Monitoramento

Após a visita inicial, um paciente estável deve retornar em até 1 semana para discutir os exames confirmatórios e descartar outras condições, em particular a dengue. Na segunda visita, deve-se fornecer orientações adicionais sobre a natureza autolimitada da doença. Devem ser discutidas possíveis complicações com ênfase na progressão das manifestações crônicas, especialmente em pacientes com risco mais elevado (idade avançada, condições reumatológicas preexistentes, imunossupressão, pacientes com comorbidades).

Não existe visita de acompanhamento padrão recomendada após a visita inicial; no entanto, se os sintomas persistirem ou recorrerem após 3 a 4 semanas, indica-se monitoramento clínico adicional.

Caso se desenvolvam sintomas reumatológicos crônicos, a medição dos reagentes da fase aguda, como velocidade de hemossedimentação e proteína C-reativa, pode ser útil para monitoramento. O fator reumatoide e os anticorpos antipeptídeos citrulinados cíclicos podem ser testados. Radiografias das articulações afetadas também podem ser obtidas. Em geral, as radiografias das mãos são as mais úteis.

Não há indicação para se repetir a sorologia; no entanto, nos casos crônicos, a persistência do anticorpo imunoglobulina M foi descrita e pode ajudar a confirmar que as manifestações não são decorrentes de outras doenças.

Caso se estabeleça uma infecção crônica e os sintomas não sejam controlados com os analgésicos habituais, deve-se considerar o encaminhamento a um reumatologista e o uso de medicamentos antirreumáticos modificadores de doença.

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