Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

25-hidroxivitamina D sérica

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A 25-hidroxivitamina D é a principal forma circulante de vitamina D usada para determinar o nível de vitamina D.[2]

Alguns ensaios medem a 25-hidroxivitamina D2 e a 25-hidroxivitamina D3; o total das duas é o que importa.

O teste de 25-hidroxivitamina D não deve ser usado como exame de rastreamento. Entretanto, se uma criança ou adulto apresentar um ou mais fatores de risco ou sinais e sintomas de deficiência de vitamina D, esse exame de sangue deverá ser obtido para confirmar o diagnóstico e descartar outras possíveis causas para a deficiência de vitamina D, como síndromes causadas por distúrbios adquiridos ou hereditários do metabolismo de vitamina D ou do metabolismo de fósforo.

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deficiência de vitamina D: ≤50 nanomoles/L (≤20 nanogramas/mL); insuficiência de vitamina D: entre 52-72 nanomoles/L (21-29 nanogramas/mL)

cálcio sérico

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Geralmente normal (exceto em deficiência de cálcio e vitamina D de longa duração) devido ao hiperparatireoidismo secundário, que mobiliza o cálcio do esqueleto e conserva o dos rins para manter um cálcio sérico dentro da faixa normal.

Pode ser reduzido com distúrbios hereditários do metabolismo de vitamina D como raquitismo por pseudodeficiência de vitamina D e raquitismo resistente à vitamina D.

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normal

fosfato sérico em jejum

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Devido ao hiperparatireoidismo secundário causando fosfatúria. Entretanto, se o nível de fosfato sérico não for obtido em estado de jejum, ele fornecerá pouca informação sobre o nível real de fosfato do paciente.

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normal-baixo ou raramente baixo

fosfatase alcalina sérica

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Geralmente alta em raquitismo e osteomalácia. Níveis elevados podem indicar um estado de renovação óssea alta.

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normal ou elevado

radiografias simples dos joelhos e punhos

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Devem ser realizadas quando há suspeita de raquitismo ou osteomalácia.[78]​ O alargamento da placa epifisária e a perda de definição da zona de calcificação provisória na interface epífise/metáfise são os primeiros sinais de raquitismo.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografias de um punho de uma criança com raquitismo por deficiência de vitamina D antes (figura esquerda) e depois (figura direita) do tratamento com vitamina DDo acervo de M.F. Holick, PhD, MD; usado com permissão [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@46161973

Pseudofraturas de Looser perpendiculares às margens corticais com as bordas escleróticas características são um achado patognomônico na osteomalácia.[79][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia da haste femoral em paciente com osteomalácia demonstrando "pseudofratura" (também conhecida como zona de Looser) no aspecto medial da haste femoral médiaDo acervo de Bridget Sinnott, MD [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@5753c113

Resultado

escavação, afunilamento e desgaste das metáfises; zona de Looser (pseudofratura)

Investigações a serem consideradas

paratormônio (PTH) intacto

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Geralmente elevado na deficiência de vitamina D crônica grave (osteomalácia e raquitismo). Entretanto, na insuficiência e na deficiência de vitamina D leve, os níveis de PTH intacto geralmente são normais. Por isso, o PTH não é um bom substituto para a deficiência de vitamina D (marcador diagnóstico). Além disso, se o paciente também tiver deficiência de magnésio, ele não poderá produzir uma resposta do PTH à deficiência de vitamina D e, portanto, terá um nível de PTH intacto normal.

Consequentemente, esse teste só deve ser obtido quando o cálcio está elevado, para ajudar a descartar causas de deficiência de vitamina D, como hiperparatireoidismo primário.

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normal ou elevado

1,25-di-hidroxivitamina D sérica

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Não deve ser usada para determinar o nível de vitamina D. No entanto, essa medição é importante para distinguir os distúrbios hereditários e adquiridos do metabolismo da vitamina D.

Pacientes com raquitismo por pseudodeficiência de vitamina D e raquitismo resistente à vitamina D geralmente têm um nível sérico normal de 25-hidroxivitamina D. No entanto, o nível de 1,25-di-hidroxivitamina D difere, sendo baixo ou indetectável no raquitismo por pseudodeficiência de vitamina D e muito elevado em pacientes com raquitismo resistente à vitamina D.

Pacientes com raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X, raquitismo hipofosfatêmico autossômico dominante e osteomalácia oncogênica têm níveis baixos de 1,25-di-hidroxivitamina D e fósforo. Essa combinação é patognomônica para essas doenças.

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normal ou elevado

densitometria óssea (DXA)

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Adultos com deficiência de vitamina D crônica podem ter baixa densidade óssea devido ao aumento do PTH sérico, que remove a matriz e o mineral, causando osteopenia e, por fim, osteoporose. Além disso, o defeito de mineralização do esqueleto causado pela deficiência de vitamina D pode produzir uma menor densidade óssea.

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baixa densidade óssea

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