Novos tratamentos

Eravaciclina

Eravaciclina, um antibiótico derivado de tetraciclina, foi aprovada nos EUA e na Europa para tratamento da infecção intra-abdominal complicada em adultos. Ela demonstrou atividade contra espécies resistentes a múltiplos medicamentos, inclusive espécies produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (BLEE) e tem sido usada para tratar PBE.[137]

Novos inibidores de betalactâmicos/betalactamase

Várias combinações de inibidores de betalactâmicos/betalactamase foram desenvolvidos para tratar infecções de patógenos resistentes a múltiplos medicamentos, particularmente Enterobacteriaceae resistente ao carbapeném (ERC). Como esses medicamentos foram desenvolvidos para o tratamento dos organismos produtores de BLEE e ERC de difícil tratamento, só devem ser usados com diagnóstico confirmado por cultura ou que estejam gravemente doentes com alta probabilidade de infecção por organismos resistentes. As opções incluem meropeném/vaborbactam, imipeném/cilastatina/relebactam e ceftazidima/avibactam. Cada uma dessas combinações foram aprovadas para uso nos EUA e na Europa. Aztreonam/avibactam também foi aprovado na Europa, mas não nos EUA atualmente, para o tratamento de infecções intra-abdominais complicadas.

Fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF)

Em um ensaio clínico randomizado e controlado no qual os pacientes com PBE de difícil tratamento (definido como infecção nasocomial com resposta inadequada a antibióticos em 48 horas) foram randomizados para receber meropeném (um antibiótico carbapenêmico) associado a placebo ou meropeném associado a GM-CSF. O grupo de meropeném associado a GM-CSF apresentou melhores taxas de resolução (30% vs. 60%, respectivamente).[138]

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