Coarctação aórtica

Gravidade clínica

1. Leve a moderada

• Os vasos sanguíneos colaterais muitas vezes se alargam, fornecendo uma via para que o sangue passe evitando o segmento estreitado da aorta.

• Pode ser assintomática ou se apresentar com hipertensão.

2. Grave (coarctação crítica)

• Bem tolerada durante a vida fetal, pois 90% do sangue é desviado pelo canal arterial.

• Depois do nascimento, a criança irá apresentar baixo débito cardíaco e choque assim que o canal arterial fechar.

Critérios para coarctação significativa[16]Writing Committee Members, Isselbacher EM, Preventza O, et al. 2022 ACC/AHA Guideline for the diagnosis and management of aortic disease: A report of the American Heart Association/American College of Cardiology Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. J Am Coll Cardiol. 2022 Dec 13;80(24):e223-e393. https://www.doi.org/10.1016/j.jacc.2022.08.004 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36334952?tool=bestpractice.com

O American College of Cardiology/American Heart Association listam os seguintes critérios comumente usados para definir a coarctação significativa em crianças e adultos:

• Evidência de hipertensão nos membros superiores (em repouso, no monitoramento ambulatorial da pressão arterial [PA] ou com resposta patológica da PA ao exercício) ou hipertrofia ventricular esquerda e evidência de uma das seguintes medições do gradiente:

  • Uma diferença de pressão arterial não invasiva de >20 mmHg entre os membros superiores e inferiores.

  • Um gradiente pico a pico de >20 mmHg na coarctação por cateterismo; ou um gradiente pico a pico de >10 mmHg na coarctação por cateterismo nos cenários de redução da função sistólica ventricular esquerda ou de fluxo colateral significativo.

  • Um gradiente médio de >20 mmHg na coarctação por ecocardiografia com Doppler; ou um gradiente médio de >10 mmHg na coarctação por ecocardiografia com Doppler nos cenários de redução da função sistólica ventricular esquerda ou de fluxo colateral significativo.