A evolução natural envolve crescimento lento e constante. Com o aumento progressivo do aneurisma, o risco de ruptura do AAA aumenta.[3]Wanhainen A, Van Herzeele I, Bastos Goncalves F, et al. Editor's choice -- European Society for Vascular Surgery (ESVS) 2024 clinical practice guidelines on the management of abdominal aorto-iliac artery aneurysms. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2024 Feb;67(2):192-331.
https://www.ejves.com/article/S1078-5884(23)00889-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38307694?tool=bestpractice.com
A maioria dos pacientes com ruptura não sobrevive até a sala de cirurgia; estima-se que a mortalidade por aneurisma roto da aorta abdominal seja de 80% a 90%.[5]Isselbacher EM, Preventza O, Hamilton Black J 3rd, et al. 2022 ACC/AHA guideline for the diagnosis and management of aortic disease: a report of the American Heart Association/American College of Cardiology Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022 Dec 13;146(24):e334-e482.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36322642?tool=bestpractice.com
Devido à morbidade e mortalidade associadas a uma intervenção cirúrgica, o reparo geralmente é adiado até o risco teórico de ruptura ser superior ao risco estimado de mortalidade operatória. A maioria dos pacientes submetidos ao reparo aberto continua sem complicações relacionadas ao enxerto durante o resto de suas vidas (incidência de 0.4% a 2.3% de complicações tardias relacionadas ao enxerto).[261]Hertzer NR, Mascha EJ, Karafa MT, et al. Open infrarenal abdominal aortic aneurysm repair: the Cleveland Clinic experience from 1989 to 1998. J Vasc Surg. 2002 Jun;35(6):1145-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12042724?tool=bestpractice.com
A taxa média de sobrevida em cinco anos após o reparo de aneurisma intacto é de 60% a 75%. Os pacientes submetidos ao reparo de aneurisma endovascular (EVAR) têm maior probabilidade de ter uma complicação tardia e necessitarem de uma nova intervenção e a sobrevida tardia pode ser pior em pacientes submetidos a EVAR para aneurisma da aorta abdominal intacto.[167]Galanakis N, Kontopodis N, Tavlas E, et al. Does a previous aortic endograft confer any protective effect during abdominal aortic aneurysm rupture? Systematic review and meta-analysis of comparative studies. Vascular. 2020 Jun;28(3):241-50.
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[168]Wanken ZJ, Barnes JA, Trooboff SW, et al. A systematic review and meta-analysis of long-term reintervention after endovascular abdominal aortic aneurysm repair. J Vasc Surg. 2020 Sep;72(3):1122-31.
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[175]Takagi H, Ando T, Umemoto T, et al. Worse late-phase survival after elective endovascular than open surgical repair for intact abdominal aortic aneurysm. Int J Cardiol. 2017 Jun 1;236:427-31.
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Outros fatores de risco para desfechos desfavoráveis incluem massa de músculos esqueléticos; há uma relação significativa entre baixa massa de músculos esqueléticos e morbidade após o reparo de AAA.[262]Antoniou GA, Rojoa D, Antoniou SA, et al. Effect of low skeletal muscle mass on post-operative survival of patients with abdominal aortic aneurysm: a prognostic factor review and meta-analysis of time-to-event data. Eur J Vasc Endovasc Surg. 2019 Aug;58(2):190-8.
https://www.doi.org/10.1016/j.ejvs.2019.03.020
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Em pacientes idosos, há deterioração inicial da qualidade de vida pós-operatória, com atraso de, aproximadamente, 4 a 6 semanas na recuperação da saúde mental e de 1 a 3 meses na recuperação da saúde física, independente da técnica cirúrgica usada. Entretanto, a qualidade de vida retorna ao estado inicial e é mantida em longo prazo, dando suporte à intervenção cirúrgica para AAA em pacientes idosos.[263]Shan L, Saxena A, Goh D, et al. A systematic review on the quality of life and functional status after abdominal aortic aneurysm repair in elderly patients with an average age older than 75 years. J Vasc Surg. 2019 Apr;69(4):1268-1281.
https://www.doi.org/10.1016/j.jvs.2018.09.032
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30578073?tool=bestpractice.com