Novos tratamentos

Guanfacina

A guanfacina é um agonista alfa-adrenérgico normalmente utilizado em crianças com transtorno de deficit da atenção com hiperatividade (TDAH) que não apresentaram resposta ou que não toleram medicamentos estimulantes ou atomoxetina. Em crianças, vários ensaios clínicos randomizados e controlados demonstraram a eficácia de guanfacina em comparação com placebo, e as evidências disponíveis sugerem um perfil de segurança aceitável.[137][138]​​​ Em adultos, as evidências sobre guanfacina são limitadas, e são necessários estudos adicionais antes que seu uso seja recomendado como parte da prática padrão nesse grupo populacional.[139] Em adultos, a guanfacina está associada a vários efeitos adversos, inclusive hipotensão, sonolência, tontura postural e constipação.[140]

Viloxazina

A viloxazina é um inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina que foi inicialmente desenvolvido como antidepressivo na década de 1970. Uma formulação de liberação prolongada da viloxazina foi aprovada para o tratamento do TDAH em crianças de 6 a 17 anos nos EUA em 2021. Ela agora também foi aprovada para o tratamento de TDAH em adultos e é a primeira opção nova não estimulante a ser aprovada nos EUA para TDAH em adultos em 20 anos. Nos ensaios clínicos de fase 3, a viloxazina melhorou os sintomas de TDAH em comparação com o placebo e foi, em geral, bem tolerada. Sonolência, redução do apetite e cefaleia foram os eventos adversos mais comumente relatados.[141][142][143][144] Com base em dados dos estudos clínicos, a viloxazina está associada a um aumento do risco de pensamentos e comportamentos suicidas em comparação com o placebo. Portanto, os pacientes tratados com viloxazina precisam ser monitorados rigorosamente quanto ao agravamento clínico e ao surgimento de pensamentos e comportamentos suicidas. A viloxazina não está aprovada ou disponível na Europa.

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