Diagnósticos diferenciais

Sepse associada à transfusão

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Difícil de distinguir clinicamente de uma reação transfusional mediada imunologicamente.

Investigações

O teste de antiglobulina direto e a inspeção da amostra do plasma descartam hemólise.

A coloração de Gram pode ser positiva.

A hemocultura de um paciente e do restante do componente da transfusão de sangue pode exibir os organismos causadores. Causada por contaminação bacteriana do componente transfundido.[4]

Associada com plaquetas (contaminação bacteriana em 1/1000 a 1/2000 unidades) com maior frequência que com outros componentes transfundidos.[4][33][34]

Hemólise que não é mediada imunologicamente

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Ocorre raramente.

Tem apresentação aguda, com hemoglobinúria (urina avermelhada).

Investigações

O teste de antiglobulina direto geralmente é normal, diferenciando essa condição da hemólise mediada imunologicamente.

Isso, juntamente com a inspeção da amostra do plasma e com a repetição da tipagem sanguínea do paciente, descarta a hemólise mediada imunologicamente.

O componente deve ser avaliado quanto à ocorrência de hemólise. Causada pela destruição mecânica dos eritrócitos decorrente de temperaturas de armazenamento impróprias, do tamanho inapropriado da seringa ou de dano oriundo de bombas de rolete. O sangue da transfusão deve ser transfundido com soro fisiológico. Fluidos hipotônicos como o soro glicosado a 5% (SG 5%) causam hemólise osmótica dos eritrócitos. De maneira incomum, os pacientes recebem sangue de doadores com distúrbios preexistentes na membrana celular de eritrócitos com uma predisposição à hemólise, desencadeando uma reação similar a uma reação hemolítica imunológica.

Sobrecarga circulatória associada à transfusão (SCAT)

SINAIS / SINTOMAS
Investigações
SINAIS / SINTOMAS

Achados de sobrecarga de volume, como estase jugular.

Investigações

A diferenciação de lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI) requer a determinação de que o edema pulmonar é cardiogênico (sobrecarga) ou não cardiogênico (TRALI), e se o edema pulmonar decorre da maior permeabilidade capilar (na TRALI) ou da maior pressão hidrostática capilar (na SCAT).[7][8] A elevação do peptídeo natriurético do tipo B, da pressão venosa central ou da pressão encunhada da artéria pulmonar sugere sobrecarga de volume.

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