História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Incluem sexo masculino e idade >50 anos.
perda de peso
Incomuns
Outros fatores diagnósticos
comuns
febre
anemia
Incomuns
confusão, comprometimento da memória, alteração do nível de consciência ou demência
apatia
Presente em 21% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
ansiedade, depressão, hipomania, psicose, alteração de personalidade
Sinais psiquiátricos estão presentes em 19% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
sinais mioclônicos
Presentes em 16% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
convulsões
Presente em 14% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
nistagmo
Presente em 14% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
reflexos vivos, reflexos cutâneo-plantares em extensão, fraqueza predominante em músculos extensores dos braços e flexores das pernas, hipertonia
A disfunção do neurônio motor superior está presente em 14% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
amenorreia, polidipsia, hiperfagia, diminuição da libido
Sintomas hipotalâmicos estão presentes em 11% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
ataxia
Patologia cerebelar está presente em 10% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
cefaleias
Presentes em 10% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
miorritmias oculomastigatória e oculofacioesquelética
Presentes em 8% dos pacientes com sinais neurológicos.[53][54]
As miorritmias oculomastigatória e oculofacioesquelética são definidas como oscilações vergentes pendulares (OVPs) dos olhos (movimentos oculares rítmicos, lentos e convergentes) sincronizadas com miorritmias (contrações repetitivas regulares) dos músculos mastigatório, facial e faríngeo. A miorritmia oculomastigatória é definida como OVPs com miorritmia mastigatória, facial e faríngea. Miorritmia oculofacioesquelética é definida como OVPs com miorritmia de músculos esqueléticos não faciais.[50][52]
hemiparesia
Presentes em 8% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
comprometimento de nervos cranianos
Presente em 7% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
distúrbio do movimento extrapiramidal
Presente em 7% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
neuropatias periféricas
Presentes em 6% dos pacientes com sinais neurológicos.[53]
Fatores de risco
Fortes
idade >50 anos
A infecção tende a afetar principalmente pacientes com idade mais avançada.[19]
sexo masculino
Historicamente, mais comum em homens: até 86% dos casos relatados são de pacientes do sexo masculino.[14]
Os dados de 2012 a 2017 sugerem que não há diferença na prevalência da doença em relação ao sexo, enquanto dados de internações hospitalares de 2016 a 2018 mostraram 67% de prevalência masculina.[19][20]
fatores genéticos
Há uma maior probabilidade de que a patogênese seja possibilitada por fatores de risco genéticos, os quais não foram confirmados. O único fator de risco determinado até o momento é a predisposição para o antígeno leucocitário humano (HLA) em pacientes com doença de Whipple.[26]
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