Não há estudos abrangentes que tenham avaliado o prognóstico geral em pacientes com EI. A EI do lado esquerdo tende a ter um prognóstico desfavorável, com maior morbidade e mortalidade que a EI do lado direito.[6]Baddour LM, Wilson WR, Bayer AS, et al. Infective endocarditis in adults: diagnosis, antimicrobial therapy, and management of complications: a scientific statement for healthcare professionals from the American Heart Association. Circulation. 2015 Oct 13;132(15):1435-86.
http://circ.ahajournals.org/content/132/15/1435.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26373316?tool=bestpractice.com
[7]Delgado V, Ajmone Marsan N, de Waha S, et al. 2023 ESC guidelines for the management of endocarditis. Eur Heart J. 2023 Oct 14;44(39):3948-4042.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/39/3948/7243107
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37622656?tool=bestpractice.com
A insuficiência cardíaca congestiva permanece como o maior preditor do prognóstico dos pacientes, independentemente do micro-organismo desencadeante. Os outros indicadores de mortalidade incluem complicações cerebrais, comprimento da vegetação >10 mm, insuficiência cardíaca moderada a grave, etiologia bacteriana diferente de estreptococos Viridans e falha em realizar a cirurgia quando indicada.[20]Otto CM, Nishimura RA, Bonow RO, et al. 2020 ACC/AHA guideline for the management of patients with valvular heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on clinical practice guidelines. Circulation. 2021 Feb 2;143(5):e72-227.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000923
[129]Habib G, Erba PA, Iung B, et al. Clinical presentation, aetiology and outcome of infective endocarditis. Results of the ESC-EORP EURO-ENDO (European infective endocarditis) registry: a prospective cohort study. Eur Heart J. 2019 Oct 14;40(39):3222-32.
https://www.doi.org/10.1093/eurheartj/ehz620
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31504413?tool=bestpractice.com
Quando indicada, a cirurgia tem sido associada a uma menor mortalidade global; no entanto, os pacientes com indicações definitivas para a cirurgia tendem a estar criticamente enfermos e a apresentar uma alta taxa de mortalidade intraoperatória.[20]Otto CM, Nishimura RA, Bonow RO, et al. 2020 ACC/AHA guideline for the management of patients with valvular heart disease: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on clinical practice guidelines. Circulation. 2021 Feb 2;143(5):e72-227.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000000923
[130]Sexton DJ, Spelman D. Current best practices and guidelines: assessment and management of complications of infective endocarditis. Cardiol Clin. 2003 May;21(2):273-82.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12874898?tool=bestpractice.com
À medida que a população envelhece, a EI é observada com mais frequência, com tendência a agravamento de desfechos.[62]Selton-Suty C, Hoen B, Grentzinger A, et al. Clinical and bacteriological characteristics of infective endocarditis in the elderly. Heart. 1997 Mar;77(3):260-3.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC484694
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9093046?tool=bestpractice.com
A mortalidade da EI é mais alta nos pacientes idosos do que nos pacientes mais jovens: foi demonstrado que idade, embolia cerebral e endocardite de valva protética são fatores de risco para maior mortalidade.