Caso clínico

Caso clínico #1

Um homem de 40 anos de idade, com história de transtorno decorrente do uso de bebidas alcoólicas, é levado ao pronto-socorro pela polícia, que o encontrou deitado no acostamento. Ao exame físico, ele apresenta sonolência e confusão. Ele apresenta paralisia horizontal do olhar, com reflexos vestíbulo-oculares comprometidos e grave ataxia de marcha na presença de força motora e reflexos de alongamento muscular normais.

Caso clínico #2

Uma mulher de 30 anos de idade foi submetida à cirurgia bariátrica para obesidade de classe 3 (IMC ≥40 kg/m²). A evolução pós-operatória foi complicada por pneumonia, vômitos e ingestão oral ineficiente. Quatro semanas após a cirurgia, ela se queixou de vertigem e cefaleia e, logo depois, ficou apática e desenvolveu nistagmo vertical que se agravava ao olhar para baixo.

Outras apresentações

Pacientes hospitalizados apresentam múltiplos fatores de risco para deficiência de tiamina, incluindo ingestão nutricional inadequada, aumento da demanda metabólica, ressuscitação com fluidos contendo glicose e condições clínicas que podem prejudicar a absorção de tiamina de fontes alimentares.[5][6]​​

Gestantes que apresentam hiperêmese gravídica têm maior demanda metabólica e, portanto, são mais suscetíveis à encefalopatia de Wernicke por deficiência de tiamina.[7][8]

Os pacientes que recebem nutrição parenteral, que pode não incluir tiamina suplementar suficiente, correm risco.[9][10]

Pacientes com doenças psiquiátricas, incluindo padrões alimentares restritivos (por exemplo, anorexia nervosa), também são vulneráveis.[11][12][13]

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