Caso clínico

Caso clínico #1

Uma mulher de 60 anos de idade recebe uma transfusão de eritrócitos após uma artroplastia total de quadril. Na metade da transfusão, ela se queixa de calafrios, e sua temperatura sobe de 37.6 °C (99.7 °F) para 38.9 °C (102 °F). Ela permanece hemodinamicamente estável. A transfusão é interrompida, e a avaliação laboratorial demonstra um teste de antiglobulina direto negativo. Sua febre cede logo depois da descontinuação da transfusão.

Caso clínico #2

Um homem de 30 anos de idade com lesões múltiplas nos membros após uma colisão com veículo automotor está estável, mas anêmico. Logo depois que a transfusão começa, o paciente se queixa de prurido no pescoço e no tórax. Nota-se que ele desenvolveu uma erupção cutânea urticariforme no tórax. A transfusão é interrompida e administra-se um anti-histamínico. Os sintomas do paciente se resolvem rapidamente.

Outras apresentações

A reação transfusional febril não hemolítica e a reação alérgica urticariforme são as reações transfusionais agudas mais comuns observadas na prática clínica. As reações transfusionais hemolíticas agudas são menos comuns e podem se manifestar de forma similar às reações transfusionais febris não hemolíticas, mas tendem a evoluir rapidamente para choque hemodinâmico, insuficiência renal e coagulação intravascular disseminada (CIVD). Reações tardias também são menos comuns e incluem reações transfusionais hemolíticas tardias (geralmente leves ou de natureza subclínica), doença do enxerto contra o hospedeiro associada a transfusão (manifesta-se com um exantema maculopapular e gastroenterite) e púrpura pós-transfusional (manifesta-se com sangramento de mucosas e trombocitopenia).

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