Prognóstico

A maioria dos pacientes responde à terapia com uma melhora da força, sensibilidade e marcha. Cerca de 75% a 80% dos pacientes responderão inicialmente à imunoglobulina intravenosa (IGIV), corticosteroides ou plasmaférese nos primeiros meses de terapia.​[58][59][60][64][133]​ No entanto, a resposta pode ser incompleta, e os pacientes podem ficar com deficits residuais. Fraqueza distal e parestesias normalmente não se resolvem por completo.

Vários estudos analisaram o prognóstico em longo prazo e revelaram que a maioria dos pacientes continua bem ao longo de 5 a 10 anos, com cerca de 75% dos pacientes sem sintomas ou apenas sintomas menores.[4]​​[5][40][70][71][169]​​​

Aproximadamente um terço dos pacientes terá remissão sem medicação. Cerca de 10% dos pacientes têm um desfecho desfavorável com incapacidade grave ou morte.

Fatores de prognóstico

Vários estudos analisaram os fatores de prognóstico.[4][5][71][169][170]​ Fatores associados a um prognóstico negativo incluem idade avançada, evolução progressiva, envolvimento do sistema nervoso central, alto número de fibras mostrando desmielinização ativa e perda axonal na biópsia do nervo. Fatores associados a um prognóstico positivo incluem idade mais jovem, apresentação recidivada ou subaguda e fraqueza proximal.

Resposta à IGIV

Uma evolução monofásica ou recidivante/remitente (não progressiva crônica) e um aumento de duas vezes no nível de proteínas no líquido cefalorraquidiano (LCR) normalmente indicam uma boa resposta à IGIV.[171] Outro estudo mostrou que a PDIC em pacientes com diabetes mellitus tende a ser mais grave, mas tem boa resposta a IGIV e menos recidivas do que em pacientes sem diabetes mellitus.[172]

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