Transtornos neurológicos funcionais e de sintomas somáticos
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- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
transtorno neurológico funcional
educação do paciente
Educação e explicação do diagnóstico é o primeiro passo do manejo. O diagnóstico deve ser feito e explicado por um neurologista, um neuropsiquiatra e/ou outro médico com experiência em exame neurológico.[3]Perez DL, Aybek S, Popkirov S, et al; American Neuropsychiatric Association Committee for Research. A review and expert opinion on the neuropsychiatric assessment of motor functional neurological disorders. J Neuropsychiatry Clin Neurosci. 2021 Winter;33(1):14-26. https://neuro.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.neuropsych.19120357 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32778007?tool=bestpractice.com
Os objetivos são:[66]Stone J, Burton C, Carson A. Recognising and explaining functional neurological disorder. BMJ. 2020 Oct 21;371:m3745.[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com
Demonstrar sinais clínicos positivos para ilustrar os mecanismos subjacentes envolvidos
Validar os sintomas do paciente
Oferecer um diagnóstico confiável que negue a necessidade de buscar uma opinião clínica alternativa
Desenvolver um senso de parceria entre paciente e médico
Descrever os próximos passos prováveis no manejo (incluindo a justificativa para o tratamento psicológico).
intervenção breve de reabilitação
Se os sintomas problemáticos persistirem após a explicação e demonstração do diagnóstico, o próximo passo geralmente é uma breve intervenção de reabilitação, guiada pelo subtipo específico do transtorno neurológico funcional, como:
Fisioterapia; para aqueles com anormalidade motora ou de marcha[102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com [105]Czarnecki K, Thompson JM, Seime R, et al. Functional movement disorders: successful treatment with a physical therapy rehabilitation protocol. Parkinsonism Relat Disord. 2012 Mar;18(3):247-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22113131?tool=bestpractice.com [106]Jordbru AA, Smedstad LM, Klungsøyr O, et al. Psychogenic gait disorder: a randomized controlled trial of physical rehabilitation with one-year follow-up. J Rehabil Med. 2014 Feb;46(2):181-7. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24248149?tool=bestpractice.com [107]Nielsen G, Ricciardi L, Demartini B, et al. Outcomes of a 5-day physiotherapy programme for functional (psychogenic) motor disorders. J Neurol. 2015 Mar;262(3):674-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25557282?tool=bestpractice.com
Fonoterapia; para aqueles com distúrbios de fala e deglutição[92]Baker J, Barnett C, Cavalli L, et al. Management of functional communication, swallowing, cough and related disorders: consensus recommendations for speech and language therapy. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2021 Oct;92(10):1112-25. https://jnnp.bmj.com/content/92/10/1112 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34210802?tool=bestpractice.com [102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com
Terapia ocupacional; isso pode ser aplicável de forma mais generalizada para melhorar a função.[103]Nicholson C, Edwards MJ, Carson AJ, et al. Occupational therapy consensus recommendations for functional neurological disorder. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2020 Oct;91(10):1037-45. https://jnnp.bmj.com/content/91/10/1037 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32732388?tool=bestpractice.com
A base de evidências para tratamentos de reabilitação para transtornos neurológicos funcionais está crescendo, particularmente em relação à fisioterapia para sintomas motores.[102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com [105]Czarnecki K, Thompson JM, Seime R, et al. Functional movement disorders: successful treatment with a physical therapy rehabilitation protocol. Parkinsonism Relat Disord. 2012 Mar;18(3):247-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22113131?tool=bestpractice.com [106]Jordbru AA, Smedstad LM, Klungsøyr O, et al. Psychogenic gait disorder: a randomized controlled trial of physical rehabilitation with one-year follow-up. J Rehabil Med. 2014 Feb;46(2):181-7. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24248149?tool=bestpractice.com [107]Nielsen G, Ricciardi L, Demartini B, et al. Outcomes of a 5-day physiotherapy programme for functional (psychogenic) motor disorders. J Neurol. 2015 Mar;262(3):674-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25557282?tool=bestpractice.com Os programas bem-sucedidos incorporam tratamento ministrado por um profissional com experiência em transtornos neurológicos funcionais, ministrado dentro de uma estrutura psicologicamente informada. Abordam-se os estilos de pensamento e comportamentos contraproducentes, como evitar movimentos específicos na tentativa de se evitarem danos.[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com
terapia psicológica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia psicológica normalmente incorpora elementos da terapia cognitivo-comportamental (TCC).[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com Na prática, abordagens psicoterapêuticas ecléticas são frequentemente usadas. Isso inclui uma combinação de TCC, atenção plena, psicoterapia interpessoal e psicoterapia geral. Para este grupo, a TCC envolve a psicoeducação sobre a conexão entre mente e corpo e a atribuição de causas psiquiátricas ou psicológicas, em vez de causas puramente neurológicas ou médicas para os sintomas; o aprendizado para identificar conexões de humor-cognição-ambiente, pensamentos automáticos, pensamentos catastróficos e interpretações equivocadas somáticas; o reconhecimento de fatores desencadeantes associados a sintomas físicos; o treinamento em comunicação saudável e a busca de apoio; o reconhecimento de emoções e maneiras de lidar com elas; treinamento de relaxamento; a capacidade de lidar com estresses externos da vida; e a capacidade de lidar com conflitos e estresses internos.[113]LaFrance WC Jr, Baird GL, Barry JJ, et al; NES Treatment Trial (NEST-T) Consortium. Multicenter pilot treatment trial for psychogenic nonepileptic seizures: a randomized clinical trial. JAMA Psychiatry. 2014 Sep;71(9):997-1005. https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/1884286 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24989152?tool=bestpractice.com [156]Kroenke K. Efficacy of treatment for somatoform disorders: a review of randomized controlled trials. Psychosom Med. 2007 Dec;69(9):881-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040099?tool=bestpractice.com [158]LaFrance WC Jr, Miller IW, Ryan CE, et al. Behavioral therapy for psychogenic nonepileptic seizures. Epilepsy Behav. 2009 Apr;14(4):591-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19233313?tool=bestpractice.com [159]LaFrance WC Jr, Barry JJ. Update on treatments of psychological nonepileptic seizures. Epilepsy Behav. 2005 Nov;7(3):364-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16150653?tool=bestpractice.com
hipnose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com transtornos neurológicos funcionais podem se beneficiar do aprendizado da auto-hipnose como uma ferramenta para controlar os sintomas.[124]Moene FC, Spinhoven P, Hoogduin KA, et al. A randomised controlled clinical trial on the additional effect of hypnosis in a comprehensive treatment programme for in-patients with conversion disorder of the motor type. Psychother Psychosom. 2002 Mar-Apr;71(2):66-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11844942?tool=bestpractice.com [125]Moene FC, Spinhoven P, Hoogduin KA, et al. A randomized controlled clinical trial of a hypnosis-based treatment for patients with conversion disorder, motor type. Int J Clin Exp Hypn. 2003 Jan;51(1):29-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12825917?tool=bestpractice.com
terapia psicológica adicional
Pacientes que não respondam às terapias iniciais podem se beneficiar de outra modalidade de psicoterapia, incluindo psicoterapia psicodinâmica; terapia familiar (reconhecendo dilemas inexprimíveis e interrompendo os reforços do cônjuge a comportamentos da doença); terapia em grupo; terapia comportamental dialética (principalmente comorbidade com trauma ou transtorno de personalidade limítrofe); terapia de intenção paradoxal (incentiva o paciente a enfrentar deliberadamente o comportamento indesejado); e dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos oculares (principalmente com transtorno do estresse pós-traumático comórbido).[127]Griffith JL, Polles A, Griffith ME. Pseudoseizures, families, and unspeakable dilemmas. Psychosomatics. 1998 Mar-Apr;39(2):144-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9584540?tool=bestpractice.com [128]Wagner AW, Rizvi SL, Harned MS. Applications of dialectical behavior therapy to the treatment of complex trauma-related problems: when one case formulation does not fit all. J Trauma Stress. 2007 Aug;20(4):391-400. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17721961?tool=bestpractice.com Como alternativa, há alguma evidência do benefício de entrevistas sobre medicamentos para facilitar a ab-reação no transtorno neurológico funcional resistente a tratamento.[160]Poole NA, Wuerz A, Agrawal N. Abreaction for conversion disorder: systematic review with meta-analysis. Br J Psychiatry. 2010 Aug;197(2):91-5. https://www.cambridge.org/core/journals/the-british-journal-of-psychiatry/article/abreaction-for-conversion-disorder-systematic-review-with-metaanalysis/7B038029B4BDC0A18848102F6D0821AB http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20679259?tool=bestpractice.com
treinamento em biofeedback
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Ajuda os pacientes a influenciar funções corporais involuntárias e automáticas (por exemplo, ondas cerebrais, pressão arterial, frequência cardíaca, tensão muscular, temperatura da pele, atividade das glândulas sudoríparas) e melhor compreender a conexão entre mente e corpo medindo as funções corporais, usando informações sobre como essas funções contribuem para a tensão e o estresse corporal, e incorporando treinamentos de relaxamento. É pouco provável curar pacientes dos sintomas de transtorno neurológico funcional se outras modalidades de tratamento não forem usadas em conjunto.
terapia multidisciplinar intensiva
Os pacientes com transtorno neurológico funcional complexo e refratário a tratamento podem se beneficiar de terapia multidisciplinar especializada conduzida em ambiente ambulatorial ou hospitalar. Esta abordagem tem mostrado resultados positivos em estudos em centros únicos.[129]Jacob AE, Kaelin DL, Roach AR, et al. Motor retraining (MoRe) for functional movement disorders: outcomes from a 1-week multidisciplinary rehabilitation program. PM R. 2018 Nov;10(11):1164-72. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29783067?tool=bestpractice.com [130]McCormack R, Moriarty J, Mellers JD, et al. Specialist inpatient treatment for severe motor conversion disorder: a retrospective comparative study. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2014 Aug;85(8):895-900. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24124043?tool=bestpractice.com [131]Saifee TA, Kassavetis P, Pareés I, et al. Inpatient treatment of functional motor symptoms: a long-term follow-up study. J Neurol. 2012 Sep;259(9):1958-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22584953?tool=bestpractice.com [132]Demartini B, Batla A, Petrochilos P, et al. Multidisciplinary treatment for functional neurological symptoms: a prospective study. J Neurol. 2014 Dec;261(12):2370-7. https://link.springer.com/article/10.1007/s00415-014-7495-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25239392?tool=bestpractice.com [133]Aybek S, Lidstone SC, Nielsen G, et al. What Is the role of a specialist assessment clinic for FND? Lessons from three national referral centers. J Neuropsychiatry Clin Neurosci. 2020 Winter;32(1):79-84. https://neuro.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.neuropsych.19040083 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31587627?tool=bestpractice.com
educação do paciente
Educação e explicação do diagnóstico é o primeiro passo do manejo. O diagnóstico deve ser feito e explicado por um neurologista, um neuropsiquiatra e/ou outro médico com experiência em exame neurológico.[3]Perez DL, Aybek S, Popkirov S, et al; American Neuropsychiatric Association Committee for Research. A review and expert opinion on the neuropsychiatric assessment of motor functional neurological disorders. J Neuropsychiatry Clin Neurosci. 2021 Winter;33(1):14-26. https://neuro.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.neuropsych.19120357 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32778007?tool=bestpractice.com
Os objetivos são:[66]Stone J, Burton C, Carson A. Recognising and explaining functional neurological disorder. BMJ. 2020 Oct 21;371:m3745.[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com
Demonstrar sinais clínicos positivos para ilustrar os mecanismos subjacentes envolvidos
Validar os sintomas do paciente
Oferecer um diagnóstico confiável que negue a necessidade de buscar uma opinião clínica alternativa
Desenvolver um senso de parceria entre paciente e médico
Descrever os próximos passos prováveis no manejo (incluindo a justificativa para o tratamento psicológico).
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a entrada de um especialista (por exemplo, de um psicólogo clínico ou psiquiatra de apoio).
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, escitalopram e fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
intervenção breve de reabilitação
Se os sintomas problemáticos persistirem após a explicação e demonstração do diagnóstico, o próximo passo geralmente é uma breve intervenção de reabilitação, guiada pelo subtipo específico do transtorno neurológico funcional, como:
Fisioterapia; para aqueles com anormalidade motora ou de marcha[102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com [105]Czarnecki K, Thompson JM, Seime R, et al. Functional movement disorders: successful treatment with a physical therapy rehabilitation protocol. Parkinsonism Relat Disord. 2012 Mar;18(3):247-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22113131?tool=bestpractice.com [106]Jordbru AA, Smedstad LM, Klungsøyr O, et al. Psychogenic gait disorder: a randomized controlled trial of physical rehabilitation with one-year follow-up. J Rehabil Med. 2014 Feb;46(2):181-7. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24248149?tool=bestpractice.com [107]Nielsen G, Ricciardi L, Demartini B, et al. Outcomes of a 5-day physiotherapy programme for functional (psychogenic) motor disorders. J Neurol. 2015 Mar;262(3):674-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25557282?tool=bestpractice.com
Fonoterapia; para aqueles com distúrbios de fala e deglutição[92]Baker J, Barnett C, Cavalli L, et al. Management of functional communication, swallowing, cough and related disorders: consensus recommendations for speech and language therapy. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2021 Oct;92(10):1112-25. https://jnnp.bmj.com/content/92/10/1112 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34210802?tool=bestpractice.com [102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com
Terapia ocupacional; isso pode ser aplicável de forma mais generalizada para melhorar a função.[103]Nicholson C, Edwards MJ, Carson AJ, et al. Occupational therapy consensus recommendations for functional neurological disorder. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2020 Oct;91(10):1037-45. https://jnnp.bmj.com/content/91/10/1037 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32732388?tool=bestpractice.com
A base de evidências para tratamentos de reabilitação para transtornos neurológicos funcionais está crescendo, particularmente em relação à fisioterapia para sintomas motores.[102]Nielsen G, Buszewicz M, Stevenson F, et al. Randomised feasibility study of physiotherapy for patients with functional motor symptoms. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2017 Jun;88(6):484-90. https://jnnp.bmj.com/content/88/6/484 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27694498?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com [105]Czarnecki K, Thompson JM, Seime R, et al. Functional movement disorders: successful treatment with a physical therapy rehabilitation protocol. Parkinsonism Relat Disord. 2012 Mar;18(3):247-51. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22113131?tool=bestpractice.com [106]Jordbru AA, Smedstad LM, Klungsøyr O, et al. Psychogenic gait disorder: a randomized controlled trial of physical rehabilitation with one-year follow-up. J Rehabil Med. 2014 Feb;46(2):181-7. https://www.medicaljournals.se/jrm/content/html/10.2340/16501977-1246 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24248149?tool=bestpractice.com [107]Nielsen G, Ricciardi L, Demartini B, et al. Outcomes of a 5-day physiotherapy programme for functional (psychogenic) motor disorders. J Neurol. 2015 Mar;262(3):674-81. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25557282?tool=bestpractice.com Os programas bem-sucedidos incorporam tratamento ministrado por um profissional com experiência em transtornos neurológicos funcionais, ministrado dentro de uma estrutura psicologicamente informada. Abordam-se os estilos de pensamento e comportamentos contraproducentes, como evitar movimentos específicos na tentativa de se evitarem danos.[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com [104]Nielsen G, Stone J, Matthews A, et al. Physiotherapy for functional motor disorders: a consensus recommendation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2015 Oct;86(10):1113-9. https://jnnp.bmj.com/content/86/10/1113 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25433033?tool=bestpractice.com
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a entrada de um especialista (por exemplo, de um psicólogo clínico ou psiquiatra de apoio).
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, escitalopram e fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
terapia psicológica
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia psicológica normalmente incorpora elementos da terapia cognitivo-comportamental (TCC).[74]Espay AJ, Aybek S, Carson A, et al. Current concepts in diagnosis and treatment of functional neurological disorders. JAMA Neurol. 2018 Sep 1;75(9):1132-41. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29868890?tool=bestpractice.com Na prática, abordagens psicoterapêuticas ecléticas são frequentemente usadas. Isso inclui uma combinação de TCC, atenção plena, psicoterapia interpessoal e psicoterapia geral. Para este grupo, a TCC envolve a psicoeducação sobre a conexão entre mente e corpo e a atribuição de causas psiquiátricas ou psicológicas, em vez de causas puramente neurológicas ou médicas para os sintomas; o aprendizado para identificar conexões de humor-cognição-ambiente, pensamentos automáticos, pensamentos catastróficos e interpretações equivocadas somáticas; o reconhecimento de fatores desencadeantes associados a sintomas físicos; o treinamento em comunicação saudável e a busca de apoio; o reconhecimento de emoções e maneiras de lidar com elas; treinamento de relaxamento; a capacidade de lidar com estresses externos da vida; e a capacidade de lidar com conflitos e estresses internos.[113]LaFrance WC Jr, Baird GL, Barry JJ, et al; NES Treatment Trial (NEST-T) Consortium. Multicenter pilot treatment trial for psychogenic nonepileptic seizures: a randomized clinical trial. JAMA Psychiatry. 2014 Sep;71(9):997-1005. https://jamanetwork.com/journals/jamapsychiatry/fullarticle/1884286 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24989152?tool=bestpractice.com [156]Kroenke K. Efficacy of treatment for somatoform disorders: a review of randomized controlled trials. Psychosom Med. 2007 Dec;69(9):881-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040099?tool=bestpractice.com [158]LaFrance WC Jr, Miller IW, Ryan CE, et al. Behavioral therapy for psychogenic nonepileptic seizures. Epilepsy Behav. 2009 Apr;14(4):591-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19233313?tool=bestpractice.com [159]LaFrance WC Jr, Barry JJ. Update on treatments of psychological nonepileptic seizures. Epilepsy Behav. 2005 Nov;7(3):364-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16150653?tool=bestpractice.com
hipnose
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com transtornos neurológicos funcionais podem se beneficiar do aprendizado da auto-hipnose como uma ferramenta para controlar os sintomas.[124]Moene FC, Spinhoven P, Hoogduin KA, et al. A randomised controlled clinical trial on the additional effect of hypnosis in a comprehensive treatment programme for in-patients with conversion disorder of the motor type. Psychother Psychosom. 2002 Mar-Apr;71(2):66-76. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11844942?tool=bestpractice.com [125]Moene FC, Spinhoven P, Hoogduin KA, et al. A randomized controlled clinical trial of a hypnosis-based treatment for patients with conversion disorder, motor type. Int J Clin Exp Hypn. 2003 Jan;51(1):29-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12825917?tool=bestpractice.com
terapia psicológica adicional
Pacientes que não respondam às terapias iniciais podem se beneficiar de outra modalidade de psicoterapia, incluindo psicoterapia psicodinâmica; terapia familiar (reconhecendo dilemas inexprimíveis e interrompendo os reforços do cônjuge a comportamentos da doença); terapia em grupo; terapia comportamental dialética (principalmente comorbidade com trauma ou transtorno de personalidade limítrofe); terapia de intenção paradoxal (incentiva o paciente a enfrentar deliberadamente o comportamento indesejado); e dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos oculares (principalmente com transtorno do estresse pós-traumático comórbido).[127]Griffith JL, Polles A, Griffith ME. Pseudoseizures, families, and unspeakable dilemmas. Psychosomatics. 1998 Mar-Apr;39(2):144-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9584540?tool=bestpractice.com [128]Wagner AW, Rizvi SL, Harned MS. Applications of dialectical behavior therapy to the treatment of complex trauma-related problems: when one case formulation does not fit all. J Trauma Stress. 2007 Aug;20(4):391-400. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17721961?tool=bestpractice.com
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a entrada de um especialista (por exemplo, de um psicólogo clínico ou psiquiatra de apoio).
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, escitalopram e fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
treinamento em biofeedback
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Ajuda os pacientes a influenciar funções corporais involuntárias e automáticas (por exemplo, ondas cerebrais, pressão arterial, frequência cardíaca, tensão muscular, temperatura da pele, atividade das glândulas sudoríparas) e melhor compreender a conexão entre mente e corpo medindo as funções corporais, usando informações sobre como essas funções contribuem para a tensão e o estresse corporal, e incorporando treinamentos de relaxamento. É pouco provável curar pacientes dos sintomas de transtorno neurológico funcional se outras modalidades de tratamento não forem usadas em conjunto.
terapia multidisciplinar intensiva
Os pacientes com transtorno neurológico funcional complexo e refratário a tratamento podem se beneficiar de terapia multidisciplinar especializada conduzida em ambiente ambulatorial ou hospitalar. Esta abordagem tem mostrado resultados positivos em estudos em centros únicos.[129]Jacob AE, Kaelin DL, Roach AR, et al. Motor retraining (MoRe) for functional movement disorders: outcomes from a 1-week multidisciplinary rehabilitation program. PM R. 2018 Nov;10(11):1164-72. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29783067?tool=bestpractice.com [130]McCormack R, Moriarty J, Mellers JD, et al. Specialist inpatient treatment for severe motor conversion disorder: a retrospective comparative study. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2014 Aug;85(8):895-900. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24124043?tool=bestpractice.com [131]Saifee TA, Kassavetis P, Pareés I, et al. Inpatient treatment of functional motor symptoms: a long-term follow-up study. J Neurol. 2012 Sep;259(9):1958-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22584953?tool=bestpractice.com [132]Demartini B, Batla A, Petrochilos P, et al. Multidisciplinary treatment for functional neurological symptoms: a prospective study. J Neurol. 2014 Dec;261(12):2370-7. https://link.springer.com/article/10.1007/s00415-014-7495-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25239392?tool=bestpractice.com [133]Aybek S, Lidstone SC, Nielsen G, et al. What Is the role of a specialist assessment clinic for FND? Lessons from three national referral centers. J Neuropsychiatry Clin Neurosci. 2020 Winter;32(1):79-84. https://neuro.psychiatryonline.org/doi/10.1176/appi.neuropsych.19040083 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31587627?tool=bestpractice.com
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a entrada de um especialista (por exemplo, de um psicólogo clínico ou psiquiatra de apoio).
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, escitalopram e fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
antipsicótico atípico
Pode ser usado por um especialista se as medidas psicoterapêuticas e antidepressivas não forem efetivas. Se a insônia for proeminente, um agente mais sedativo ao deitar, como a quetiapina, pode ser selecionado. Se o ganho de peso for uma preocupação, pode ser preferível usar aripiprazol ou ziprasidona.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Opções primárias
aripiprazol: 2 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 15 mg/dia
ou
ziprasidona: 20 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 160 mg/dia
ou
quetiapina: 25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 400 mg/dia administrados em 1-3 doses fracionadas
Opções secundárias
olanzapina: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 10 mg/dia
ou
risperidona: 0.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar de acordo com a resposta, máximo de 4 mg/dia administrados em 1-2 doses fracionadas
eletroconvulsoterapia (ECT) ou estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr)
Se as estratégias de potencialização não forem efetivas, pode-se considerar a ECT ou a EMTr. As evidências que apoiam o uso da ECT ou da EMTr para transtorno neurológico funcional são limitadas.[138]Dabholkar PD. Use of ECT in hysterical catatonia: a case report and discussion. Br J Psychiatry. 1988 Aug;153:246-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3255441?tool=bestpractice.com [139]Daniel WF, Crovitz HF. ECT-induced alteration of psychogenic amnesia. Acta Psychiatr Scand. 1986 Sep;74(3):302-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3788657?tool=bestpractice.com [140]Edwards JG. Electroconvulsive therapy in the treatment of bizarre psychogenic movements. Br J Psychiatry. 1969 Sep;115(526):1065-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/4989776?tool=bestpractice.com [141]Chastan N, Parain D, Verin E, et al. Psychogenic aphonia: spectacular recovery after motor cortex transcranial magnetic stimulation. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2009 Jan;80(1):94. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19091717?tool=bestpractice.com [142]Geraldes R, Coelho M, Rosa MM, et al. Abnormal transcranial magnetic stimulation in a patient with presumed psychogenic paralysis. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2008 Dec;79(12):1412-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19010957?tool=bestpractice.com [143]Schonfeldt-Lecuona C, Connemann BJ, Spitzer M, et al. Transcranial magnetic stimulation in the reversal of motor conversion disorder. Psychother Psychosom. 2003 Sep-Oct;72(5):286-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12920333?tool=bestpractice.com [144]Oriuwa C, Mollica A, Feinstein A, et al. Neuromodulation for the treatment of functional neurological disorder and somatic symptom disorder: a systematic review. J Neurol Neurosurg Psychiatry. 2022 Mar;93(3):280-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35115389?tool=bestpractice.com
No entanto, quando transtornos de humor ou ansiedade estão presentes, esses tratamentos podem ser benéficos para tratar a comorbidade clínica.
transtorno de sintomas somáticos
educação do paciente
Educação e explicação do diagnóstico é o primeiro passo do manejo.
O manejo inicial geralmente ocorre na atenção primária, com consultas regulares de acompanhamento agendadas (por exemplo, a cada 4-8 semanas) independentemente dos sintomas.[146]Gordon-Elliott JS, Muskin PR. An approach to the patient with multiple physical symptoms or chronic disease. Med Clin North Am. 2010 Nov;94(6):1207-16, xi. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20951278?tool=bestpractice.com
Antes de informar o diagnóstico, explore o que o paciente acha que está errado e adapte a explicação de acordo.[145]Page LA, Wessely S. Medically unexplained symptoms: exacerbating factors in the doctor-patient encounter. J R Soc Med. 2003 May;96(5):223-7. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/014107680309600505 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724431?tool=bestpractice.com
Explique que não há evidência de uma doença grave ou com risco de vida, e enfatize que esta é uma notícia positiva. A explicação pode incluir: "Você tem uma condição comum, mas ainda não totalmente compreendida, que sabemos que causa o grupo de sintomas que você está enfrentando".
As evidências sobre o tratamento são limitadas, mas uma abordagem prática para as consultas na atenção primária inclui o seguinte:[97]van der Feltz-Cornelis CM, Hoedeman R, Keuter EJ, et al. Presentation of the multidisciplinary guideline Medically Unexplained Physical Symptoms (MUPS) and Somatoform Disorder in the Netherlands: disease management according to risk profiles. J Psychosom Res. 2012 Feb;72(2):168-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22281461?tool=bestpractice.com [145]Page LA, Wessely S. Medically unexplained symptoms: exacerbating factors in the doctor-patient encounter. J R Soc Med. 2003 May;96(5):223-7. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/014107680309600505 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724431?tool=bestpractice.com [146]Gordon-Elliott JS, Muskin PR. An approach to the patient with multiple physical symptoms or chronic disease. Med Clin North Am. 2010 Nov;94(6):1207-16, xi. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20951278?tool=bestpractice.com [147]Croicu C, Chwastiak L, Katon W. Approach to the patient with multiple somatic symptoms. Med Clin North Am. 2014 Sep;98(5):1079-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25134874?tool=bestpractice.com
Explorar os sintomas, incluindo os pensamentos e emoções dos pacientes em resposta
Explorar o impacto sobre a funcionalidade
Realizar exames físicos breves em cada visita, concentrando-se nas áreas de desconforto
Estabelecer uma aliança terapêutica
Reconhecer que os sintomas são reais
Limitar exames e encaminhamentos, a menos que os sintomas mudem
Comunicar-se com quaisquer especialistas envolvidos
Descontinuar gradualmente os medicamentos desnecessários
Psicoeducação, para explicar que o corpo pode gerar sintomas na ausência de doença
Desenvolver metas realistas e incrementais mutuamente acordadas para a melhora da funcionalidade.
Observe que não é possível descartar completamente a presença de uma afecção clínica subjacente por meio de resultados de investigação negativos, embora a probabilidade de resultados falsamente tranquilizadores seja baixa. Reconheça essa incerteza para evitar oferecer tranquilização fácil, o que pode exacerbar os medos. Aconselhe os pacientes a relatarem qualquer alteração, agravamento ou novos sintomas, pois eles podem justificar uma reavaliação.[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
terapia psicológica
Pode incluir uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia de atenção plena e/ou psicoterapia dinâmica de curto prazo, psicoterapia interpessoal, treinamento de reatribuição e psicoterapia geral.[112]van Dessel N, den Boeft M, van der Wouden JC, et al. Non-pharmacological interventions for somatoform disorders and medically unexplained physical symptoms (MUPS) in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Nov 1;(11):CD011142. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011142.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25362239?tool=bestpractice.com [118]Abbass A, Kisely S, Kroenke K. Short-term psychodynamic psychotherapy for somatic disorders: systematic review and meta-analysis of clinical trials. Psychother Psychosom. 2009;78(5):265-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19602915?tool=bestpractice.com [149]Smith GR Jr, Monson RA, Ray DC. Psychiatric consultation in somatization disorder: a randomized controlled study. N Engl J Med. 1986 May 29;314(22):1407-13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3084975?tool=bestpractice.com [150]Hoedeman R, Blankenstein AH, van der Feltz-Cornelis CM, et al. Consultation letters for medically unexplained physical symptoms in primary care. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Dec 8;(12):CD006524. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006524.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21154369?tool=bestpractice.com Para este grupo, a TCC envolve reduzir a excitação fisiológica por meio de técnicas de relaxamento; aprimorar a regulação da atividade por meio do aumento de exercícios e de atividades prazerosas e significativas; atividades de ritmo; aumentar a conscientização de emoções; modificar crenças disfuncionais; aprimorar a comunicação de pensamentos e emoções; e reduzir o reforço do cônjuge a comportamentos da doença.
A discussão com um psiquiatra pode ser necessária para revisar o manejo inicial e verificar o diagnóstico. Explique isso com sensibilidade, pois os pacientes podem considerar o envolvimento de psiquiatras como evidência de que seus sintomas estão "somente na cabeça deles".
exercícios físicos graduados
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes são apresentados aos exercícios de maneira suave, aumentando-se gradualmente o nível de esforço físico diário; o objetivo é começar com períodos bem curtos de exercícios, como caminhada ou natação, até o ponto tolerável, e a cada semana, tentar aumentar a quantidade de exercícios visando a aumentar a tolerância e a capacidade para se exercitar. Potencialmente qualquer paciente pode se beneficiar.[151]Henningsen P. Management of somatic symptom disorder. Dialogues Clin Neurosci. 2018 Mar;20(1):23-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29946208?tool=bestpractice.com [152]Henningsen P, Zipfel S, Herzog W. Management of functional somatic syndromes. Lancet. 2007 Mar 17;369(9565):946-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17368156?tool=bestpractice.com
Observe que a justificativa para oferecer exercícios físicos graduados é baseada em seu uso em outras afecções com sintomas sobrepostos, como a encefalomielite miálgica/fadiga crônica (EM/SFC). Houve sérias preocupações expressas em relação ao potencial de danos iatrogênicos com exercícios físicos graduados na EM/SFC, e seu uso não é mais recomendado na EM/SFC pelo National Institute for Health and Care Excellence (NICE) no Reino Unido por esse motivo.[153]National Institute for Health and Care Excellence. Myalgic encephalomyelitis (or encephalopathy)/chronic fatigue syndrome: diagnosis and management. Oct 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng206 Entretanto, é importante reconhecer que este é um tema de discussão polarizada; a atual base de evidências sobre a possibilidade de danos iatrogênicos com os exercícios físicos graduados é dificultada por deficiências metodológicas e há uma falta de consenso generalizado entre os especialistas sobre o equilíbrio entre os seus riscos e benefícios.
treinamento em biofeedback
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O objetivo é compreender melhor a conexão entre mente e corpo, além de aprender maneiras de usar o treinamento de relaxamento. Potencialmente, qualquer paciente pode se beneficiar, especialmente aqueles com queixas geniturinárias e/ou gastrointestinais, que aprenderão a relaxar esses sistemas de órgãos. A justificativa para considerar o biofeedback é baseada em seu uso em síndromes de dor e outros transtornos mente-corpo.
encaminhamento para um psiquiatra
Para pacientes cujos sintomas não tiverem respondido adequadamente às medidas anteriores, o encaminhamento psiquiátrico é indicado, com participação regular contínua da atenção primária. Mesmo uma única consulta com um psiquiatra pode melhorar os desfechos.[150]Hoedeman R, Blankenstein AH, van der Feltz-Cornelis CM, et al. Consultation letters for medically unexplained physical symptoms in primary care. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Dec 8;(12):CD006524. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006524.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21154369?tool=bestpractice.com Uma explicação sensível da justificativa para a opinião de um psiquiatra é fundamental. Pode ser útil enfatizar que você continuará cuidando do paciente, mas que está buscando informações de um colega para ajudá-lo a fazer isso da melhor forma.
antidepressivos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As evidências sobre o tratamento farmacológico são limitadas, de baixa qualidade e muitas vezes indiretas.[154]Kleinstäuber M, Witthöft M, Steffanowski A, et al. Pharmacological interventions for somatoform disorders in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Nov 7;(11):CD010628. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD010628.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25379990?tool=bestpractice.com [155]Sumathipala A. What is the evidence for the efficacy of treatments for somatoform disorders? A critical review of previous intervention studies. Psychosom Med. 2007 Dec;69(9):889-900. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040100?tool=bestpractice.com [156]Kroenke K. Efficacy of treatment for somatoform disorders: a review of randomized controlled trials. Psychosom Med. 2007 Dec;69(9):881-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040099?tool=bestpractice.com [157]O'Malley PG, Jackson JL, Santoro J, et al. Antidepressant therapy for unexplained symptoms and symptom syndromes. J Fam Pract. 1999 Dec;48(12):980-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10628579?tool=bestpractice.com
Um especialista (por exemplo, um psiquiatra com experiência no tratamento de transtornos de sintomas somáticos complexos e refratários ao tratamento) pode considerar a oferta de terapia antidepressiva a pacientes selecionados independentemente da presença de sintomas depressivos, particularmente nos casos de síndromes dolorosas ou de vômitos cíclicos.[155]Sumathipala A. What is the evidence for the efficacy of treatments for somatoform disorders? A critical review of previous intervention studies. Psychosom Med. 2007 Dec;69(9):889-900. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18040100?tool=bestpractice.com
Os inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), a nortriptilina e a amitriptilina são usados como primeira linha para direcionar os sintomas de dor crônica.
Os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) incluem a sertralina, o citalopram, a fluoxetina, a paroxetina, o escitalopram e a fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os antidepressivos tricíclicos (ADTs) incluem a nortriptilina, a amitriptilina, a desipramina, a imipramina e a doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
outra modalidade de psicoterapia
Pacientes que não respondam às terapias iniciais (psicoterapia eclética e/ou farmacoterapia) podem se beneficiar de outra modalidade de psicoterapia, inclusive psicoterapia psicodinâmica; terapia familiar (reconhecendo dilemas inexprimíveis e interrompendo o reforço do cônjuge a comportamentos da doença); terapia em grupo; terapia comportamental dialética (principalmente comorbidade com trauma ou transtorno de personalidade borderline); terapia de intenção paradoxal (incentiva o paciente a enfrentar deliberadamente o comportamento indesejado); e dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos oculares (principalmente com transtorno do estresse pós-traumático comórbido).[127]Griffith JL, Polles A, Griffith ME. Pseudoseizures, families, and unspeakable dilemmas. Psychosomatics. 1998 Mar-Apr;39(2):144-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9584540?tool=bestpractice.com [128]Wagner AW, Rizvi SL, Harned MS. Applications of dialectical behavior therapy to the treatment of complex trauma-related problems: when one case formulation does not fit all. J Trauma Stress. 2007 Aug;20(4):391-400. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17721961?tool=bestpractice.com
educação do paciente
Educação e explicação do diagnóstico é o primeiro passo do manejo.
O manejo inicial geralmente ocorre na atenção primária, com consultas regulares de acompanhamento agendadas (por exemplo, a cada 4-8 semanas) independentemente dos sintomas.[146]Gordon-Elliott JS, Muskin PR. An approach to the patient with multiple physical symptoms or chronic disease. Med Clin North Am. 2010 Nov;94(6):1207-16, xi. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20951278?tool=bestpractice.com
Antes de informar o diagnóstico, explore o que o paciente acha que está errado e adapte a explicação de acordo.[145]Page LA, Wessely S. Medically unexplained symptoms: exacerbating factors in the doctor-patient encounter. J R Soc Med. 2003 May;96(5):223-7. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/014107680309600505 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724431?tool=bestpractice.com
Explique que não há evidência de uma doença grave ou com risco de vida, e enfatize que esta é uma notícia positiva. A explicação pode incluir: "Você tem uma condição comum, mas ainda não totalmente compreendida, que sabemos que causa o grupo de sintomas que você está enfrentando".
As evidências sobre o tratamento são limitadas, mas uma abordagem prática para as consultas na atenção primária inclui o seguinte:[97]van der Feltz-Cornelis CM, Hoedeman R, Keuter EJ, et al. Presentation of the multidisciplinary guideline Medically Unexplained Physical Symptoms (MUPS) and Somatoform Disorder in the Netherlands: disease management according to risk profiles. J Psychosom Res. 2012 Feb;72(2):168-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22281461?tool=bestpractice.com [145]Page LA, Wessely S. Medically unexplained symptoms: exacerbating factors in the doctor-patient encounter. J R Soc Med. 2003 May;96(5):223-7. https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/014107680309600505 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724431?tool=bestpractice.com [146]Gordon-Elliott JS, Muskin PR. An approach to the patient with multiple physical symptoms or chronic disease. Med Clin North Am. 2010 Nov;94(6):1207-16, xi. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20951278?tool=bestpractice.com [147]Croicu C, Chwastiak L, Katon W. Approach to the patient with multiple somatic symptoms. Med Clin North Am. 2014 Sep;98(5):1079-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25134874?tool=bestpractice.com
Explorar os sintomas, incluindo os pensamentos e emoções dos pacientes em resposta
Explorar o impacto sobre a funcionalidade
Realizar exames físicos breves em cada visita, concentrando-se nas áreas de desconforto
Estabelecer uma aliança terapêutica
Reconhecer que os sintomas são reais
Limitar exames e encaminhamentos, a menos que os sintomas mudem
Comunicar-se com quaisquer especialistas envolvidos
Descontinuar gradualmente os medicamentos desnecessários
Psicoeducação, para explicar que o corpo pode gerar sintomas na ausência de doença
Desenvolver metas realistas e incrementais mutuamente acordadas para a melhora da funcionalidade.
Observe que não é possível descartar completamente a presença de uma afecção clínica subjacente por meio de resultados de investigação negativos, embora a probabilidade de resultados falsamente tranquilizadores seja baixa. Reconheça essa incerteza para evitar oferecer tranquilização fácil, o que pode exacerbar os medos. Aconselhe os pacientes a relatarem qualquer alteração, agravamento ou novos sintomas, pois eles podem justificar uma reavaliação.[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a opinião de um especialista (por exemplo, de um psiquiatra consultor).[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina e escitalopram.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
terapia psicológica
Pode incluir uma combinação de terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia de atenção plena e/ou psicoterapia dinâmica de curto prazo, psicoterapia interpessoal, treinamento de reatribuição e psicoterapia geral.[112]van Dessel N, den Boeft M, van der Wouden JC, et al. Non-pharmacological interventions for somatoform disorders and medically unexplained physical symptoms (MUPS) in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2014 Nov 1;(11):CD011142. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011142.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25362239?tool=bestpractice.com [118]Abbass A, Kisely S, Kroenke K. Short-term psychodynamic psychotherapy for somatic disorders: systematic review and meta-analysis of clinical trials. Psychother Psychosom. 2009;78(5):265-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19602915?tool=bestpractice.com [149]Smith GR Jr, Monson RA, Ray DC. Psychiatric consultation in somatization disorder: a randomized controlled study. N Engl J Med. 1986 May 29;314(22):1407-13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3084975?tool=bestpractice.com [150]Hoedeman R, Blankenstein AH, van der Feltz-Cornelis CM, et al. Consultation letters for medically unexplained physical symptoms in primary care. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Dec 8;(12):CD006524. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006524.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21154369?tool=bestpractice.com Para este grupo, a TCC envolve reduzir a excitação fisiológica por meio de técnicas de relaxamento; aprimorar a regulação da atividade por meio do aumento de exercícios e de atividades prazerosas e significativas; atividades de ritmo; aumentar a conscientização de emoções; modificar crenças disfuncionais; aprimorar a comunicação de pensamentos e emoções; e reduzir o reforço do cônjuge a comportamentos da doença.
A discussão com um psiquiatra pode ser necessária para revisar o manejo inicial e verificar o diagnóstico. Explique isso com sensibilidade, pois os pacientes podem considerar o envolvimento de psiquiatras como evidência de que seus sintomas estão "somente na cabeça deles".
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a opinião de um especialista (por exemplo, de um psiquiatra consultor).[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina e escitalopram.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
exercícios físicos graduais
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes são apresentados aos exercícios de maneira suave, aumentando-se gradualmente o nível de esforço físico diário; o objetivo é começar com períodos bem curtos de exercícios, como caminhada ou natação, até o ponto tolerável, e a cada semana, tentar aumentar a quantidade de exercícios visando a aumentar a tolerância e a capacidade para se exercitar. Potencialmente qualquer paciente pode se beneficiar.[151]Henningsen P. Management of somatic symptom disorder. Dialogues Clin Neurosci. 2018 Mar;20(1):23-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29946208?tool=bestpractice.com [152]Henningsen P, Zipfel S, Herzog W. Management of functional somatic syndromes. Lancet. 2007 Mar 17;369(9565):946-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17368156?tool=bestpractice.com
Observe que a justificativa para oferecer exercícios graduais é baseada em seu uso em outras afecções com sintomas sobrepostos, como encefalomielite miálgica/fadiga crônica (EM/SFC). Houve sérias preocupações expressas em relação ao potencial de danos iatrogênicos com exercícios graduados na EM/SFC, e seu uso não é mais recomendado na EM/SFC pelo National Institute for Health and Care Excellence (NICE) no Reino Unido por esse motivo.[153]National Institute for Health and Care Excellence. Myalgic encephalomyelitis (or encephalopathy)/chronic fatigue syndrome: diagnosis and management. Oct 2021 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng206
treinamento em biofeedback
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O objetivo é compreender melhor a conexão entre mente e corpo, além de aprender maneiras de usar o treinamento de relaxamento. Potencialmente, qualquer paciente pode se beneficiar, especialmente aqueles com queixas geniturinárias e/ou gastrointestinais, que aprenderão a relaxar esses sistemas de órgãos. Há benefícios adicionais para ajudar pacientes com ansiedade ou depressão a controlar sintomas de ansiedade ou insônia. A justificativa para considerar o biofeedback é baseada em seu uso em síndromes de dor e outros transtornos mente-corpo.
encaminhamento para um psiquiatra
Para pacientes cujos sintomas não tiverem respondido adequadamente às medidas anteriores, o encaminhamento psiquiátrico é indicado (se já não tiver sido recebido), com participação regular contínua da atenção primária. Mesmo uma única consulta com um psiquiatra pode melhorar os desfechos.[150]Hoedeman R, Blankenstein AH, van der Feltz-Cornelis CM, et al. Consultation letters for medically unexplained physical symptoms in primary care. Cochrane Database Syst Rev. 2010 Dec 8;(12):CD006524. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006524.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21154369?tool=bestpractice.com Uma explicação sensível da justificativa para a opinião de um psiquiatra é fundamental. Pode ser útil enfatizar que você continuará cuidando do paciente, mas que está buscando informações de um colega para ajudá-lo a fazer isso da melhor forma.
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a opinião de um especialista (por exemplo, de um psiquiatra consultor).[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina, fluvoxamina e escitalopram.
Os IRSNs incluem venlafaxina, desvenlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
outra modalidade de psicoterapia
Pacientes que não respondam às terapias iniciais (psicoterapia eclética e/ou farmacoterapia) podem se beneficiar de outra modalidade de psicoterapia, inclusive psicoterapia psicodinâmica; terapia familiar (reconhecendo dilemas inexprimíveis e interrompendo o reforço do cônjuge a comportamentos da doença); terapia em grupo; terapia comportamental dialética (principalmente comorbidade com trauma ou transtorno de personalidade borderline); terapia de intenção paradoxal (incentiva o paciente a enfrentar deliberadamente o comportamento indesejado); e dessensibilização e reprocessamento por meio dos movimentos oculares (principalmente com transtorno do estresse pós-traumático comórbido).[127]Griffith JL, Polles A, Griffith ME. Pseudoseizures, families, and unspeakable dilemmas. Psychosomatics. 1998 Mar-Apr;39(2):144-53. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9584540?tool=bestpractice.com [128]Wagner AW, Rizvi SL, Harned MS. Applications of dialectical behavior therapy to the treatment of complex trauma-related problems: when one case formulation does not fit all. J Trauma Stress. 2007 Aug;20(4):391-400. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17721961?tool=bestpractice.com
antidepressivos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Normalmente, é necessária a opinião de um especialista (por exemplo, de um psiquiatra consultor).[148]den Boeft M, Claassen-van Dessel N, van der Wouden JC. How should we manage adults with persistent unexplained physical symptoms? BMJ. 2017 Feb 8;356:j268. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28179237?tool=bestpractice.com
Opções farmacológicas para depressão ou ansiedade comórbida incluem inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs), principalmente para transtornos de ansiedade; inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), principalmente para síndromes de dor coexistentes; antidepressivos tricíclicos (ADTs); mirtazapina; ou bupropiona.
Os ISRSs incluem sertralina, citalopram, fluoxetina, paroxetina e fluvoxamina.
Os IRSNs incluem venlafaxina e duloxetina.
Os ADTs incluem nortriptilina, amitriptilina, desipramina, imipramina e doxepina.
As doses devem ser baixas no início e aumentadas gradualmente de acordo com a resposta.
Consulte Depressão em adultos.
Consulte também Transtorno de ansiedade generalizada.
antipsicótico atípico
Pode ser oferecido por um especialista para pacientes que não responderem à psicoterapia adicional. Quando transtornos do humor ou de ansiedade estiverem presentes, esses medicamentos podem oferecer benefício para tratar a condição comórbida. Consulte um especialista para obter orientação quanto à dose e à escolha do medicamento.
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