Prognóstico

Previamente, a gravidade da NF1 foi repetidamente subestimada como um reflexo do quão leve ela frequentemente é na infância. No entanto, agora que há uma experiência substancial com acompanhamento em longo prazo, a perspectiva é de um distúrbio complexo, multifacetado e progressivo. Pacientes com NF1 têm expectativa de vida reduzida em decorrência da malignidade e da doença cardiovascular, principalmente por causa do excesso de mortes <50 anos de idade.[61]

  • Quanto mais cedo os problemas graves surgirem – como as dificuldades significativas de aprendizagem, glioma da via óptica, pseudoartrose tibial, escoliose distrófica, neurofibromas plexiformes – maior a expectativa final de um comprometimento significativo no longo prazo.

  • O início na primeira infância deve ser considerado para a pseudoartrose tibial, displasia da asa do esfenoide, displasia vertebral, leucemia mielogênica crônica juvenil, neurofibromas plexiformes difusos e dificuldades graves de aprendizagem.

  • Os tumores malignos da bainha dos nervos periféricos (TMBNPs) e feocromocitomas são muito raros na primeira década de vida.

  • O TMBNP geralmente ocorre dentro de um neurofibroma plexiforme, o que significa que o risco global de 10% é certamente menor para pacientes sem esses neurofibromas e maior para pacientes com ≥1 desses tumores.

  • Um excesso de outros tipos de câncer não foi estabelecido.

  • A hipertensão renovascular pode se desenvolver em qualquer faixa etária.

  • Não é possível prever o ônus do neurofibroma cutâneo.

  • Uma criança que chegar à segunda década sem um neurofibroma plexiforme difuso, um glioma da via óptica ou qualquer uma das características esqueléticas da NF1 tem probabilidade extremamente baixa de desenvolver essas lesões mais tarde.

  • Um excesso e/ou início precoce da doença cardiovascular foi sugerido.[62]

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