Novos tratamentos

Antivirais

Uma revisão Cochrane, que incluiu 7 ensaios clínicos randomizados e controlados e 333 pacientes, constatou que a eficácia dos medicamentos antivirais (por exemplo, aciclovir, valaciclovir) na MI é incerta e que a qualidade das evidências é muito baixa. Uma melhora no prazo de recuperação (de 5 dias) ocorreu em pacientes que receberam tratamento antiviral, mas o resultado não foi preciso, e a medição da melhora não foi claramente definida.[62] Descobriu-se que o aciclovir reduz temporariamente a liberação viral na orofaringe, mas não apresenta benefícios quanto à remissão dos sintomas da doença ou redução da taxa de complicações.[63] Embora a função dos antivirais no manejo de infecções graves pelo vírus Epstein-Barr (EBV) seja discutível, os médicos podem considerar o uso de agentes antivirais em manifestações intensas de infecções por EBV em pacientes imunocompetentes, como adjuvante ao tratamento com corticosteroides.[42][64] Também houve pequenos estudos e relatos de casos de tratamento bem-sucedido da MI aguda grave com foscarnet (combinado com prednisolona e imunoglobulina intravenosa), valaciclovir, ganciclovir e valganciclovir.[65][66][67][68]

Pidotimode

Uma molécula de dipeptídeo sintético experimental com propriedades imunoestimulantes. Um estudo preliminar randomizado e controlado em crianças revelou que o pidotimode encurtou o tempo de resolução, com aproximadamente 90% dos pacientes se recuperando em 2 semanas, enquanto apenas 20% dos controles se recuperaram no mesmo período. O pidotimode também diminuiu o risco de infecção secundária.[69] Pesquisas adicionais são necessárias.

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