Prognóstico

Não há estudos abrangentes que tenham avaliado o prognóstico geral em pacientes com EI. A EI do lado esquerdo tende a ter um prognóstico desfavorável, com maior morbidade e mortalidade que a EI do lado direito.​​[6][7]​​ A insuficiência cardíaca congestiva permanece como o maior preditor do prognóstico dos pacientes, independentemente do micro-organismo desencadeante. Os outros indicadores de mortalidade incluem complicações cerebrais, comprimento da vegetação >10 mm, insuficiência cardíaca moderada a grave, etiologia bacteriana diferente de estreptococos Viridans e falha em realizar a cirurgia quando indicada.[20][129]​​​​​ Quando indicada, a cirurgia tem sido associada a uma menor mortalidade global; no entanto, os pacientes com indicações definitivas para a cirurgia tendem a estar criticamente enfermos e a apresentar uma alta taxa de mortalidade intraoperatória.[20][130]​​​

À medida que a população envelhece, a EI é observada com mais frequência, com tendência a agravamento de desfechos.[62]​ A mortalidade da EI é mais alta nos pacientes idosos do que nos pacientes mais jovens: foi demonstrado que idade, embolia cerebral e endocardite de valva protética são fatores de risco para maior mortalidade.

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