Novos tratamentos

Cloroquina

A cloroquina é teoricamente efetiva contra o vírus da chikungunya por meio da inibição de enzimas virais, da prevenção de entrada de vírus, do comprometimento da maturação viral ou da melhora da resposta imunológica à infecção. Um antigo estudo-piloto aberto em 10 pacientes recebendo cloroquina por 20 semanas sugeriu uma melhora subjetiva e objetiva na maioria dos pacientes, incluindo diminuição na rigidez matinal e números mais baixos no Índice Articular de Ritchie (uma avaliação numérica de dor articular em pacientes com artrite reumatoide).[84] No entanto, um ensaio clínico intervencionista de 2008 baseado na comunidade entre mais de 500 pacientes não mostrou uma vantagem da cloroquina em relação ao meloxicam (um anti-inflamatório não esteroidal) para tratar a dor musculoesquelética inicial e a artrite após a infecção aguda.[85] Um estudo placebo-controlado em 54 pacientes mostrou que pacientes recebendo cloroquina tiveram mais artralgia que pacientes recebendo placebo 200 dias após a ocorrência da infecção.[86]

Ribavirina

A ribavirina tem atividade antiviral in vitro contra o vírus da chikungunya e efeitos sinérgicos em combinação com interferona. No entanto, sua utilização na prática clínica é bastante escassa. Em 7 de 10 pacientes com dor incapacitante, a ribavirina pareceu ser efetiva, aliviando a dor e permitindo que os pacientes recuperassem a capacidade de andar após uma terapia de 7 dias.[87]

Interferona

A interferona com vetor adenoviral injetado em camundongos tem um efeito preventivo contra artralgia quando usada até 24 horas após um teste de desafio com o vírus da chikungunya. Estudos in vitro também sugerem inibição da replicação viral em células Vero, uma ação sinergicamente potencializada pelo uso concomitante de ribavirina.[88][89]

Outras terapias

Existem várias outras terapias sendo desenvolvidas, incluindo umifenovir, 6-azauridina, decanoil-RVKR-CMK, 5,7 di-hidroxiflavonas, harringtonina, ácido micofenólico, clorpromazina, ácido poli-inosínico policitidílico, ácido ribonucleico (RNA) interferente pequeno​​ e trigocherrierin A.​[89][90][91][92][93][94][95][96][97][98][99]​ No entanto, esses medicamentos estão somente nos primeiros estágios dos estudos clínicos. Os estudos para a descoberta de medicamentos estão se concentrando nos inibidores de replicação viral e na inibição da proteína de choque térmico HSP90, nas quinases e em outras vias de sinalização celular.[10] Imunoterapias existentes, como fingolimode, abatacepte e tofacitinibe, também estão sendo estudadas.[100][101]

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