Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

pacientes adultos ambulatoriais imunocompetentes não gestantes

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manutenção com itraconazol

Pacientes ambulatoriais com doença cutânea, doença geniturinária ou pulmonar mais leve são tratados com dose plena de itraconazol por 6 a 12 meses.[2]

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral três vezes ao dia por 3 dias, seguidos por 200 mg por via oral duas vezes ao dia

pacientes adultos hospitalizados imunocompetentes não gestantes

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anfotericina B

A doença no SNC é tratada, independentemente do estado imunológico do hospedeiro ou de se outros locais estão envolvidos pela infecção.[2]

A continuação do tratamento com anfotericina B deve ocorrer por 4 a 6 semanas antes da mudança para um agente oral para manutenção.

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

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associado a – 

terapia de manutenção com antifúngico azólico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Tratamento de manutenção, depois de 4 a 6 semanas de terapia com anfotericina B.

A duração do tratamento é de, no mínimo, 12 meses.

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica.

O fluconazol também tem sido associado a efeitos cardiovasculares, bem como a reações dermatológicas graves. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral duas a três vezes ao dia

Opções secundárias

fluconazol: 800 mg por via oral uma vez ao dia

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1ª linha – 

anfotericina B

Anfotericina B é administrada por 1 a 2 semanas, seguida por manutenção com itraconazol oral.[2]

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia. O uso de preparações lipossomais, quando indicado, diminui o risco de nefrotoxicidade.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

Opções secundárias

anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg/dia por via intravenosa

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associado a – 

terapia de manutenção com itraconazol

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A duração para doença pulmonar ou geniturinária é de 6 a 12 meses.[2]

Para doença osteoarticular, a duração é de, no mínimo, 12 meses.[2]

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral três vezes ao dia por 3 dias, seguidos por 200 mg por via oral duas vezes ao dia

pacientes adultos imunossuprimidos não gestantes com ou sem doença no sistema nervoso central (SNC)

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1ª linha – 

anfotericina B

Anfotericina B é administrada por 1 a 2 semanas e, em seguida, é iniciada manutenção com itraconazol oral.[2]

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia. O uso de preparações lipossomais, quando indicado, diminui o risco de nefrotoxicidade.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

Opções secundárias

anfotericina B desoxicolato: 0.7 a 1 mg/kg/dia por via intravenosa

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associado a – 

terapia de manutenção prolongada com itraconazol

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A duração é de 6 a 12 meses, mas alguns pacientes imunocomprometidos podem necessitar de terapia supressiva por toda a vida.[2]

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral três vezes ao dia por 3 dias, seguidos por 200 mg por via oral duas vezes ao dia

gestante

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anfotericina B

Deve ser continuada até o fim do tratamento ou da gestação, o que ocorrer primeiro.

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Se for necessário tratamento após o parto, pode ser usado itraconazol oral. No entanto, não há dados suficientes para dar suporte à segurança do itraconazol durante a amamentação.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: 5 mg/kg/dia por via intravenosa

ou

anfotericina B lipossomal: 3-5 mg/kg/dia por via intravenosa

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associado a – 

terapia de manutenção com itraconazol pós-parto

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Caso a paciente não esteja amamentando. Não existe uma terapia recomendada para lactantes, pois não existem dados suficientes nessa população. Os riscos do tratamento devem ser revisados nessas circunstâncias, com um especialista em doenças infecciosas.

Algumas pacientes imunocomprometidas podem necessitar de terapia supressiva por toda a vida com 200 mg uma vez ao dia.

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 200 mg por via oral três vezes ao dia por 3 dias, seguidos por 200 mg por via oral duas vezes ao dia

neonatos <30 dias de idade

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anfotericina B desoxicolato

A duração do tratamento não está bem definida.

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

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formulação lipídica de anfotericina B

O comprometimento do SNC exige a formulação lipídica, pois ela atravessa melhor a barreira hematoencefálica e o fator de segurança aumentado permite doses mais elevadas para o cérebro.

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

ou

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

lactentes/crianças ≥30 dias de vida

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1ª linha – 

itraconazol

A duração é de 6 a 12 meses.

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 10 mg/kg/dia por via oral, máximo de 400 mg/dia

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1ª linha – 

anfotericina B desoxicolato

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Opções primárias

anfotericina B desoxicolato: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

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associado a – 

terapia de manutenção com itraconazol

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A duração do tratamento é de 12 meses.

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Opções primárias

itraconazol: 10 mg/kg/dia por via oral, máximo de 400 mg/dia

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1ª linha – 

formulação lipídica de anfotericina B

O comprometimento do SNC exige a formulação lipídica, pois ela atravessa melhor a barreira hematoencefálica e o fator de segurança aumentado permite doses mais elevadas para o cérebro.

A anfotericina B está associada a nefrotoxicidade, hipocalemia e hipomagnesemia.

Opções primárias

complexo lipídico de anfotericina B: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

ou

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à posologia

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associado a – 

terapia de manutenção com itraconazol

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

O itraconazol tem sido associado a hepatotoxicidade, depressão do SNC, efeitos cardiovasculares, perda auditiva transitória ou permanente, pseudoaldosteronismo, hipocalemia e neuropatia periférica. Os antifúngicos azólicos sofrem muitas interações medicamentosas significativas.

Consulte um especialista quanto à duração.

Opções primárias

itraconazol: 10 mg/kg/dia por via oral, máximo de 400 mg/dia

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