Monitoramento

Carga de ferro:

  • O aumento consistente nos níveis de ferritina sérica ou transfusões intermitentes em um volume que, provavelmente, exigirá quelação (por exemplo, 6 a 8 transfusões de 15 mL/kg cada) devem desencadear a avaliação por RNM em R2 (1/T2) ou R2* (1/T2*) da concentração hepática de ferro.[35][36] Recomenda-se precaução ao interpretar o nível de ferritina sérica, pois não é um indicador confiável da carga total de ferro no organismo ou como parâmetro de monitoramento da atividade do quelante[38]

  • RNM cardíaca em T2* anualmente.

Cardiovasculares:

  • RNM para avaliação da função (ecocardiografia com Doppler do tecido, se a RNM não for possível) anualmente

  • Monitoramento com Holter anualmente.

Hepatobiliar:

  • Monitoramento dos níveis de bilirrubina e de aspartato transaminase/alanina aminotransferase (AST/ALT) em cada transfusão, se estiver tomando deferasirox ou se a infecção por vírus da hepatite B ou C estiver ativa; menos frequentemente, se estiver tomando desferroxamina

  • Sorologia para vírus da hepatite B e hepatite C anualmente.

Renal:

  • Ureia e creatinina sérica em cada transfusão, se estiver tomando desferroxamina ou deferasirox

  • Urinálise para proteinúria, um efeito tóxico do deferasirox.

Endócrina:

  • Funções tireoidiana e paratireoide anualmente

  • Densidade óssea anualmente

  • Tolerância à glicose anualmente

  • Hormônio do crescimento humano (HCH), função testicular e ovariana com base na idade e na indicação clínica.

Outros:

  • Sorologia para vírus da imunodeficiência humana (HIV) anualmente

  • Visão e audição anualmente, se estiver tomando desferroxamina

  • Função pulmonar a cada 2 anos.

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