Prognóstico
O prognóstico é o melhor quando:
Os pacientes têm <50 anos de idade
A área total de superfície corporal envolvida é baixa
Os pacientes são transferidos para um centro de queimados
Os pacientes não apresentam sepse
Os pacientes não precisam de antibióticos
Os pacientes não apresentam problemas pulmonares.
Um estudo com pacientes pediátricos com síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica internados em um hospital dos EUA entre 2000 e 2007 relatou que 18% apresentaram uma recorrência da síndrome de Stevens-Johnson até 7 anos depois do episódio inicial e 47% apresentaram sequelas de longo prazo. A taxa de mortalidade foi mais baixa que a relatada em adultos.[97][98]
Um estudo retrospectivo com 189 crianças com síndrome de Stevens-Johnson ao longo de um período de 29 anos na Tailândia relatou complicações em 20% delas.[99]
Síndrome de Stevens-Johnson
A maioria dos pacientes se recupera, embora possam desenvolver algumas complicações oculares ou em órgãos, as quais são residuais à doença; a mortalidade é de 1% a 5%.
Sobreposição síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica
A maioria dos pacientes se recupera, embora possam desenvolver algumas complicações oculares ou de origem em órgãos.
Necrólise epidérmica tóxica
A maioria dos pacientes se recupera, embora possam desenvolver algumas complicações oculares ou em órgãos, as quais são residuais à doença; a mortalidade é de 25% a 35%.
Em um estudo multicêntrico realizado com 199 pacientes com necrólise epidérmica tóxica, 64 morreram. Dos óbitos, um terço foi decorrente de sepse, um terço de falência múltipla de órgãos, 14% de complicações cardiopulmonares e 16% foram atribuídos a outras causas. Dos 135 sobreviventes, 66% foram para casa, 14% continuaram na reabilitação, 7.3% foram para uma instalação de cuidados intermediários e 7.3% retornaram para seu médico de referência.[100]
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