No mundo desenvolvido, a deficiência de vitamina B1 que se manifesta como a encefalopatia de Wernicke ocorre principalmente naqueles que apresentam abuso crônico de álcool, particularmente no contexto de ingestão nutricional pobre.[2]Chandrakumar A, Bhardwaj A, 't Jong GW. Review of thiamine deficiency disorders: Wernicke encephalopathy and Korsakoff psychosis. J Basic Clin Physiol Pharmacol. 2018 Oct 2;30(2):153-162.
https://www.doi.org/10.1515/jbcpp-2018-0075
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30281514?tool=bestpractice.com
Estudos de autópsia estimam que a prevalência da encefalopatia de Wernicke seja de 0.1% a 1.0% nos EUA, com taxas similares na Europa.[3]Harper C, Fornes P, Duyckaerts C, et al. An international perspective on the prevalence of the Wernicke-Korsakoff syndrome. Metab Brain Dis. 1995;10:17-24.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7596325?tool=bestpractice.com
A deficiência de vitamina B1 em bebês e crianças é extremamente rara no mundo desenvolvido, pois há acesso a alimentos ricos em tiamina e ingestão adequada.[1]Whitfield KC, Bourassa MW, Adamolekun B, et al. Thiamine deficiency disorders: diagnosis, prevalence, and a roadmap for global control programs. Ann N Y Acad Sci. 2018 Oct;1430(1):3-43.
https://www.doi.org/10.1111/nyas.13919
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30151974?tool=bestpractice.com
A deficiência de vitamina B1 é mais prevalente em países de renda baixa e média, em que a dieta adotada tem níveis baixos de tiamina, por exemplo, países da Ásia onde há grande consumo de arroz polido isento de tiamina, nações africanas onde a mandioca é uma fonte primária de energia, em algumas áreas das Américas e até mesmo em regiões em que algumas condições causam insegurança alimentar (por exemplo, seca, fome, conflito, deslocamento), principalmente em indivíduos com maior necessidade metabólica (por exemplo, gestação, primeira infância, doença grave).[1]Whitfield KC, Bourassa MW, Adamolekun B, et al. Thiamine deficiency disorders: diagnosis, prevalence, and a roadmap for global control programs. Ann N Y Acad Sci. 2018 Oct;1430(1):3-43.
https://www.doi.org/10.1111/nyas.13919
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30151974?tool=bestpractice.com
[4]Johnson CR, Fischer PR, Thacher TD, et al. Thiamin deficiency in low- and middle-income countries: Disorders, prevalences, previous interventions and current recommendations. Nutr Health. 2019 Jun;25(2):127-151.
https://www.doi.org/10.1177/0260106019830847
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30798767?tool=bestpractice.com
A falta de padronização dos dados de diferentes laboratórios e métodos de ensaio e a ausência de consenso sobre definições de casos clínicos complicam a avaliação da prevalência global de distúrbios causados pela deficiência de tiamina.[1]Whitfield KC, Bourassa MW, Adamolekun B, et al. Thiamine deficiency disorders: diagnosis, prevalence, and a roadmap for global control programs. Ann N Y Acad Sci. 2018 Oct;1430(1):3-43.
https://www.doi.org/10.1111/nyas.13919
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30151974?tool=bestpractice.com
[4]Johnson CR, Fischer PR, Thacher TD, et al. Thiamin deficiency in low- and middle-income countries: Disorders, prevalences, previous interventions and current recommendations. Nutr Health. 2019 Jun;25(2):127-151.
https://www.doi.org/10.1177/0260106019830847
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30798767?tool=bestpractice.com