A prevalência de insuficiência cardíaca (IC) conhecida em países de alta renda foi estimada em 1% a 3%, e a incidência é estimada em 1 a 20 por 1000 pessoas-ano, a depender da população estudada.[2]Groenewegen A, Rutten FH, Mosterd A, et al. Epidemiology of heart failure. Eur J Heart Fail. 2020 Aug;22(8):1342-56.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejhf.1858
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32483830?tool=bestpractice.com
[3]Savarese G, Becher PM, Lund LH, et al. Global burden of heart failure: a comprehensive and updated review of epidemiology. Cardiovasc Res. 2023 Jan 18;118(17):3272-87.
https://academic.oup.com/cardiovascres/article/118/17/3272/6527627
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35150240?tool=bestpractice.com
[4]Sahle BW, Owen AJ, Mutowo MP, et al. Prevalence of heart failure in Australia: a systematic review. BMC Cardiovasc Disord. 2016 Feb 6;16:32.
https://bmccardiovascdisord.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12872-016-0208-4
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26852410?tool=bestpractice.com
O estudo CaReMe, que usa dados de registros de saúde da Bélgica, Canadá, Alemanha, Israel, Itália, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça e Reino Unido, relatou a prevalência de IC na população adulta em 1% a 2%, dependendo do uso de uma definição ampla ou estrita.[5]Norhammar A, Bodegard J, Vanderheyden M, et al. Prevalence, outcomes and costs of a contemporary, multinational population with heart failure. Heart. 2023 Mar 10;109(7):548-56.
https://www.doi.org/10.1136/heartjnl-2022-321702
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36781285?tool=bestpractice.com
Daqueles com uma fração de ejeção (FE) registrada, cerca de 39% tinham IC com FE reduzida e 18% tinham IC com FE levemente reduzida.[5]Norhammar A, Bodegard J, Vanderheyden M, et al. Prevalence, outcomes and costs of a contemporary, multinational population with heart failure. Heart. 2023 Mar 10;109(7):548-56.
https://www.doi.org/10.1136/heartjnl-2022-321702
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36781285?tool=bestpractice.com
Nos EUA, entre as pessoas com idades entre 40-59 anos a prevalência da IC é de cerca 2.3% nos homens e 1.2% nas mulheres, enquanto entre pessoas com ≥80 anos de idade a prevalência da IC é de cerca de 7.1% nos homens e 10.9% nas mulheres.[6]Martin SS, Aday AW, Almarzooq ZI, et al. 2024 Heart disease and stroke statistics: a report of US and global data from the American Heart Association. Circulation. 2024 Feb 20;149(8):e347-e913.
https://www.doi.org/10.1161/CIR.0000000000001209
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38264914?tool=bestpractice.com
Estimativas baseadas em dados de 2017 a 2020 da National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES, pesquisa nacional de avaliação da saúde e nutrição) sugerem que cerca de 6.7 milhões de adultos com ≥20 anos de idade tinham IC nos EUA.[6]Martin SS, Aday AW, Almarzooq ZI, et al. 2024 Heart disease and stroke statistics: a report of US and global data from the American Heart Association. Circulation. 2024 Feb 20;149(8):e347-e913.
https://www.doi.org/10.1161/CIR.0000000000001209
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38264914?tool=bestpractice.com
A prevalência está aumentando nos EUA, e está prevista para aumentar de 2.4% da população total dos EUA em 2012 para 3.0% em 2030.[6]Martin SS, Aday AW, Almarzooq ZI, et al. 2024 Heart disease and stroke statistics: a report of US and global data from the American Heart Association. Circulation. 2024 Feb 20;149(8):e347-e913.
https://www.doi.org/10.1161/CIR.0000000000001209
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38264914?tool=bestpractice.com
Em todo o mundo, os números absolutos de pessoas vivendo com IC também estão aumentando.[2]Groenewegen A, Rutten FH, Mosterd A, et al. Epidemiology of heart failure. Eur J Heart Fail. 2020 Aug;22(8):1342-56.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejhf.1858
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32483830?tool=bestpractice.com
A crescente prevalência da IC não está necessariamente associada a um aumento na incidência de IC, pois a incidência parece ser estável ou decrescente em alguns países, em parte por causa de um melhor tratamento e uma redução na mortalidade de pacientes com infartos agudos do miocárdio mais precocemente na vida.[2]Groenewegen A, Rutten FH, Mosterd A, et al. Epidemiology of heart failure. Eur J Heart Fail. 2020 Aug;22(8):1342-56.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejhf.1858
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32483830?tool=bestpractice.com
[3]Savarese G, Becher PM, Lund LH, et al. Global burden of heart failure: a comprehensive and updated review of epidemiology. Cardiovasc Res. 2023 Jan 18;118(17):3272-87.
https://academic.oup.com/cardiovascres/article/118/17/3272/6527627
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35150240?tool=bestpractice.com
A IC é uma doença principalmente de idosos e, portanto, reconhece-se amplamente que o "envelhecimento da população" contribui para o aumento da prevalência.[2]Groenewegen A, Rutten FH, Mosterd A, et al. Epidemiology of heart failure. Eur J Heart Fail. 2020 Aug;22(8):1342-56.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejhf.1858
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32483830?tool=bestpractice.com
Comorbidade e multimorbidade são comuns em pacientes com IC.[7]Heidenreich PA, Bozkurt B, Aguilar D, et al. 2022 AHA/ACC/HFSA guideline for the management of heart failure: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022 May 3;145(18):e895-1032.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/CIR.0000000000001063
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35363499?tool=bestpractice.com
Um estudo que analisou 12 comorbidades comuns (doença arterial coronariana, fibrilação/flutter atrial, hipertensão, doença arterial periférica, doença cerebrovascular, anemia, obesidade, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, artrite reumatoide, DPOC e doença renal crônica) revelou que 98% a 99% dos pacientes com IC tinham pelo menos uma comorbidade, e aqueles com ICFER tinham uma média de 3.7 comorbidades.[8]Screever EM, van der Wal MHL, van Veldhuisen DJ, et al. Comorbidities complicating heart failure: changes over the last 15 years. Clin Res Cardiol. 2023 Jan;112(1):123-33.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9849176
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35976430?tool=bestpractice.com
A carga de comorbidades aumenta com a idade; em pacientes com idade <40 anos, nenhum tinha mais de quatro comorbidades, mas mais de quatro comorbidades estavam presentes em 39% a 40% daqueles com idade ≥80 anos.[8]Screever EM, van der Wal MHL, van Veldhuisen DJ, et al. Comorbidities complicating heart failure: changes over the last 15 years. Clin Res Cardiol. 2023 Jan;112(1):123-33.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9849176
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35976430?tool=bestpractice.com