História e exame físico

Principais fatores diagnósticos

comuns

hipertensão

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína.

taquicardia

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína.

dor torácica

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína. O infarto agudo do miocárdio é mais comumente observado nos indivíduos com transtorno relacionado ao uso de cocaína com patologia miocárdica e/ou doença arterial coronariana subjacentes.

midríase

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína.

diaforese

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína.

tremor

Estimulação adrenérgica decorrente do uso de cocaína.

agitação (leve a grave)

Possível ativação psicomotora relacionada ao uso de cocaína.

alterações do humor (por exemplo, irritabilidade, euforia, disforia, paranoia)

Podem estar relacionadas ao uso recente de cocaína ou à abstinência de cocaína.

ideação suicida

Há uma alta prevalência de ideação suicida e tentativa de suicídio entre os indivíduos que usam cocaína e acessam serviços de saúde.[36]

Outros fatores diagnósticos

comuns

ansiedade (estado de pânico: leve a grave)

Possível efeito adverso da cocaína.

formigamento induzido por medicamentos

Uma alucinação tátil que se assemelha àquela de pequenos insetos andando sobre ou debaixo da pele.

Incomuns

hospitalização prévia para abstinência medicamente supervisionada

Maiores taxas de uso de cocaína nessa população.

lesões relacionadas ao calor (por exemplo, vesículas, feridas e cortes na boa) ou queimaduras nos polegares

Possíveis sinais de lesões traumáticas relacionadas ao fumo de crack.

perfuração, ulceração do septo nasal

Possível sinal de uso intranasal de cocaína ('cheirar').

anormalidades neurológicas focais

Relatos de achados de fraqueza, sensação alterada, afasia, perda de campo visual, alteração de reflexos ou alterações da coordenação são sequelas de evento cerebrovascular induzido por cocaína.

convulsão

As convulsões induzidas pela cocaína geralmente são de natureza isolada e tônico-clônica. Se ocorrerem convulsões após um episódio de uso de cocaína, a investigação de uma patologia do sistema nervoso central subjacente deve ser realizada.

perda de consciência/alteração do nível de consciência

Sequela de convulsão induzida por cocaína ou evento cerebrovascular; pode indicar a presença de um estado de delirium.

lesões cutâneas (por exemplo, marcas de perfuração, infecções, erosões, necrose)

Marcadores de uso de drogas injetáveis (subcutâneas, intravenosas).

dispneia

Cocaína contaminada com levamisol está muito fracamente associada a um aumento do risco de hipertensão pulmonar.[3]

Fatores de risco

Fortes

eventos adversos na infância

A história de eventos adversos na infância, inclusive abuso físico e sexual, negligência, conflito familiar ou violência predispõe ao desenvolvimento de transtornos relacionados ao uso de substâncias.[21][22][23]

história de uso de múltiplas substâncias

Há uma taxa maior de uso de múltiplas substâncias entre os indivíduos com transtorno relacionado ao uso de cocaína.[24]

história familiar de transtorno por uso de substâncias

O uso de drogas por familiares (e amigos íntimos) contribui para o risco de um uso continuado de drogas.

história de transtorno de saúde mental

Os indivíduos com transtornos de saúde mental têm um aumento do risco de desenvolvimento de um transtorno por uso de substâncias.[25]

Fracos

sexo masculino

A prevalência do transtorno relacionado ao uso cocaína é significativamente maior entre os homens que entre mulheres.[5][6]​​​ A prevalência global estimada entre mulheres é de 1845 por 100,000 indivíduos, em comparação com 3995 por 100,000 entre os homens.[6]

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