Epidemiologia

Em 2019 estimou-se que 20 milhões de pessoas tenham usado cocaína no ano anterior, o que corresponde a 0.4% da população mundial.[5] Entre 1990 e 2016, houve um aumento na prevalência do transtorno pelo uso de cocaína em todo o mundo, de cerca de 4.2 milhões para 5.8 milhões de pessoas, embora ele ainda seja muito menos prevalente que os transtornos relacionados ao uso de bebidas alcoólicas, maconha (cannabis) ou opioides.[6]​ O uso da cocaína é mais comum na Oceania, América do Norte, Europa Ocidental e Central e América do Sul e Central.[5]​ Entretanto, muitas regiões e países não relatam a verdadeira extensão do uso da cocaína. A produção global de cocaína dobrou entre 2014 e 2019, e estima-se que tenha chegado a 1784 toneladas (expressas em 100% de pureza) em 2019, o maior nível já alcançado.[5][7]

Em 2023 estimou-se que 5 milhões de pessoas nos EUA com 12 anos ou mais tenham usado cocaína no ano anterior.[8]​ Uma pesquisa de 2013 nos EUA revelou que 58% dos indivíduos que tinham usado cocaína no ano anterior o fizeram menos de 12 vezes, enquanto 22% tinham usado cocaína pelo menos 50 vezes.[7]​ No Reino Unido, em 2016-2017, estima-se que 180,000 pessoas com idades entre 15 e 64 anos tenham usado crack.[9]

A cocaína é o segundo estimulante ilegal mais usado na Europa. Na União Europeia, estudos indicam que quase 2.2 milhões de indivíduos de 15-34 anos usaram cocaína no ano passado.[10] Embora tenham sido relatadas reduções no uso da cocaína em toda a Europa, em 2017 vários indicadores (monitoramento de águas residuais, apreensões de drogas e dados sobre preço e pureza) sugeriram que a disponibilidade da cocaína pode estar aumentando.

Três subgrupos apresentaram prevalência maior que a população em geral: jovens, grupos socialmente marginalizados ou pessoas com transtorno relacionado ao uso de opioides em tratamento de manutenção que também usam cocaína.[11]

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