Discussões com os pacientes

Pacientes com comorbidades ou afecções concomitantes que os predisponha ao priapismo devem ser informados sobre os riscos, bem como sobre os sinais e sintomas associados, do priapismo. Os pacientes devem ser informados de que a disfunção erétil, as subsequentes alterações estruturais envolvendo as deformidades penianas, a cicatrização e o encurtamento, ou tanto a disfunção erétil quanto as alterações estruturais podem desenvolver-se como consequência do priapismo, e é preciso aconselhá-los a procurar assistência médica caso isso ocorra.[1]

As diretrizes dos EUA recomendam informar os pacientes com priapismo isquêmico agudo de >36 horas de duração de que a recuperação da função erétil é improvável.[1] Deve-se orientar os pacientes a seguirem o tratamento recomendado e informá-los das potenciais consequências. Caso ocorra algum episódio subsequente de priapismo, deve-se pedir que os pacientes busquem assistência médica imediata caso a ereção persista por mais de 3-4 horas, pois é necessário tratamento médico imediato.

Os pacientes submetidos a embolização para priapismo não isquêmico devem estar cientes de que o procedimento representa risco de disfunção erétil, e que pode haver recorrência do priapismo.[1]

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