acompanhamento deve ser determinado caso a caso.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Lubrificantes oculares (colírios e pomadas) devem ser administrados a cada 2 horas durante a fase aguda da doença em pacientes com comprometimento ocular.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Recomenda-se realizar um exame diário de toda a superfície ocular (pálpebras, margem da pálpebra, conjuntiva e córnea).[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Isso deve incluir uma avaliação de defeitos epiteliais conjuntivais tarsais e fornicais e simbléfaro precoce ao virar as pálpebras para fora com rotação do olhos.
Todos os pacientes devem ser submetidos à coloração por fluoresceína para detectar lesões corneanas, pequenos objetos estranhos ou partículas nos olhos, além da produção anormal de lágrimas.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A posição das pálpebras em repouso deve ser avaliada para lagoftalmia (fechamento incompleto ou anormal da pálpebra), principalmente em pacientes inconscientes, pois é essencial realizar a prevenção da exposição corneana.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O transplante de membrana amniótica deve ser considerado durante a avaliação inicial de qualquer paciente com suspeita de síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica e em todos os exames de acompanhamento durante a fase aguda.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com A cobertura de toda a superfície ocular com membrana amniótica, juntamente com corticosteroides tópicos intensivos em curto prazo, durante a fase aguda da síndrome de Stevens-Johnson e da necrólise epidérmica tóxica mostrou estar associada à preservação de uma boa acuidade visual e a uma superfície ocular intacta.[88]Gregory DG. New grading system and treatment guidelines for the acute ocular manifestations of Stevens-Johnson syndrome. Ophthalmology. 2016 Aug;123(8):1653-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27297404?tool=bestpractice.com
cuidados de suporte urogenitais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O comprometimento urogenital ocorre em aproximadamente 70% das mulheres e homens com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[89]Van Batavia JP, Chu DI, Long CJ, et al. Genitourinary involvement and management in children with Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis. J Pediatr Urol. 2017 Oct;13(5):490.e1-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28314701?tool=bestpractice.com [90]Meneux E, Wolkenstein P, Haddad B, et al. Vulvovaginal involvement in toxic epidermal necrolysis: a retrospective study of 40 cases. Obstet Gynecol. 1998 Feb;91(2):283-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9469290?tool=bestpractice.com Isso pode resultar em erosões do escroto/grandes lábios, pênis/vulva; disúria; hematúria; retenção urinária; e sequelas de longo prazo como estenose uretral e cicatrização, xerose, fimose, dispareunia, dor crônica, sangramento, disfunção sexual, infertilidade e ansiedade.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O exame do trato urogenital de todos os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica é recomendado após a avaliação inicial, e diariamente durante a hospitalização.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Um cateter urinário deve ser inserido se o comprometimento urogenital causar disúria/retenção significativa.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
A pele/mucosa vulvar/urogenital deve ser revestida com uma pomada e/ou gaze com pomada para ajudar a reduzir a dor e a formação de adesão e facilitar a cicatrização durante a fase aguda da doença.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Par amulheres com suspeita de comprometimento vaginal, um dilatador intravaginal pode ser usado para aplicar uma pomada não esteroidal (por exemplo, vaselina), com reaplicação conforme a necessidade para manter a barreira de proteção e/ou uma pomada de corticosteroide de alta potência, se for observada inflamação ativa.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com [74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com A retirada gradual do uso de corticosteroide tópico deve basear-se na melhora clínica.
Em caso de suspeita de candidíase vaginal, obtenha uma preparação de hidróxido de potássio e uma cultura fúngica e inicie o tratamento com um medicamento antifúngico adequado.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O medicamento pode ser alternado com creme de estrogênio para estimular a cicatrização da mucosa vaginal.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Dilatadores intravaginais podem ser usados por, no máximo, 24 horas antes da substituição.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com Caso as pacientes não se sintam confortáveis com o uso de um dilatador intravaginal, o medicamento pode ser aplicado com um aplicador vaginal.
A supressão menstrual pode reduzir o risco de adenose vaginal e endometriose e pode ser considerada em mulheres com comprometimento grave da mucosa genital.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
imunoglobulina intravenosa
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Não há indicações claras sobre a administração de imunoglobulina intravenosa (IGIV); esse tratamento pode ser usado por alguns médicos, dependendo da apresentação de cada paciente.
Alguns médicos administram IgIV aos pacientes que têm uma erupção cutânea com evolução rápida e que envolve ≥6% da área total de superfície corporal (ATSC). Outros só administram IgIV quando a ATSC afetada é de 20%. Não há ensaios clínicos randomizados e controlados que sejam definitivos para orientar o tratamento.
A IgIV é reservada para pacientes que apresentam uma rápida evolução dos sinais e sintomas mucocutâneos; as comorbidades também determinam o tipo de tratamento que o paciente irá receber.
Para pacientes com sobreposição síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica e necrólise epidérmica tóxica, muitos centros de queimados administram IgIV quando há uma rápida evolução da erupção cutânea e quando o paciente for clinicamente considerado um candidato.
Cuidado extra é necessário em pacientes com deficiência renal.[2]Dodiuk-Gad RP, Chung WH, Valeyrie-Allanore L, et al. Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: an update. Am J Clin Dermatol. 2015 Dec;16(6):475-93. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26481651?tool=bestpractice.com [81]Enk A, Hadaschik E, Eming R, et al. European guidelines (S1) on the use of high-dose intravenous immunoglobulin in dermatology. J Dtsch Dermatol Ges. 2017 Feb;15(2):228-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28036140?tool=bestpractice.com
As doses usadas variam muito e são baseadas em casos clínicos da literatura, em casos anedóticos e em pequenas séries.[44]Schwartz RA, McDonough PH, Lee BW. Toxic epidermal necrolysis. Part II: prognosis, sequelae, diagnosis, differential diagnosis, prevention, and treatment. J Am Acad Dermatol. 2013 Aug;69(2):187. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23866879?tool=bestpractice.com [79]Barron SJ, Del Vecchio MT, Aronoff SC. Intravenous immunoglobulin in the treatment of Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a meta-analysis with meta-regression of observational studies. Int J Dermatol. 2015 Jan;54(1):108-15. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24697283?tool=bestpractice.com [80]Aires DJ, Fraga G, Korentager R, et al. Early treatment with nonsucrose intravenous immunoglobulin in a burn unit reduces toxic epidermal necrolysis mortality. J Drugs Dermatol. 2013 Jun 1;12(6):679-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23839186?tool=bestpractice.com [81]Enk A, Hadaschik E, Eming R, et al. European guidelines (S1) on the use of high-dose intravenous immunoglobulin in dermatology. J Dtsch Dermatol Ges. 2017 Feb;15(2):228-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28036140?tool=bestpractice.com
Opções primárias
imunoglobulina humana normal: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ciclosporina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Não há ensaios clínicos randomizados e controlados que sejam definitivos para orientar o tratamento. Em uma revisão retrospectiva de prontuários de 71 pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, a ciclosporina foi associada com menos mortes que o esperado (índice de mortalidade padrão de 0.43), enquanto a imunoglobulina intravenosa foi associada com mortalidade em excesso (índice de mortalidade padrão de 1.43).[82]Kirchhof MG, Miliszewski MA, Sikora S, et al. Retrospective review of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis treatment comparing intravenous immunoglobulin with cyclosporine. J Am Acad Dermatol. 2014 Nov;71(5):941-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25087214?tool=bestpractice.com Outro estudo realizado com 16 pacientes tratados com ciclosporina demonstrou uma taxa de mortalidade menor que o previsto pelo escore SCORTEN.[83]Balai M, Meena M, Mittal A, et al. Cyclosporine in Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: experience from a tertiary care centre of South Rajasthan. Indian Dermatol Online J. 2021 Jan-Feb;12(1):116-22. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7982025 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33768032?tool=bestpractice.com Resultados de um ensaio clínico pequeno (n=29) de fase 2 aberto sugere que a ciclosporina pode reduzir a mortalidade e a progressão de descolamento epidérmico entre pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica. Houve uma morte em um pequeno estudo de 12 pacientes com uma área total de superfície corporal média de 77% tratados com ciclosporina e plasmaférese.[84]Valeyrie-Allanore L, Wolkenstein P, Brochard L, et al. Open trial of ciclosporin treatment for Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis. Br J Dermatol. 2010 Oct;163(4):847-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20500799?tool=bestpractice.com Outras metanálises sugerem que o uso de ciclosporina na necrose epidérmica é eficaz para reduzir o risco de morte.[75]Zimmermann S, Sekula P, Venhoff M, et al. Systemic immunomodulating therapies for Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Dermatol. 2017 Jun 1;153(6):514-22. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5817620 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28329382?tool=bestpractice.com [85]Ng QX, De Deyn MLZQ, Venkatanarayanan N, et al. A meta-analysis of cyclosporine treatment for Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis. J Inflamm Res. 2018 Mar 28;11:135-42. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5880515 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29636627?tool=bestpractice.com [86]González-Herrada C, Rodríguez-Martín S, Cachafeiro L, et al. Cyclosporine use in epidermal necrolysis is associated with an important mortality reduction: evidence from three different approaches. J Invest Dermatol. 2017 Oct;137(10):2092-100. https://www.jidonline.org/article/S0022-202X(17)31645-7/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28634032?tool=bestpractice.com [87]Roujeau JC, Mockenhaupt M, Guillaume JC, et al. New evidence supporting cyclosporine efficacy in epidermal necrolysis. J Invest Dermatol. 2017 Oct;137(10):2047-9. https://www.jidonline.org/article/S0022-202X(17)32758-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28941473?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ciclosporina: crianças e adultos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
fisioterapia e terapia ocupacional
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes podem desenvolver limitação na mobilidade com diminuição da força. Planeje exercícios diários de acordo com a capacidade do paciente, com a ajuda de um fisioterapeuta, e, se necessário, um terapeuta ocupacional.[44]Schwartz RA, McDonough PH, Lee BW. Toxic epidermal necrolysis. Part II: prognosis, sequelae, diagnosis, differential diagnosis, prevention, and treatment. J Am Acad Dermatol. 2013 Aug;69(2):187. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23866879?tool=bestpractice.com
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