Epidemiologia

A epidemiologia varia por região, idade, etnia e sexo, sendo que estudos de rastreamento grandes oferecem melhor aproximação. Um estudo de rastreamento, realizado com veteranos dos EUA com idades entre 50 a 79 anos, constatou maior prevalência de AAA (AAA >3 cm) entre homens fumantes (5,9%).[14] A prevalência entre homens é de 4 a 6 vezes mais elevada que em mulheres.[1][15]​​ De acordo com dados do programa de rastreamento de AAA do National Health Service (NHS) do Reino Unido, dos 291,904 homens elegíveis para o rastreamento inicial de AAA entre 1o de abril de 2019 e 31 de março de 2020, 76.1% foram rastreados até 31 de março de 200 e 0.92% apresentavam aneurisma. 8340 homens com mais de 65 anos de idade se autoencaminharam ao programa de rastreamento de AAA do NHS do Reino Unido, e 88.9% foram rastreados até 31 de março de 2020; a taxa de detecção de aneurisma em homens autoencaminhados foi maior que em homens do coorte: 3.8%.[16]​ 30 pacientes que tiveram AAA detectado no ano do rastreamento apresentaram AAA roto subsequente; desses, 25 casos foram fatais.[16]

Uma revisão sistemática de estudos sobre AAA detectado por rastreamento em mulheres constatou que a prevalência global do AAA aumenta com a idade (>1% para mulheres com >70 anos de idade) e com o tabagismo (>1% para mulheres que já fumaram; >2% para fumantes atuais).[17] A prevalência de aneurismas entre os homens aumenta em cerca de 6% por década de vida.[13] Em 2019, houve 9904 mortes atribuídas ao AAA nos EUA.[18]

No Reino Unido, as mortes por aneurisma da aorta abdominal (AAA) diminuíram acentuadamente de 1997 a 2009, sendo que a mortalidade em homens com idade >65 anos caiu de 65.9 para 44.6 por 100,000 indivíduos.[19] As internações por AAA roto diminuíram de 18.6 para 13.5 por 100,000 em todas as faixas etárias. A redução da mortalidade e das internações foi atribuída à queda na prevalência do tabagismo e ao aumento de reparos eletivos do AAA em faixas etárias mais avançadas.[19]​​ Dados atuais do programa de rastreamento para AAA no Reino Unido mostram que o AAA é mais comum em homens brancos britânicos (e, particularmente, em irlandeses brancos) que em homens negros ou asiáticos.[20]

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