A síndrome de Stevens-Johnson e a necrólise epidérmica tóxica são similares a queimaduras de segundo grau em termos de efeitos fisiológicos.
O tratamento requer uma equipe multidisciplinar para que os pacientes recebam os cuidados ideais diários relativos à ferida, nutrição, cuidados intensivos, controle da dor e cuidados de suporte.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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A transferência para o centro de tratamento de queimaduras, um centro especializado em cuidados de feridas ou uma unidade de terapia intensiva dermatológica é recomendada para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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O tratamento exato dependerá da extensão do comprometimento da pele, mas os mesmos princípios gerais são aplicáveis tanto à síndrome de Stevens-Johnson quanto à necrólise epidérmica tóxica. O tratamento deve ser iniciado caso a caso, dependendo da apresentação de cada paciente.[75]Zimmermann S, Sekula P, Venhoff M, et al. Systemic immunomodulating therapies for Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Dermatol. 2017 Jun 1;153(6):514-22.
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[76]Schneider JA, Cohen PR. Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a concise review with a comprehensive summary of therapeutic interventions emphasizing supportive measures. Adv Ther. 2017 Jun;34(6):1235-44.
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Ambas as condições têm uma tendência de evolução ao longo de vários dias, de modo que os pacientes devem ser monitorados rigorosamente.
Cuidados imediatos
Após o diagnóstico, o agente causador deve ser identificado e removido imediatamente. Geralmente, será um novo medicamento iniciado 2-3 semanas antes do início da erupção cutânea.
Os medicamentos implicados com mais frequência na síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica estão listados na seção de etiologia. Consulte Etiologia.
Os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica devem ser avaliados da mesma forma que os pacientes com queimadura cutânea, usando uma abordagem estruturada para avaliar as vias aéreas, a respiração e a circulação. Consulte Queimadura cutânea (abordagem diagnóstica).
A gasometria arterial e a saturação de oxigênio ajudarão a determinar o estado clínico respiratório do paciente.
É necessária uma avaliação imediata do envolvimento da área total de superfície corporal (ATSC) para avaliar a gravidade da doença. Vários métodos podem ser usados, como a regra de 9 de Wallace, Palmer e a tabela de Lund-Browder para estimativa de queimaduras, ou SCORTEN.[55]Lund CC, Browder NC. The estimation of areas of burns. Surg Gynecol Obst. 1944;79:352-8.[57]Wachtel TL, Berry CC, Wachtel EE, et al. The inter-rater reliability of estimating the size of burns from various burn area chart drawings. Burns. 2000 Mar;26(2):156-70.
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Wallace rule of 9s
Opens in new window Consulte Abordagem do diagnóstico.
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Regra dos noveDo acervo pessoal do Dr. Sheridan [Citation ends].
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Diagrama de Lund-BrowderDo acervo pessoal do Dr. Sheridan [Citation ends].
Quanto maior a porcentagem da ATSC envolvida, maior será a necessidade hídrica.[56]Hettiaratchy S, Papini R. Initial management of a major burn: II - assessment and resuscitation. BMJ. 2004 Jul 10;329(7457):101-3.
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Considere a intubação e a traqueostomia precoce em pacientes com comprometimento oral e um dos seguintes fatores:[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Área de superfície corporal (ASC) inicial de 70% ou mais
Progressão da ASC envolvida do dia de hospitalização 1 ao dia de hospitalização 3 de ≥15%
O diagnóstico neurológico subjacente impede a proteção das vias aéreas
Comprometimento das vias aéreas documentado na laringoscopia direta.
As evidências sugerem que, para pacientes intubados, a taxa de mortalidade sobre para mais de 50%.[54]de Prost N, Mekontso-Dessap A, Valeyrie-Allanore L, et al. Acute respiratory failure in patients with toxic epidermal necrolysis: clinical features and factors associated with mechanical ventilation. Crit Care Med. 2014 Jan;42(1):118-28.
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Como o paciente não requer anticoagulação terapêutica no momento da internação, os pacientes imóveis devem receber heparina de baixo peso molecular profilática.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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A tromboprofilaxia mecânica com meias de compressão graduada ou compressão pneumática intermitente é recomendada para pacientes com doença aguda que apresentam aumento do risco de trombose, que estão com sangramento ou com alto risco de sangramento importante.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Os pacientes com alto risco de sangramento e aqueles nos quais a nutrição enteral não pode ser estabelecida devem receber um inibidor da bomba de prótons para prevenir gastrite relacionada ao estresse e ulceração intestinal.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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O potencial envolvimento oral, ocular e urogenital deve ser analisado como parte da avaliação inicial de todos os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Tratamento de feridas
O cuidado da ferida pode ocorrer após uma abordagem conservadora ou cirúrgica ao desbridamento, dependendo das necessidades do paciente.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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O tratamento conservador (estratégia anti-cisalhamento) recomenda:[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Preservar a epiderme descolada como curativo biológico
Limitar a troca de curativos
Usar uma cama hidroaérea
Usar curativos não aderentes
Usar lise e drenagem de feridas apenas para o conforto do paciente
Limpar as feridas com água estéril, soro fisiológico ou solução diluída de clorexidina ao trocar os curativos
Aplicar um emoliente em toda a epiderme para melhorar a função de barreira da pele, reduzir a perda de líquidos e estimular a re-epitelização
Considerar o uso de curativos primários não aderentes e impregnados de prata para obter propriedades antibacterianas,, reduzir a necessidade de troca de curativos e melhorar o conforto do paciente
Usar curativos absorventes secundários para controlar o exsudato.
A abordagem cirúrgica para o cuidado da ferida para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica geralmente ocorre após a prática de manejo da queimadura: quando o desbridamento cirúrgico da pele descolada é alcançado, as feridas são cobertas com um curativo biológico, como xenoenxerto (pele de porco), aloenxerto (pele de cadáver) ou curativos hospitalares.[77]Nizamoglu M, Ward JA, Frew Q, et al. Improving mortality outcomes of Stevens Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis: a regional burns centre experience. Burns. 2018 May;44(3):603-11.
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Com a cicatrização, considere um curativo não aderente impregnado de prata para a troca de curativos e maior conforto do paciente.
As orientações do Reino Unido recomendam que os pacientes sejam transferidos a uma unidade de queimadura para o desbridamento cirúrgico e o cuidado da ferida caso apresentem necrólise epidérmica tóxica (>30% da ASC com perda epidérmica) e evidências do seguinte:[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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Após a regeneração da pele (cerca de 2-3 semanas), emolientes podem ser usados para mantê-la elástica e prevenir o ressecamento.
Manejo hídrico
Se um paciente apresenta vômitos frequentes, pode ocorrer desidratação. Além disso, dependendo da extensão da descamação da pele, o paciente pode estar perdendo quantidades significativas de fluidos através da superfície desnuda da pele. Os eletrólitos e o equilíbrio hídrico devem ser monitorados diariamente.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Caso os pacientes possam tomar líquidos por via oral, encoraje-os a fazê-lo. Caso contrário, administre fluidoterapia intravenosa, como a solução de Ringer lactato ou cloreto de sódio a 0.9%, para hidratar o paciente. Um estudo de série de casos indica que aproximadamente 2 mL/kg/% ATSC pode ser adequado se não houver nenhuma outra complicação.[78]Shiga S, Cartotto R. What are the fluid requirements in toxic epidermal necrolysis? J Burn Care Res. 2010 Jan-Feb;31(1):100-4.
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Independente da quantidade calculada de fluidos necessários, a avaliação clínica da resposta do paciente é extremamente importante. A ressuscitação fluídica é monitorada pelo débito urinário. É importante que um adulto tenha um débito urinário de 0.5 mL/kg/hora (30-50 mL/hora) e crianças com <30 kg tenham um débito de 1 mL/kg/hora.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Aumente ou reduza a ressuscitação fluídica com base no débito urinário.
Manejo da dor
A analgesia deve ser administrada com base na gravidade dos sintomas para assegurar o conforto em repouso. O nível da dor deve ser avaliado a cada 4 horas e analisado pelo menos uma vez ao dia usando uma ferramenta de dor validada.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Os pacientes precisarão de mais medicamentos contra dor durante a troca dos curativos.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Caso a dor leve não seja controlada com paracetamol deve ser considerado um opioide oral, como tramadol.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Morfina ou fentanila podem ser necessárias para pacientes com escores de dor moderada a intensa. Cetamina em doses baixas pode ser considerada como uma alternativa ou terapia adjuvante para a dor decorrente da síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Gabapentina e pregabalina atuam na dor neuropática e podem reduzir o consumo de opioides tanto na fase aguda como na fase de cicatrização para pacientes com síndrome de Stevens-Johnson.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Os anti-inflamatórios não esteroidais devem ser evitados em razão do aumento do risco de lesão renal ou gástrica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
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Imunoglobulina intravenosa e ciclosporina
Não há indicações claras sobre a administração de imunoglobulina intravenosa (IgIV). Alguns médicos administram IGIV aos pacientes que têm uma erupção cutânea com evolução rápida e que envolve pelo menos 6% da ATSC. Outros só administram IGIV quando a ATSC afetada é de 20%. Não há ensaios clínicos randomizados e controlados que sejam definitivos para orientar o tratamento. A atual literatura consiste em pequenas séries retrospectivas e prospectivas. Revisões desses pequenos ensaios clínicos mostraram algum benefício e nenhuma grande complicação com o uso de IGIV.[2]Dodiuk-Gad RP, Chung WH, Valeyrie-Allanore L, et al. Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: an update. Am J Clin Dermatol. 2015 Dec;16(6):475-93.
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Para pacientes com sobreposição síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica e necrólise epidérmica tóxica, muitos centros de queimados administram IgIV quando há uma rápida evolução da erupção cutânea e quando o paciente for clinicamente considerado um candidato.
Houve relatos esporádicos de casos de tratamento bem-sucedido da necrólise epidérmica tóxica com a ciclosporina. Em uma revisão retrospectiva de prontuários de 71 pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, a ciclosporina foi associada com menos mortes que o esperado (índice de mortalidade padrão de 0.43), enquanto a IGIV foi associada com mortalidade em excesso (índice de mortalidade padrão de 1.43).[82]Kirchhof MG, Miliszewski MA, Sikora S, et al. Retrospective review of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis treatment comparing intravenous immunoglobulin with cyclosporine. J Am Acad Dermatol. 2014 Nov;71(5):941-7.
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Outro estudo realizado com 16 pacientes tratados com ciclosporina demonstrou uma taxa de mortalidade menor que o previsto pelo escore SCORTEN.[83]Balai M, Meena M, Mittal A, et al. Cyclosporine in Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: experience from a tertiary care centre of South Rajasthan. Indian Dermatol Online J. 2021 Jan-Feb;12(1):116-22.
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Resultados de um ensaio clínico pequeno (n=29) de fase 2 aberto sugere que a ciclosporina pode reduzir a mortalidade e a progressão de descolamento epidérmico entre pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica. Houve uma morte em um pequeno estudo de 12 pacientes com uma ATSC média de 77% tratados com ciclosporina e plasmaférese.[84]Valeyrie-Allanore L, Wolkenstein P, Brochard L, et al. Open trial of ciclosporin treatment for Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis. Br J Dermatol. 2010 Oct;163(4):847-53.
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Outras metanálises sugerem que o uso de ciclosporina na necrose epidérmica é eficaz para reduzir o risco de morte.[75]Zimmermann S, Sekula P, Venhoff M, et al. Systemic immunomodulating therapies for Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Dermatol. 2017 Jun 1;153(6):514-22.
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Comprometimento oral
Ocorre comprometimento oral na maioria dos pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica, resultando em dor, ingestão oral prejudicada e higiene bucal ineficiente. Os pacientes devem realizar um exame oral na apresentação e diariamente durante a fase aguda da doença.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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Recomenda-se aplicar pomada de petrolato nos lábios a cada 2 horas durante a doença aguda.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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Controle da dor
Para proporcionar alívio da dor em curto prazo, devem ser administrados enxaguantes bucais ou sprays com propriedades anestésicas, anti-inflamatórias e analgésicas locais (por exemplo, lidocaína viscosa, benzidamina), principalmente antes de comer ou de realizar a higiene oral.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Agentes de revestimento oral tópico são recomendados para reduzir a dor em pacientes com comprometimento da mucosa oral.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Higiene bucal
A boca do paciente deve ser higienizada diariamente com enxágue bucal morno com soro fisiológico ou uma esponja oral.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Para reduzir a colonização bacteriana da mucosa, deve-se usar um enxágue oral antisséptico (por exemplo, clorexidina diluída).[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Um enxágue bucal com corticosteroide tópico (por exemplo, dexametasona) ou uma pomada ultrapotente de corticosteroide tópico são recomendados durante a fase aguda da doença.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Nutrição
O suporte nutricional deve ser administrado por via oral, se possível. Para pacientes que não toleram a ingestão oral, forneça alimentação enteral por meio de sonda nasogástrica.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A colocação de sonda nasogástrica deve ser evitada em pacientes com comprometimento da mucosa nasofaríngea.
Deve-se oferecer suporte nutricional de 30-35 kcal/kg, mantendo um controle glicêmico rigoroso.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Caso a ingestão calórica do paciente não seja suficiente com a nutrição enteral, ela deve ser suplementada por via parenteral.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Envolvimento ocular
Todos os pacientes que manifestam sinais e sintomas de síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica devem ser submetidos a uma consulta oftalmológica e um exame completo na internação, e diariamente durante a fase aguda da doença, até que se estabeleça que não há deterioração visual.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
[88]Gregory DG. New grading system and treatment guidelines for the acute ocular manifestations of Stevens-Johnson syndrome. Ophthalmology. 2016 Aug;123(8):1653-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27297404?tool=bestpractice.com
O acompanhamento deve ser determinado caso a caso.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Lubrificantes oculares (colírios e pomadas) devem ser administrados a cada 2 horas durante a fase aguda da doença em pacientes com comprometimento ocular.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Recomenda-se realizar um exame diário de toda a superfície ocular (pálpebras, margem da pálpebra, conjuntiva e córnea).[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Isso deve incluir uma avaliação de defeitos epiteliais conjuntivais tarsais e fornicais e simbléfaro precoce ao virar as pálpebras para fora com rotação do olhos.
Todos os pacientes devem ser submetidos à coloração por fluoresceína para detectar lesões corneanas, pequenos objetos estranhos ou partículas nos olhos, além da produção anormal de lágrimas.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A posição das pálpebras em repouso deve ser avaliada para lagoftalmia, principalmente em pacientes inconscientes, pois é essencial realizar a prevenção da exposição corneana.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O transplante de membrana amniótica deve ser considerado durante a avaliação inicial de qualquer paciente com suspeita de síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica e em todos os exames de acompanhamento durante a fase aguda.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
A cobertura de toda a superfície ocular com membrana amniótica, juntamente com corticosteroides tópicos intensivos em curto prazo, durante a fase aguda da síndrome de Stevens-Johnson e da necrólise epidérmica tóxica mostrou estar associada à preservação de uma boa acuidade visual e a uma superfície ocular intacta.[88]Gregory DG. New grading system and treatment guidelines for the acute ocular manifestations of Stevens-Johnson syndrome. Ophthalmology. 2016 Aug;123(8):1653-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27297404?tool=bestpractice.com
Comprometimento urogenital
O comprometimento urogenital ocorre em aproximadamente 70% das mulheres e homens com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica.[89]Van Batavia JP, Chu DI, Long CJ, et al. Genitourinary involvement and management in children with Stevens-Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysis. J Pediatr Urol. 2017 Oct;13(5):490.e1-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28314701?tool=bestpractice.com
[90]Meneux E, Wolkenstein P, Haddad B, et al. Vulvovaginal involvement in toxic epidermal necrolysis: a retrospective study of 40 cases. Obstet Gynecol. 1998 Feb;91(2):283-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9469290?tool=bestpractice.com
Isso pode resultar em erosões do escroto/grandes lábios, pênis/vulva; disúria; hematúria; retenção urinária; e sequelas de longo prazo como estenose uretral e cicatrização, xerose, fimose, dispareunia, dor crônica, sangramento, disfunção sexual, infertilidade e ansiedade.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O exame do trato urogenital de todos os pacientes com síndrome de Stevens-Johnson/necrólise epidérmica tóxica é recomendado após a avaliação inicial, e diariamente durante a hospitalização.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
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[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Um cateter urinário deve ser inserido se o comprometimento urogenital causar disúria/retenção significativa.[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
A pele/mucosa vulvar/urogenital deve ser revestida com uma pomada e/ou gaze com pomada para ajudar a reduzir a dor, a formação de adesão e facilitar a cicatrização durante a fase aguda da doença.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Para mulheres com suspeita de comprometimento vaginal, um dilatador intravaginal pode ser usado para aplicar:[63]Creamer D, Walsh SA, Dziewulski P, et al. UK guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults 2016. Br J Dermatol. 2016 Jun;174(6):1194-227.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/bjd.14530
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27317286?tool=bestpractice.com
[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Uma pomada não esteroidal (por exemplo, vaselina), com reaplicação conforme a necessidade para manter a barreira de proteção, e/ou
Uma pomada de corticosteroide de alta potência, se houver inflamação ativa.
A retirada gradual do corticosteroide tópico deve basear-se na melhora clínica.
Em caso de suspeita de candidíase vaginal, obtenha uma preparação de hidróxido de potássio e uma cultura fúngica e inicie o tratamento com um medicamento antifúngico adequado.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
O medicamento pode ser alternado com creme de estrogênio para estimular a cicatrização da mucosa vaginal.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Dilatadores intravaginais podem ser usados por, no máximo, 24 horas antes da substituição.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Caso as pacientes não se sintam confortáveis com o uso de um dilatador intravaginal, o medicamento pode ser aplicado com um aplicador vaginal.
A supressão menstrual pode reduzir o risco de adenose vaginal e endometriose e pode ser considerada em mulheres com comprometimento grave da mucosa genital.[74]Seminario-Vidal L, Kroshinsky D, Malachowski SJ, et al. Society of Dermatology Hospitalists supportive care guidelines for the management of Stevens-Johnson syndrome/toxic epidermal necrolysis in adults. J Am Acad Dermatol. 2020 Jun;82(6):1553-67.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32151629?tool=bestpractice.com
Terapia ocupacional e fisioterapia
Os pacientes podem desenvolver limitação na mobilidade com diminuição da força. Planeje exercícios diários de acordo com a capacidade do paciente, com a ajuda de um fisioterapeuta, e, se necessário, um terapeuta ocupacional.[44]Schwartz RA, McDonough PH, Lee BW. Toxic epidermal necrolysis. Part II: prognosis, sequelae, diagnosis, differential diagnosis, prevention, and treatment. J Am Acad Dermatol. 2013 Aug;69(2):187.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23866879?tool=bestpractice.com