Monitoramento

A hemólise deve melhorar no cenário agudo com a descontinuação da transfusão. Nenhum tratamento específico é administrado em reações hemolíticas tardias. Hemograma completo, bilirrubina e haptoglobina podem ser monitorados para garantir a melhora da hemólise. A creatinina sérica deve ser monitorada para garantir que a insuficiência renal não se desenvolva após a resolução da hemólise aguda. As plaquetas podem ser monitoradas após a transfusão de imunoglobulina intravenosa (IGIV) para a púrpura pós-transfusional. Os níveis de hemoglobina podem ser monitorados para garantir que nenhum sangramento significativo esteja ocorrendo. A frequência do monitoramento fica a critério do médico responsável pelo tratamento.

Após a resolução da uma reação anafilática inicial, podem ocorrer reações bifásicas ou recorrência de sintomas; não há um preditor confiável.[32][42][51]​​​​ É muito provável que uma reação anafilática adicional seja "bifásica" quando ocorre em até 48 horas após a resolução total da reação inicial (quando a resolução total tiver durado pelo menos uma hora de observação) sem reexposição ao alérgeno suspeito.[5]​ Os fatores de risco para a ocorrência de reações bifásicas incluem uma maior gravidade e/ou persistência da reação inicial, a necessidade de múltiplas doses de adrenalina, uma pressão de pulso ampla e a presença de sinais cutâneos.[5]​ A anafilaxia bifásica é improvável quando a anafilaxia não é grave e há uma resolução total da reação inicial que dura pelo menos uma hora de observação.[5]​ Os pacientes devem ser monitorados por um período prolongado em um ambiente clínico, com instalações para o tratamento de problemas nas vias aéreas, respiração e circulação com risco à vida.[42] As diretrizes e os protocolos locais devem ser seguidos em relação ao período de monitoramento necessário. Após uma suspeita de reação anafilática, e pessoa deve ser orientada a consultar-se com um alergista para obter avaliação e tratamento adicionais.[5] A confirmação retrospectiva do diagnóstico de anafilaxia se baseia em uma história clínica completa (inclusive um relato detalhado do evento anafilático suspeito, qualquer achado de exame físico durante o episódio e a resposta ao tratamento), além de quaisquer achados relevantes da investigação (por exemplo, níveis de triptase sérica), e é importante para o planejamento do tratamento futuro (por exemplo, oferecer informações adequadas ao paciente, evitar fatores desencadeantes, predizer o risco de episódios graves futuros).[5] Nos pacientes que fazem uso de betabloqueadores e/ou inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECAs) que apresentam risco de anafilaxia futura, deve-se realizar uma análise dos riscos e benefícios desses medicamentos com os especialistas adequados (por exemplo, cardiologista).[5]​​​ Consulte Anafilaxia (monitoramento).

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