Rastreamento
O rastreamento para sepse na população assintomática não é útil. Entretanto, foi demonstrado que, em alguns casos, o rastreamento para colonização materna com estreptococos do grupo B (GBS) na gestação reduz a carga de doença por GBS em neonatos.[90]
Rastreamento de GBS na gestação
O rastreamento de GBS é controverso e não é praticado em todas as partes do mundo desenvolvido. Por exemplo, não há um programa de rastreamento no Reino Unido, pois existe uma preocupação de que os testes de rastreamento atuais não identifiquem adequadamente portadoras de GBS cujos bebês virão a ter doença invasiva por estreptococos do grupo B (GBS).
As diretrizes dos EUA para a prevenção de sepse neonatal de início precoce (SIP) decorrente de GBS foram introduzidas em 2002, recomendando o rastreamento universal de todas as gestantes entre 35 e 37 semanas de gestação. O objetivo do rastreamento foi identificar mulheres com risco de transmitir GBS ao neonato; essas mulheres foram designadas a receber antibióticos intraparto. Foi obtida uma redução significativa na SIP decorrente de GBS após a introdução desse programa.[91] As diretrizes e os efeitos do programa de rastreamento são regularmente revisados e atualizados. A versão mais recente da diretriz continua a recomendar o rastreamento universal entre 36 e 37 semanas de gestação.[92]
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