Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
Hemograma completo
Exame
Sugere processo inflamatório.
Resultado
leucócitos elevados
proteína C-reativa
Exame
Sugere processo inflamatório.
Resultado
>28.6 nanomoles/L (>3 mg/dL)
TFHs
Exame
Mostram o quadro colestático, embora não devam ser o único método para identificar cálculos no ducto colédoco.[38]
Resultado
fosfatase alcalina, gama-glutamiltransferase e bilirrubina elevadas
ultrassonografia do quadrante superior direito
Exame
Uma técnica rápida, não invasiva, econômica e sensível. A detecção de cálculos biliares isoladamente não é um diagnóstico definitivo da doença. Para fazer um diagnóstico preciso, deve haver achados de cálculos e um sinal de Murphy ultrassonográfico. Cerca de 92% dos pacientes com um sinal de Murphy ultrassonográfico positivo na presença de cálculos biliares apresentam a doença.[41][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ultrassonografia de colecistite aguda e presença de cálculos biliaresDo acervo do Dr Charles Bellows; usado com permissão [Citation ends].
O fluido pericolecístico é um sinal de perfuração real ou iminente, em casos graves.[37][44]
Uma avaliação ultrassonográfica pré-cirúrgica da vesícula biliar para colecistite sintomática que documente uma parede da vesícula biliar espessa (≥3 mm) com cálculos é um alerta, para os cirurgiões laparoscópicos, de potencial procedimento de colecistectomia laparoscópico difícil, que pode exigir a conversão para um procedimento de colecistectomia aberto.
Resultado
cálculos biliares, fluido pericolecístico, vesícula biliar distendida, parede da vesícula biliar espessa, sinal de Murphy ultrassonográfico positivo
Investigações a serem consideradas
colecintigrafia (ácido iminodiacético hepatobiliar [HIDA])
Exame
Mostra diretamente a obstrução do ducto cístico.
A ausência de enchimento da vesícula biliar em 60 minutos após a administração do traçador indica obstrução do ducto cístico e tem uma sensibilidade >90% para colecistite aguda.[47][48] O "sinal da borda" é um halo da radioatividade pericolecística aumentada, presente em cerca de 30% dos pacientes com colecistite aguda e em cerca de 60% daqueles com colecistite aguda gangrenosa.[47]
Usada quando o diagnóstico permanece duvidoso após a ultrassonografia.[44]
A HIDA tem a maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de colecistite calculosa aguda (CCA), em comparação com outras modalidades de imagem.[38] As desvantagens incluem a exposição à radiação, falta de disponibilidade ampla, e a não avaliação de um diagnóstico abdominal alternativo.
Resultado
falha de enchimento da vesícula biliar com captação hepática e excreção biliar normais; normal na colecistite acalculosa
tomografia computadorizada (TC) abdominal
Exame
Inferior à ultrassonografia na avaliação da doença biliar aguda, mas útil para descartar patologias concomitantes.
Resultado
inflamação da parede da vesícula biliar; áreas lineares de alta densidade no tecido adiposo pericolecístico
ressonância nuclear magnética (RNM) abdominal
Exame
Apropriada para gestantes com dor abdominal.[43] Útil para avaliar a presença de cálculos do ducto biliar (sequências de colangiopancreatografia por ressonância magnética).
Resultado
vesícula biliar aumentada com parede espessa; alto sinal pericolecístico
radiografia abdominal
Exame
Demonstração radiográfica de gás na parede da vesícula biliar, lúmen ou tecidos pericolecísticos indica colecistite enfisematosa (variação grave da colecistite). Isso é mais comum em pacientes com diabetes mellitus e em pacientes idosos.[49]
Resultado
pode evidenciar cálculos biliares
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