Critérios
Alterações do ST no ECG[2][4]
Supradesnivelamento do segmento ST novo ou presumido no ponto J em 2 ou mais derivações contíguas, com pontos de corte ≥1 mm em todas as derivações à exceção de V2 ou V3, onde os seguintes pontos de corte se aplicam:
≥2.5 mm em homens <40 anos de idade
≥2 mm em homens >40 anos de idade
≥1.5 mm em mulheres, independentemente da idade
Novo infradesnivelamento do segmento ST horizontal ou descendente ≥0.5 mm em duas derivações contíguas e/ou inversão da onda T >1 mm em duas derivações contíguas com onda R proeminente ou uma relação R/S >1. Observação: os infradesnivelamentos do segmento ST nas derivações V1-V4 devem ser considerados como um IAMCSST posterior.
Um bloqueio de ramo esquerdo (BRE) novo ou presumidamente novo em pacientes com isquemia coronariana pode estar associado ao prognóstico desfavorável. E o mais importante: a presença de BRE no ECG inicial pode confundir o diagnóstico de IAMCSST. Em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo novo, um supradesnivelamento do segmento ST concordante ≥1mm pode ser indicador de isquemia miocárdica.
Critérios para infarto agudo do miocárdio, em evolução ou recente[2][4]
Qualquer um dos critérios a seguir:
1. Aumento típico de biomarcadores de necrose miocárdica (por exemplo, troponina) com pelo menos um dos seguintes sintomas:
Sintomas isquêmicos
Desenvolvimento de ondas Q patológicas no ECG
Alterações no ECG indicativas de isquemia (supradesnivelamento ou depressão do segmento ST)
Intervenção na artéria coronária (por exemplo, angiografia coronariana).
2. Achados patológicos do infarto agudo do miocárdio (IAM).
Critérios para IAM estabelecido[2][4]
Qualquer um dos critérios a seguir:
1. Desenvolvimento de ondas Q patológicas em ECGs seriados. O paciente pode ou não se lembrar de sintomas prévios. Os marcadores bioquímicos de necrose miocárdica podem ter se normalizado, dependendo do tempo decorrido desde o desenvolvimento do infarto.
2. Achados patológicos de IAM cicatrizado ou em cicatrização.
3. Ressonância nuclear magnética cardíaca com realce tardio mostrando um clássico infarto subendocárdico ou transmural na distribuição de uma artéria coronária.
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