Monitoramento
Testes da função hepática devem ser realizados mensalmente durante a terapia com azólicos.
O nível sérico de itraconazol deve ser verificado 2 a 3 semanas depois do início da terapia para garantir a absorção adequada. Uma concentração sérica superior a 1 micrograma/mL é considerada terapêutica. A repetição da verificação dos níveis geralmente não é necessária, a não ser em caso de falha na terapia ou de toxicidade sintomática. De maneira similar, nos pacientes com doença no sistema nervoso central tratada com voriconazol, é aconselhável verificar o nível de vale 1 a 2 semanas depois do início da terapia. Embora não existam ensaios clínicos que avaliem o monitoramento medicamentoso terapêutico do voriconazol na blastomicose, uma concentração sérica de vale entre 1 micrograma/mL e 5 a 6 microgramas/mL é provavelmente ideal para equilibrar a eficácia terapêutica e o risco de toxicidade.[51]
Durante a terapia com anfotericina B, o potássio sérico, o magnésio e a creatinina devem ser monitorados pelo menos duas vezes por semana.
Se um antígeno de Blastomyces dermatitidis na urina, no soro, no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou na lavagem broncoalveolar foi medido e foi positivo no diagnóstico, níveis repetidos a cada 1 a 3 meses podem ser usados para monitorar a resposta à terapia. Idealmente, o antígeno é eliminado.
Anormalidades radiográficas devem ser acompanhadas com exames de repetição a cada 1 a 3 meses até a remissão.
É importante monitorar interações medicamentosas entre os antifúngicos azólicos e outros medicamentos metabolizados pelo sistema citocromo P450, particularmente varfarina (por meio da razão normalizada internacional [INR]) ou estatinas (sintomas de rabdomiólise). No entanto, o monitoramento laboratorial de rotina para a rabdomiólise não é indicado.
Centers for Disease Control and Prevention: fungal diseases - blastomycosis Opens in new window
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