Complicações
Geralmente ocorre no contexto de aumento das pressões e da dilatação intra-atrial como resultado de disfunção sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo (VE) e de regurgitação da valva mitral.
Mais comumente associada à miocardite por doença de Chagas, mas pode ser observada em todas as etiologias de miocardite.[8] Os pacientes com taquiarritmias ventriculares recorrentes e sintomáticas pós-miocardite podem ser tratados com medicamentos antiarrítmicos. Um cardioversor-desfibrilador implantável pode ser considerado para as taquiarritmias ventriculares mais graves ou sustentadas. A ablação por cateter pode ser uma opção de segunda linha efetiva para os pacientes com taquicardia ventricular monomórfica sustentada.[21]
Ocorre presumivelmente em decorrência da progressão do processo original da doença. Desenvolve-se em 21% dos pacientes com miocardite aguda ao longo de um período mediano de acompanhamento de 3 anos.[21] O paciente deve ser tratado com terapias padrão para insuficiência cardíaca e encaminhado a um especialista em insuficiência cardíaca.
Geralmente causada por taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular associada à cardiomiopatia dilatada. Estima-se que até 12% das mortes súbitas cardíacas em jovens estejam relacionadas a miocardites.[21]
Raramente ocorre como resultado da apresentação aguda de insuficiência cardíaca fulminante ou como resultado de insuficiência cardíaca em estágio terminal secundária à cardiomiopatia dilatada crônica.
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