Monitoramento

Os pacientes com coarctação da aorta precisam de acompanhamento vitalício com um cardiologista experiente em cardiopatias congênitas.​[16][50]​​ Embora a frequência deva ser individualizada para o reparo do paciente e seu quadro clínico, há diretrizes publicadas para orientar as frequências do acompanhamento e dos testes.[20][51]​ Deve-se prestar atenção especial ao potencial de hipertensão contínua, recoarctação que requer nova intervenção, aneurisma cerebral, pseudoaneurisma aórtico e dissecção. A vigilância do neurodesenvolvimento e o rastreamento também são importantes ao cuidar desses pacientes, principalmente se passaram por um reparo na primeira infância.[52]

A pressão arterial (PA) dos membros superiores e inferiores deve ser medida a cada consulta.

Deve-se realizar ecocardiografias periódicas (a cada 1-3 anos) a fim de se avaliar a possibilidade de recoarctação ou formação de aneurisma. Em crianças mais velhas e adultos, muitas vezes as janelas ecocardiográficas não são adequadas para avaliar completamente a vasculatura aórtica. Nesses casos, fazer o acompanhamento por imagens com angiotomografia ou ressonância nuclear magnética (RNM) com contraste permite avaliar a vasculatura aórtica com mais detalhe e facilita o planejamento de quaisquer intervenções cirúrgicas necessárias ou por cateter.[23][46]

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