Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

suspeita de infarto do miocárdio

Back
1ª linha – 

aspirina

O paciente deve ser internado em uma unidade com monitoramento cardíaco contínuo e iniciar repouso rigoroso no leito nas primeiras 12 a 24 horas.

Administra-se aspirina imediatamente.

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio estiver inferior a 90%.​[3][69]​​​ O uso liberal do oxigênio está associado a aumentos da mortalidade nos pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]

Back
associado a – 

morfina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

AGUDA

hemodinamicamente instável

Back
1ª linha – 

revascularização de emergência (intervenção coronária percutânea [ICP] ou cirurgia de revascularização miocárdica [CRM])

​Se a revascularização com ICP falhar ou não for viável, recomenda-se uma CRM urgente para os pacientes com choque cardiogênico ou instabilidade hemodinâmica.[83][84][98]

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A heparina não fracionada é o anticoagulante de preferência de uso como agente único, além da terapia antiplaquetária. De forma alternativa, a bivalirudina e a enoxaparina podem ser usadas.[3]

Para pacientes que tenham recebido heparina não fracionada antes do procedimento, aguarde 30 minutos antes de administrar a dose em bolus de bivalirudina.

Opções primárias

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Opções secundárias

bivalirudina: 0.75 mg/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguido por infusão de 1.75 mg/kg/hora pela duração do procedimento

ou

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

Back
associado a – 

aspirina + inibidor do P2Y12

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A aspirina deve ser administrada a todos os pacientes, juntamente com ticagrelor ou prasugrel.[3][104]​​​ Esses tratamentos limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e subsequente agregação plaquetária.

Prasugrel e ticagrelor estão associados a eventos isquêmicos reduzidos em comparação ao clopidogrel, embora também haja um aumento do risco de sangramento com esses agentes.[105][106][107]​ O prasugrel é contraindicado nos pacientes com história de AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório, e seu uso não é recomendado em pacientes >75 anos de idade ou em pacientes com baixo peso corporal (<60 kg) devido ao aumento do risco de sangramento (embora reduções da dose possam mitigar esse risco); portanto, o ticagrelor é usado com mais frequência.[69][98]​​​​​[108][109]​ O ticagrelor pode estar associado a um maior risco de sangramento e morte que o clopidogrel em pacientes idosos.[110]​ ​O clopidogrel é um inibidor alternativo de P2Y12 que pode ser usado quando o ticagrelor e o prasugrel forem contraindicados ou não estiverem disponíveis.[3][110]​​

O cangrelor, um inibidor intravenoso de P2Y12, pode ser usado como adjuvante à ICP para reduzir o risco de infarto do miocárdio periprocedimental, repetição da revascularização coronária e trombose de stents em pacientes não previamente tratados com um inibidor do P2Y12 e que não estejam em tratamento com um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa.[3][111]

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

--E--

ticagrelor: 180 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 90 mg duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 60 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 10 mg uma vez ao dia

ou

cangrelor: 30 microgramas/kg por via intravenosa inicialmente (antes da ICP), seguidos imediatamente por infusão de 4 microgramas/kg/minuto por pelo menos 2 horas ou pela duração da ICP (o que for mais longo)

Opções secundárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

e

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
associado a – 

morfina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio for inferior a 90%.[3]​​​​[69] O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]​​

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não é necessário.[22]

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

Back
Considerar – 

inotrópico ou bomba de balão intra-aórtico (BBIA) ou assistência circulatória ventricular mecânica

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes com estados de baixo débito cardíaco e choque cardiogênico podem se beneficiar de uma infusão de dobutamina.[83][84]

O uso adjuvante de uma BBIA ou de um dispositivo de suporte circulatório mecânico ventricular pode ser considerado em determinados pacientes com risco de comprometimento hemodinâmico durante a ICP (por exemplo, nos pacientes com doença arterial periférica ou aórtica grave).​[83][84][98]​​​ Os resultados de estudos observacionais parecem ser conflitantes para a BBIA no infarto agudo do miocárdio (IAM) e, nos ensaios clínicos randomizados e controlados, não foi demonstrada redução da mortalidade após um IAM mesmo nos pacientes com choque cardiogênico.[103] [ Cochrane Clinical Answers logo ]

Opções primárias

dobutamina: 2.5 a 20 microgramas/kg/minuto em infusão intravenosa

Back
Considerar – 

inibidor da glicoproteína IIb/IIIa

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A adição de um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa só é recomendada se houver evidência de fluxo lento, ausência de fluxo ou uma complicação trombótica à ICP.[98]

Opções primárias

eptifibatide: 180 microgramas/kg em bolus intravenoso inicialmente no momento da ICP, seguidos por infusão de 2 microgramas/kg/minuto por até 18-24 horas e um segundo bolus de 180 microgramas/kg/dose 10 minutos após o bolus inicial

ou

tirofiban: 0.4 micrograma/kg/minuto em infusão intravenosa por 30 minutos inicialmente, seguido por infusão de 0.1 micrograma/kg/minuto

pacientes hemodinamicamente estáveis

Back
1ª linha – 

revascularização de emergência (ICP ou CRM)

Recomenda-se revascularização de emergência para pacientes que sofreram parada cardíaca, foram ressuscitados e estejam hemodinamicamente estáveis e cujo eletrocardiograma (ECG) mostre evidências de IAMCSST.

A ICP primária, com colocação de stent (usando stents metálicos ou farmacológicos), é o método de escolha para a revascularização.[69][112][113] Dá-se preferência aos stents farmacológicos.[3][114]​​[115]​​​ [ Cochrane Clinical Answers logo ] Muitos hospitais têm capacidade para ICP por 24 horas; no entanto, em instalações sem laboratórios de cateterismo, deve-se considerar a transferência de rotina para uma instalação capacitada para ICP para todos os pacientes se o tempo de transferência for razoável e o tempo isquêmico total após a apresentação for inferior a 120 minutos.[98] A abordagem radial é preferível à abordagem femoral, pois resulta em desfechos melhores (por exemplo, redução da mortalidade, de eventos cardiovasculares adversos significativos, sangramento importante e complicações por sangramento), principalmente se o operador tiver experiência no acesso radial.[81][98][118][119][120]

A ICP em etapas de uma estenose significativa de artéria não infartada é recomendada após uma ICP primária bem-sucedida em determinados pacientes hemodinamicamente estáveis com doença multivasos.[98] Como opção, a ICP multivascular pode ser considerada no momento da ICP primária em determinados pacientes, embora as evidências em prol dessa estratégia sejam mais fracas.[98] Os médicos devem considerar os dados clínicos, a gravidade/complexidade da lesão e o risco de nefropatia por contraste para determinar a estratégia de ICP ideal (primária ou em etapas).

A CRM de emergência é contraindicada em pacientes pós-parada cardíaca que estejam comatosos.

A trombólise é uma opção possível se a ICP não estiver imediatamente disponível, mas a ressuscitação cardiopulmonar (RCP) prolongada é uma contraindicação ao uso de trombolíticos.

Back
associado a – 

hipotermia

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Recomenda-se hipotermia para pacientes que sofreram parada cardíaca, foram ressuscitados e permanecem comatosos.

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A heparina não fracionada é o anticoagulante de preferência de uso como agente único, além da terapia antiplaquetária. De forma alternativa, a bivalirudina e a enoxaparina podem ser usadas.[3]

Para pacientes que tenham recebido heparina não fracionada antes do procedimento, aguarde 30 minutos antes de administrar a dose em bolus de bivalirudina.

Opções primárias

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Opções secundárias

bivalirudina: 0.75 mg/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguido por infusão de 1.75 mg/kg/hora pela duração do procedimento

ou

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

Back
associado a – 

aspirina + inibidor do P2Y12

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A aspirina deve ser administrada a todos os pacientes, juntamente com ticagrelor ou prasugrel.[3][104]​​​ Esses tratamentos limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e subsequente agregação plaquetária.

Prasugrel e ticagrelor estão associados a eventos isquêmicos reduzidos em comparação ao clopidogrel, embora também haja um aumento do risco de sangramento com esses agentes.[105][106][107]​ O prasugrel é contraindicado nos pacientes com história de AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório, e seu uso não é recomendado em pacientes >75 anos de idade ou em pacientes com baixo peso corporal (<60 kg) por causa do aumento do risco de sangramento; portanto, o ticagrelor é usado com mais frequência.[69][98]​​​​​​[108][109]​ ​​ O ticagrelor pode estar associado a um maior risco de sangramento e morte que o clopidogrel em pacientes idosos.[110]​​ O clopidogrel é um inibidor alternativo de P2Y12 que pode ser usado quando o ticagrelor e o prasugrel forem contraindicados ou não estiverem disponíveis.[3][110]​​

O cangrelor, um inibidor intravenoso do P2Y12, pode ser usado como adjuvante à intervenção coronária percutânea (ICP) para reduzir o risco de infarto do miocárdio periprocedimental, revascularização coronária repetida e trombose de stent em pacientes não previamente tratados com um inibidor do P2Y12 e que não estejam em tratamento com um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa.[3][111]

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

--E--

ticagrelor: 180 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 90 mg duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 60 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 10 mg uma vez ao dia

ou

cangrelor: 30 microgramas/kg por via intravenosa inicialmente (antes da ICP), seguidos imediatamente por infusão de 4 microgramas/kg/minuto por pelo menos 2 horas ou pela duração da ICP (o que for mais longo)

Opções secundárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

e

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de betabloqueadores orais deve ser iniciada o quanto antes, pois eles diminuem a extensão do infarto e reduzem a mortalidade, embora seja necessário ter cautela nos pacientes com evidências de insuficiência cardíaca, hipotensão, bradicardia ou asma.[69][127][128]

Os betabloqueadores intravenosos são recomendados apenas nos pacientes hipertensos ou com isquemia continuada, e quando não há contraindicações ao seu uso.[69][129]

Opções primárias

atenolol: 50-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

metoprolol: 5 mg por via intravenosa a cada 2 minutos por 3 doses, seguidos por 25-50 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas por 48 horas começando 15 minutos após a última dose intravenosa, seguidos por 50-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Na ausência de contraindicações, uma terapia com estatinas de alta intensidade (ou seja, esquemas com estatinas que reduzam o colesterol LDL em ≥50%) deve ser iniciada ou continuada em todos os pacientes com IAMCSST estabilizados.[69][130]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​ Demonstrou-se que um início mais rápido desse medicamento (<7 dias) reduz de maneira significativa as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou um efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

morfina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio for inferior a 90%.[3]​​​​[69] O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.​[3][69]​​​[73]​​

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não demonstrou ser benéfico em pacientes em estado crítico.

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

Back
Considerar – 

inibidor da glicoproteína IIb/IIIa

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A adição de um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa só é recomendada se houver evidência de fluxo lento, ausência de fluxo ou uma complicação trombótica à ICP.[3][98]​​​

Opções primárias

eptifibatide: 180 microgramas/kg em bolus intravenoso inicialmente no momento da ICP, seguidos por infusão de 2 microgramas/kg/minuto por até 18-24 horas e um segundo bolus de 180 microgramas/kg/dose 10 minutos após o bolus inicial

ou

tirofiban: 0.4 micrograma/kg/minuto em infusão intravenosa por 30 minutos inicialmente, seguido por infusão de 0.1 micrograma/kg/minuto

Back
1ª linha – 

revascularização

A ICP primária, com colocação de stent (usando stents metálicos ou farmacológicos), é o método de escolha para a revascularização, desde que possa ser realizada em tempo hábil com uma equipe experiente de cirurgiões. A ICP primária é recomendada para os pacientes que se apresentam em até 12 horas após o início dos sintomas, e pode ser benéfica para os pacientes que se apresentam entre 12 e 24 horas após o início dos sintomas, embora seja mais efetiva quando o tempo entre os sintomas e o balão é minimizado.[81][98][99]​​[112][113]​​​​​ Isso envolve a transferência imediata para o laboratório de cateterismo com a intenção de abrir a artéria com a colocação do stent. Dá-se preferência aos stents farmacológicos.[3][114][115]​​​​ [ Cochrane Clinical Answers logo ] ​ Muitos hospitais têm capacidade ininterrupta para realizar a ICP; no entanto, em instalações sem laboratórios de cateterismo, deve-se considerar a transferência de rotina para uma instituição capacitada para ICP para todos os pacientes se o tempo de transferência for razoável e o tempo isquêmico total após a apresentação for inferior a 120 minutos.[98] A abordagem radial é preferível à abordagem femoral, pois resulta em desfechos melhores (por exemplo, redução da mortalidade, de eventos cardiovasculares adversos significativos, sangramento importante e complicações por sangramento), principalmente se o operador tiver experiência em acesso radial.[81][98][118][119][120]

A ICP em etapas de uma estenose significativa de artéria não infartada é recomendada após uma ICP primária bem-sucedida em determinados pacientes hemodinamicamente estáveis com IAMCSST e doença multivascular.[98] Como opção, a ICP multivascular pode ser considerada no momento da ICP primária, embora as evidências em prol dessa estratégia sejam mais fracas.[98] Os médicos devem considerar o escore SYNTAX e os dados clínicos, a gravidade/complexidade da lesão e o risco de nefropatia por contraste para determinar a estratégia de ICP ideal (primária ou em etapas). SYNTAX score Opens in new window

A revascularização de emergência com CRM pode ser útil se a ICP falhar ou não for viável e uma grande área do miocárdio estiver em risco.[98] Ela é recomendada para os pacientes com choque cardiogênico ou insuficiência cardíaca se a ICP não for viável.[83][84][98]

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A heparina não fracionada é o anticoagulante de preferência de uso como agente único, além da terapia antiplaquetária. De forma alternativa, a bivalirudina e a enoxaparina podem ser usadas.[3]

Para pacientes que tenham recebido heparina não fracionada antes do procedimento, aguarde 30 minutos antes de administrar a dose em bolus de bivalirudina.

Opções primárias

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Opções secundárias

bivalirudina: 0.75 mg/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguido por infusão de 1.75 mg/kg/hora pela duração do procedimento

ou

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

Back
associado a – 

aspirina + inibidor do P2Y12

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A aspirina deve ser administrada a todos os pacientes, juntamente com ticagrelor ou prasugrel.[3][104]​​​ Esses tratamentos limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e subsequente agregação plaquetária.

Prasugrel e ticagrelor estão associados a eventos isquêmicos reduzidos em comparação ao clopidogrel, embora também haja um aumento do risco de sangramento com esses agentes.[105][106][107]​ O prasugrel é contraindicado nos pacientes com história de AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório, e seu uso não é recomendado em pacientes >75 anos de idade ou em pacientes com baixo peso corporal (<60 kg) devido ao aumento do risco de sangramento (embora reduções da dose possam mitigar esse risco); portanto, o ticagrelor é usado com mais frequência.[69][98]​​​​​[108][109]​ ​O ticagrelor pode estar associado a maior risco de sangramento e morte que o clopidogrel nos pacientes idosos.[110]​​ O clopidogrel é um inibidor alternativo de P2Y12 que pode ser usado quando o ticagrelor e o prasugrel forem contraindicados ou não estiverem disponíveis.[3][110]​​

O cangrelor, um inibidor intravenoso de P2Y12, pode ser usado como adjuvante à ICP para reduzir o risco de infarto do miocárdio periprocedimental, repetição da revascularização coronária e trombose de stents em pacientes não previamente tratados com um inibidor do P2Y12 e que não estejam em tratamento com um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa.[3][111]

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

--E--

ticagrelor: 180 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 90 mg duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 60 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 10 mg uma vez ao dia

ou

cangrelor: 30 microgramas/kg por via intravenosa inicialmente (antes da ICP), seguidos imediatamente por infusão de 4 microgramas/kg/minuto por pelo menos 2 horas ou pela duração da ICP (o que for mais longo)

Opções secundárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

e

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de betabloqueadores orais deve ser iniciada o quanto antes, pois eles diminuem a extensão do infarto e reduzem a mortalidade, embora seja necessário ter cautela nos pacientes com evidências de insuficiência cardíaca, hipotensão, bradicardia ou asma.[69][127][128]

Os betabloqueadores intravenosos são recomendados apenas nos pacientes hipertensos ou com isquemia continuada, e quando não há contraindicações ao seu uso.[69][129]

Opções primárias

atenolol: 50-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

metoprolol: 5 mg por via intravenosa a cada 2 minutos por 3 doses, seguidos por 25-50 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas por 48 horas começando 15 minutos após a última dose intravenosa, seguidos por 50-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Na ausência de contraindicações, uma terapia com estatinas de alta intensidade (ou seja, esquemas com estatinas que reduzam o colesterol LDL em ≥50%) deve ser iniciada ou continuada em todos os pacientes com IAMCSST estabilizados.[69][130]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​​ Demonstrou-se que um início mais rápido do medicamento (<7 dias) reduz significativamente as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

morfina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio for inferior a 90%.[3]​​​​[69] O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]​​

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não demonstrou ser benéfico em pacientes em estado crítico.[22]

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

Back
Considerar – 

inibidores da glicoproteína IIb/IIIa

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Inibidores adicionais da glicoproteína IIb/IIIa só são recomendados se houver evidência de fluxo lento, ausência de fluxo ou uma complicação trombótica na ICP.[3][98]​​​

Opções primárias

eptifibatide: 180 microgramas/kg em bolus intravenoso inicialmente no momento da ICP, seguidos por infusão de 2 microgramas/kg/minuto por até 18-24 horas e um segundo bolus de 180 microgramas/kg/dose 10 minutos após o bolus inicial

ou

tirofiban: 0.4 micrograma/kg/minuto em infusão intravenosa por 30 minutos inicialmente, seguido por infusão de 0.1 micrograma/kg/minuto

Back
1ª linha – 

trombólise

Indicada se a ICP não estiver disponível em até 90 minutos após o primeiro contato do paciente com o serviço médico e se o paciente não apresentar nenhuma contraindicação para a terapia.[134]

Deve ser iniciada em até 30 minutos após a manifestação.

Usada apenas uma vez no diagnóstico inicial e deve ser feita em até 12 horas após o início dos sintomas (idealmente em até 3 horas), já que a eficácia dos agentes fibrinolíticos na lise do trombo diminui com o tempo.

O tratamento dentro das primeiras 2 horas (particularmente na primeira hora) pode abortar o infarto do miocárdio e reduzir drasticamente a mortalidade.[69]

Contraindicações absolutas: qualquer história pregressa de hemorragia intracraniana, lesão intracraniana maligna ou lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, malformações arteriovenosas), acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico nos 3 meses anteriores, suspeita de dissecção da aorta, sangramento ativo ou diátese hemorrágica e trauma fechado ou facial significativo nos 3 meses anteriores.[69]

Associada a aumento do risco de sangramento e hemorragia intracraniana.

Opções primárias

reteplase: 10 unidades por via intravenosa em dose única, seguidas por uma segunda dose de 10 unidades após 30 minutos

ou

alteplase: 15 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 0.75 mg/kg (máximo de 50 mg) ao longo de 30 minutos, depois 0.5 mg/kg (máximo de 35 mg) ao longo de 60 minutos

ou

tenecteplase: peso corporal <60 kg: 30 mg por via intravenosa em dose única; peso corporal de 60-69 kg: 35 mg por via intravenosa em dose única; peso corporal de 70-79 kg: 40 mg por via intravenosa em dose única; peso corporal de 80-89 kg: 45 mg por via intravenosa em dose única; peso corporal >90 kg: 50 mg por via intravenosa em dose única

Back
Considerar – 

transferir para intervenção coronária percutânea (ICP) após trombólise

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A angiografia com intenção de revascularizar completamente o vaso afetado deve ser considerada dentro de 24 horas, mesmo em pacientes pós-sucesso da terapia fibrinolítica (isto é, tratamento de estenose residual ou fluxo deficitário da artéria do infarto).[81][98]​​[134]​​ Uma ICP de resgate após a trombólise é recomendada para os pacientes com evidências de insucesso na reperfusão (tais como dor torácica contínua; instabilidade hemodinâmica, mecânica ou elétrica; ou choque).

Os pacientes devem ser transferidos para a realização de ICP o mais rapidamente possível.[3][136]​​​ Aqueles transferidos em até 6 horas após a terapia trombolítica tiveram significativamente menos complicações isquêmicas que aqueles que foram transferidos somente se apresentassem complicações.[137]

A ICP de resgate está associada a melhores desfechos clínicos após a falha da terapia fibrinolítica.[138]

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Indicada para o tratamento de IAMCSST, uma vez que limita a trombose secundária, inibindo a ativação plaquetária e a subsequente agregação plaquetária. Os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa não são indicados no IAMCSST se a terapia trombolítica for indicada.

Heparina de baixo peso molecular deve ser considerada ao invés da heparina não fracionada em pacientes tratados com trombólise.[3][140][141]

Opções primárias

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

Opções secundárias

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Back
associado a – 

aspirina + clopidogrel

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Indicados para o tratamento de IAMCSST, já que limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e a subsequente agregação plaquetárias.

O prasugrel e o ticagrelor não são recomendados em pacientes submetidos à trombólise, uma vez que não foram estudados de maneira adequada nesse cenário.[139]

Opções primárias

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

e

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais
Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de betabloqueadores orais deve ser iniciada o quanto antes, pois eles diminuem a extensão do infarto e reduzem a mortalidade, embora seja necessário ter cautela nos pacientes com evidências de insuficiência cardíaca, hipotensão, bradicardia ou asma.[127][128]

Os betabloqueadores intravenosos são recomendados apenas nos pacientes hipertensos ou com isquemia continuada, e quando não há contraindicações ao seu uso.[69][129]

Opções primárias

atenolol: 50-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

metoprolol: 5 mg por via intravenosa a cada 2 minutos por 3 doses, seguidos por 25-50 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas por 48 horas começando 15 minutos após a última dose intravenosa, seguidos por 50-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Na ausência de contraindicações, uma terapia com estatinas de alta intensidade (ou seja, esquemas com estatinas que reduzam o colesterol LDL em ≥50%) deve ser iniciada ou continuada em todos os pacientes com IAMCSST estabilizados.[69][130]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​​ Demonstrou-se que um início mais rápido do medicamento (<7 dias) reduz significativamente as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

morfina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio estiver inferior a 90%.​​[3]​​[69] O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]​​

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não demonstrou ser benéfico em pacientes em estado crítico.[22]

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

Back
1ª linha – 

considerar intervenção coronária percutânea (ICP)

Em pacientes com contraindicações para trombólise, a ICP é indicada mesmo se não puder ocorrer em até 90 minutos. Os pacientes devem ser transferidos para a realização de ICP o mais rapidamente possível.

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A heparina não fracionada é o anticoagulante de preferência de uso como agente único, além da terapia antiplaquetária. De forma alternativa, a bivalirudina e a enoxaparina podem ser usadas.[3]

Para pacientes que tenham recebido heparina não fracionada antes do procedimento, aguarde 30 minutos antes de administrar a dose em bolus de bivalirudina.

Opções primárias

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Opções secundárias

bivalirudina: 0.75 mg/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguido por infusão de 1.75 mg/kg/hora pela duração do procedimento

ou

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

Back
associado a – 

aspirina + inibidor do P2Y12

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A aspirina deve ser administrada a todos os pacientes, juntamente com ticagrelor ou prasugrel.[3][104]​​​ Esses tratamentos limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e subsequente agregação plaquetária.

Prasugrel e ticagrelor estão associados a eventos isquêmicos reduzidos em comparação ao clopidogrel, embora também haja um aumento do risco de sangramento com esses agentes.[105][106][107]​ O prasugrel é contraindicado nos pacientes com história de AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório, e seu uso não é recomendado em pacientes >75 anos de idade ou em pacientes com baixo peso corporal (<60 kg) devido ao aumento do risco de sangramento (embora reduções da dose possam mitigar esse risco); portanto, o ticagrelor é usado com mais frequência.[69][98]​​​​​​[108][109]​ ​​ O ticagrelor pode estar associado a um maior risco de sangramento e morte que o clopidogrel em pacientes idosos.[110]​ O clopidogrel é um inibidor alternativo de P2Y12 que pode ser usado quando o ticagrelor e o prasugrel forem contraindicados ou não estiverem disponíveis.[3][110]​​

O cangrelor, um inibidor intravenoso de P2Y12, pode ser usado como adjuvante à ICP para reduzir o risco de infarto do miocárdio periprocedimental, repetição da revascularização coronária e trombose de stents em pacientes não previamente tratados com um inibidor do P2Y12 e que não estejam em tratamento com um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa.[3][111]

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

--E--

ticagrelor: 180 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 90 mg duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 60 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 10 mg uma vez ao dia

ou

cangrelor: 30 microgramas/kg por via intravenosa inicialmente (antes da ICP), seguidos imediatamente por infusão de 4 microgramas/kg/minuto por pelo menos 2 horas ou pela duração da ICP (o que for mais longo)

Opções secundárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

e

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de betabloqueadores orais deve ser iniciada o quanto antes, pois eles diminuem a extensão do infarto e reduzem a mortalidade, embora seja necessário ter cautela nos pacientes com evidências de insuficiência cardíaca, hipotensão, bradicardia ou asma.[69][127][128]

Os betabloqueadores intravenosos são recomendados apenas nos pacientes hipertensos ou com isquemia continuada, e quando não há contraindicações ao seu uso.[69][129]

Opções primárias

atenolol: 50-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

metoprolol: 5 mg por via intravenosa a cada 2 minutos por 3 doses, seguidos por 25-50 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas por 48 horas começando 15 minutos após a última dose intravenosa, seguidos por 50-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Na ausência de contraindicações, uma terapia com estatinas de alta intensidade (ou seja, esquemas com estatinas que reduzam o colesterol LDL em ≥50%) deve ser iniciada ou continuada em todos os pacientes com IAMCSST estabilizados.[69][130]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​ Demonstrou-se que um início mais rápido desse medicamento (<7 dias) reduz de maneira significativa as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou um efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

morfina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio estiver inferior a 90%.​​[3]​​[69] O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade em pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não demonstrou ser benéfico em pacientes em estado crítico.[22]

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

Back
Considerar – 

inibidores da glicoproteína IIb/IIIa

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Inibidores adicionais da glicoproteína IIb/IIIa só são recomendados se houver evidência de fluxo lento, ausência de fluxo ou uma complicação trombótica na ICP.[3][98]​​​

Opções primárias

eptifibatide: 180 microgramas/kg em bolus intravenoso inicialmente no momento da ICP, seguidos por infusão de 2 microgramas/kg/minuto por até 18-24 horas e um segundo bolus de 180 microgramas/kg/dose 10 minutos após o bolus inicial

ou

tirofiban: 0.4 micrograma/kg/minuto em infusão intravenosa por 30 minutos inicialmente, seguido por infusão de 0.1 micrograma/kg/minuto

Back
1ª linha – 

revascularização

Mesmo depois de 12 horas, caso existam sintomas persistentes, é possível obter benefícios da revascularização.

A revascularização seria mais bem realizada por meio de ICP.

A estratégia de ICP primária de rotina ainda deve ser considerada em pacientes que se apresentam entre 12 e 48 horas após o início dos sintomas. Entretanto, se o tempo desde o início dos sintomas for >48 horas e o paciente estiver agora assintomático, a ICP de rotina de uma artéria ocluída relacionada ao infarto não é recomendada.​[3]​​​[143]​​

Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A administração de betabloqueadores orais deve ser iniciada o quanto antes, pois eles diminuem a extensão do infarto e reduzem a mortalidade, embora seja necessário ter cautela nos pacientes com evidências de insuficiência cardíaca, hipotensão, bradicardia ou asma.[69][127][128]

Os betabloqueadores intravenosos são recomendados apenas nos pacientes hipertensos ou com isquemia continuada, e quando não há contraindicações ao seu uso.[69][129]

Opções primárias

atenolol: 50-100 mg por via oral uma vez ao dia

ou

metoprolol: 5 mg por via intravenosa a cada 2 minutos por 3 doses, seguidos por 25-50 mg por via oral (liberação imediata) a cada 6 horas por 48 horas começando 15 minutos após a última dose intravenosa, seguidos por 50-100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

Back
associado a – 

anticoagulação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Indicado para o tratamento de IAMCSST, uma vez que limita a trombose secundária, inibindo a ativação plaquetária e a subsequente agregação plaquetária.

Opções primárias

enoxaparina: 30 mg em bolus intravenoso inicialmente, seguidos por 1 mg/kg por via subcutânea a cada 12 horas

ou

heparina: 60 unidades/kg em bolus intravenoso inicialmente, seguidas por infusão de 12 unidades/kg/hora, ajustar a dose de acordo com o TTPa alvo

Back
associado a – 

aspirina + inibidor do P2Y12

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A aspirina deve ser administrada a todos os pacientes, juntamente com ticagrelor ou prasugrel.[3][104]​​​ Esses tratamentos limitam a trombose secundária, inibindo a ativação e subsequente agregação plaquetária.

Prasugrel e ticagrelor estão associados a eventos isquêmicos reduzidos em comparação ao clopidogrel, embora também haja um aumento do risco de sangramento com esses agentes.[105][106][107]​ O prasugrel é contraindicado nos pacientes com história de AVC isquêmico ou ataque isquêmico transitório, e seu uso não é recomendado em pacientes >75 anos de idade ou em pacientes com baixo peso corporal (<60 kg) devido ao aumento do risco de sangramento (embora reduções da dose possam mitigar esse risco); portanto, o ticagrelor é usado com mais frequência.[69][98]​​​​​​[108][109]​​ O ticagrelor pode estar associado a maiores riscos de sangramento e morte que o clopidogrel nos pacientes idosos.[110]​​ O clopidogrel é um inibidor alternativo de P2Y12 que pode ser usado quando o ticagrelor e o prasugrel forem contraindicados ou não estiverem disponíveis.[3][110]​​

O cangrelor, um inibidor intravenoso de P2Y12, pode ser usado como adjuvante à ICP para reduzir o risco de infarto do miocárdio periprocedimental, repetição da revascularização coronária e trombose de stents em pacientes não previamente tratados com um inibidor do P2Y12 e que não estejam em tratamento com um inibidor da glicoproteína IIb/IIIa.[3][111]

Opções primárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

--E--

ticagrelor: 180 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 90 mg duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 60 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 10 mg uma vez ao dia

ou

cangrelor: 30 microgramas/kg por via intravenosa inicialmente (antes da ICP), seguidos imediatamente por infusão de 4 microgramas/kg/minuto por pelo menos 2 horas ou pela duração da ICP (o que for mais longo)

Opções secundárias

aspirina: 300 mg por via oral imediatamente, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Mais

e

clopidogrel: 300-600 mg por via oral como dose de ataque, seguidos por 75 mg uma vez ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Na ausência de contraindicações, uma terapia com estatinas de alta intensidade (ou seja, esquemas com estatinas que reduzam o colesterol LDL em ≥50%) deve ser iniciada ou continuada em todos os pacientes com IAMCSST estabilizados.[69][130]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​ Demonstrou-se que um início mais rápido desse medicamento (<7 dias) reduz de maneira significativa as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou um efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

morfina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Analgesia adequada com morfina é essencial para aliviar a dor torácica contínua e a atividade simpática a ela relacionada, as quais podem aumentar a demanda de oxigênio pelo miocárdio.

Opções primárias

sulfato de morfina: 2-4 mg por via intravenosa a cada 5-15 minutos até obtenção de controle adequado da dor

Back
Considerar – 

nitroglicerina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada imediatamente se o paciente não estiver hipotenso, já que reduz a demanda de oxigênio pelo miocárdio, atenua a isquemia e pode raramente abortar o infarto do miocárdio se houver espasmo coronariano. Entretanto, não deve ser administrada em doses que interfiram na terapia analgésica. A dosagem sublingual deve ser administrada primeiro a todos os pacientes, enquanto a terapia intravenosa é reservada aos pacientes com hipertensão ou com insuficiência cardíaca.

Opções primárias

nitroglicerina: 0.3 a 1 mg por via sublingual a cada 5 minutos, máximo de 3 doses; 5 microgramas/minuto por via intravenosa inicialmente, aumentar em incrementos de 5-20 microgramas/minuto a cada 3-5 minutos de acordo com a resposta, máximo de 200 microgramas/minuto

Back
Considerar – 

oxigênio

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O oxigênio suplementar pode ser administrado se a saturação de oxigênio for inferior a 90%.[3][69]​​ O uso liberal do oxigênio está associado a aumento da mortalidade nos pacientes com síndrome coronariana aguda.[101][102]​ As diretrizes recomendam que o oxigênio não seja administrado como procedimento de rotina nos pacientes com suspeita ou confirmação de síndrome coronariana aguda normóxicos.[3][69]​​​​[73]​​

Back
Considerar – 

controle da glicose

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a glicose sanguínea estiver significativamente elevada, pode ser necessária a administração de uma infusão de insulina intravenosa, mas um controle rígido não demonstrou ser benéfico em pacientes em estado crítico.[22]

Siga as diretrizes do protocolo local para dosagem.

CONTÍNUA

pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST)

Back
1ª linha – 

reabilitação cardíaca

As diretrizes da American College of Cardiology/American Heart Association recomendam que, quando disponíveis, programas de prevenção de reabilitação cardíaca/prevenção secundária sejam fornecidos aos pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST). Isso é recomendado sobretudo àqueles com vários fatores de risco modificáveis e/ou com risco moderado a alto, para os quais é necessário treinamento com exercícios supervisionado.[144][145][146]​​​​​​ Evidências provenientes de revisões sistemáticas têm demonstrado que a reabilitação cardíaca baseada em exercícios ajuda a melhorar os desfechos em pessoas com doença coronariana.[147]

Back
associado a – 

terapia antiagregante plaquetária dupla

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Geralmente recomendada por, no mínimo, 12 meses a todos os pacientes, independentemente de terem colocado um stent.[69][149] A aspirina deve ser administrada indefinidamente, e o clopidogrel (ou prasugrel ou ticagrelor) por no mínimo 1 ano. Entretanto, o prasugrel e o ticagrelor não são recomendados em pacientes que tenham sido submetidos a trombólise, uma vez que não foram estudados de maneira adequada neste cenário.[139]

Verificou-se que o prasugrel é superior ao clopidogrel nas medidas de desfecho quando administrado por no mínimo 1 ano; entretanto, há um aumento do risco de sangramento em pacientes com peso <60 kg ou com idade >74 anos. Doses mais baixas são recomendadas para esses pacientes.[108][109]

Em determinados pacientes submetidos a ICP, pode-se considerar a terapia antiagregante plaquetária dupla de duração mais curta (1-3 meses), com transição subsequente para monoterapia com inibidor de P2Y12 para reduzir o risco de eventos de sangramento.[98][150][151][152][153][154]

Opções primárias

aspirina: 75 mg por via oral uma vez ao dia

--E--

ticagrelor: 90 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

prasugrel: 10 mg por via oral uma vez ao dia

Opções secundárias

aspirina: 75 mg por via oral uma vez ao dia

e

clopidogrel: 75 mg por via oral uma vez ao dia

Back
associado a – 

Inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA)

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Devem ser iniciados precocemente (ou seja, quando o paciente está hemodinamicamente estável, no primeiro dia de internação) para um efeito favorável sobre o remodelamento ventricular, especialmente em pacientes com grande infarto do miocárdio da parede anterior.

Opções primárias

perindopril: 4-16 mg/dia por via oral

ou

lisinopril: 5 mg por via oral uma vez ao dia por 48 horas inicialmente, seguidos por 5-10 mg uma vez ao dia

ou

enalapril: 2.5 mg por via oral uma vez ao dia por 48 horas inicialmente, aumentar gradualmente para 10 mg duas vezes ao dia

ou

ramipril: 2.5 mg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 5 mg duas vezes ao dia de acordo com a resposta

Back
associado a – 

betabloqueador

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrado por um longo prazo (>1 ano), e o uso contínuo pode então ser considerado e deve ser avaliado com base nas comorbidades.[127][157]​​​​[158]​​ O American College of Cardiology e a American Heart Association recomendam que a decisão de manter os betabloqueadores em longo prazo após a revascularização seja tomada de forma individualizada.[98][158]

Opções primárias

metoprolol: 100 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

ou

atenolol: 100 mg por via oral uma vez ao dia

Back
associado a – 

estatina

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Deve ser administrada indefinidamente se tolerada e se não houver contraindicações.[155]

Opções primárias

atorvastatina: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia

ou

rosuvastatina: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

ezetimiba

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Para os pacientes com risco muito alto de eventos futuros e para aqueles com até 75 anos de idade e risco não muito alto, a ezetimiba pode ser adicionada se o paciente estiver fazendo terapia com a dose máxima tolerada de estatina e o nível de colesterol LDL permanecer ≥70 mg/dL.[155]

Os pacientes são considerados de risco muito alto se apresentarem história de vários eventos importantes de doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica (síndrome coronariana aguda [SCA] recente [nos últimos 12 meses], infarto do miocárdio fora da SCA recente, AVC isquêmico, doença arterial periférica sintomática [claudicação com índice tornozelo-braquial <0.85, revascularização prévia ou amputação]) ou um evento importante de DCV aterosclerótica e várias condições de alto risco (idade ≥65 anos, história familiar heterozigota, história de cirurgia de revascularização miocárdica prévia ou intervenção coronária percutânea, diabetes mellitus, hipertensão, doença renal crônica, tabagismo vigente, colesterol LDL persistentemente elevado [≥100 mg/dL (≥2.6 mmol/L)] apesar da terapia na dose máxima tolerada, história de insuficiência cardíaca congestiva).[155]

Opções primárias

ezetimiba: 10 mg por via oral uma vez ao dia

Back
Considerar – 

evolocumabe ou alirocumabe

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Evolocumabe e alirocumabe são inibidores dos anticorpos contra pró-proteína convertase subtilisina/kexin tipo 9 (PCSK9).

Nos pacientes com risco muito alto de eventos futuros, um inibidor de PCSK9 pode ser associado à terapia com doses máximas de estatina e ezetimiba, se o nível de colesterol LDL permanecer ≥70 mg/dL, ou o colesterol não HDL for ≥100 mg/dL.[43][155]​​[156]

Opções primárias

evolocumabe: 140 mg por via subcutânea a cada 2 semanas; ou 420 mg por via subcutânea uma vez ao mês

ou

alirocumabe: 75-150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas, ou 300 mg por via subcutânea a cada 4 semanas

Back
Considerar – 

eplerenona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A eplerenona deve ser adicionada à terapia medicamentosa ideal nos pacientes elegíveis (creatinina <221 micromoles/L [<2.5 mg/dL] nos homens e <177 micromoles/L [<2.0 mg/dL] nas mulheres; potássio <5.0 mmol/L [<5.0 mEq/L]) 3 a 14 dias após o IAMCSST com uma fração de ejeção <0.40 e insuficiência cardíaca sintomática ou diabetes mellitus.[69][131]​ Demonstrou-se que um início mais rápido desse medicamento (<7 dias) reduz de maneira significativa as taxas de mortalidade por todas as causas, morte súbita cardíaca e hospitalização/mortalidade cardiovascular, enquanto o início >7 dias não mostrou um efeito significativo sobre os desfechos.[132]

Os níveis de potássio sérico devem ser monitorados regularmente durante a terapia, especialmente no início desta.

Opções primárias

eplerenona: 25 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar gradualmente para 50 mg uma vez ao dia conforme a tolerância em 4 semanas

Back
Considerar – 

inibidor da proteína cotransportadora de sódio e glicose 2 (SGTL2)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um inibidor de SGLT2 (dapagliflozina ou empagliflozina) deve ser administrado aos pacientes com insuficiência cardíaca quando estes estiverem clinicamente estáveis, independentemente da fração de ejeção do ventrículo esquerdo.​​​[160][161]​​​​​[162]

Opções primárias

dapagliflozina: 10 mg por via oral uma vez ao dia

ou

empagliflozina: 10 mg por via oral uma vez ao dia

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal