A prevalência de ambliopia em crianças é de 2% a 5% no Reino Unido.[8]Tailor V, Bossi M, Greenwood JA, et al. Childhood amblyopia: current management and new trends. Br Med Bull. 2016 Sep;119(1):75-86.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5862311
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[9]Carlton J, Karnon J, Czoski-Murray C, et al. The clinical effectiveness and cost-effectiveness of screening programmes for amblyopia and strabismus in children up to the age of 4-5 years: a systematic review and economic evaluation. Health Technol Assess. 2008 Jun;12(25):iii, xi-194.
https://www.journalslibrary.nihr.ac.uk/hta/hta12250/#/abstract
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[10]Powell C, Hatt SR. Vision screening for amblyopia in childhood. Cochrane Database Syst Rev. 2009 Jul 8;(3):CD005020.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19588363?tool=bestpractice.com
Meninos e meninas são igualmente afetados. Um estudo observacional de base populacional de 2019 sobre ambliopia e erro refrativo em crianças em idade escolar na Irlanda e na Irlanda do Norte revelou que a prevalência da ambliopia foi significativamente menor na Irlanda do Norte (1%) do que na Irlanda (4.5%). A prevalência de dois fatores ambliogênicos importantes, estrabismo e anisometropia, não diferiu significativamente entre as duas coortes. No entanto, as crianças que moram na Irlanda, onde a cobertura para exames oftalmológicos de entrada na escola é menos abrangente, o atendimento oftalmológico gratuito é menos acessível e existem longos tempos de espera, tiveram uma prevalência mais alta de ambliopia, que foi associada a desvantagens socioeconômicas.[11]Harrington S, Breslin K, O'Dwyer V, et al. Comparison of amblyopia in schoolchildren in Ireland and Northern Ireland: a population-based observational cross-sectional analysis of a treatable childhood visual deficit. BMJ Open. 2019 Aug 10;9(8):e031066.
https://www.doi.org/10.1136/bmjopen-2019-031066
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31401612?tool=bestpractice.com
O estudo multiétnico de doenças oculares pediátricas do condado de Los Angeles demonstrou que a prevalência de ambliopia varia com a etnia, com prevalência de 1.5% entre crianças afro-americanas e 2.6% entre crianças hispânicas ou latinas.[5]Multi-ethnic Pediatric Eye Disease Study Group. Prevalence of amblyopia and strabismus in African American and Hispanic children ages 6 to 72 months: the multi-ethnic pediatric eye disease study. Ophthalmology. 2008 Jul;115(7):1229-36.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17953989?tool=bestpractice.com
Um estudo de base populacional entre os jovens do ambiente urbano de Baltimore revelou uma prevalência de 3.9%.[12]Preslan MW, Novak A. Baltimore Vision Screening Project. Ophthalmology. 1996 Jan;103(1):105-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8628540?tool=bestpractice.com
Em um estudo de base populacional do Reino Unido, 3.6% das crianças com 7 anos de idade tinham/tiveram ambliopia atualmente/anteriormente e o número de casos tendia a aumentar nas classes sociais menos favorecidas.[13]Williams C, Northstone K, Howard M, et al. Prevalence and risk factors for common vision problems in children: data from the ALSPAC study. Br J Ophthalmol. 2008 Jul;92(7):959-64.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18480306?tool=bestpractice.com
Taxas mais altas foram registradas em crianças no Canadá (4.7%) e Taiwan (5%).[14]Lai YH, Hsu HT, Wang HZ, et al. The visual status of children ages 3 to 6 years in the vision screening program in Taiwan. J AAPOS. 2009 Feb;13(1):58-62.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18835731?tool=bestpractice.com
[15]Drover JR, Kean PG, Courage ML, et al. Prevalence of amblyopia and other vision disorders in young Newfoundland and Labrador children. Can J Ophthalmol. 2008 Feb;43(1):89-94.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18204498?tool=bestpractice.com
Taxas mais baixas foram registradas em crianças na Irlanda do Norte (1.13%), no Irã (1.7%), na Austrália (0.7%) e no Japão (0.20%).[16]Robaei D, Rose KA, Ojaimi E, et al. Causes and associations of amblyopia in a population-based sample of 6-year-old Australian children. Arch Ophthalmol. 2006 Jun;124(6):878-84.
https://jamanetwork.com/journals/jamaophthalmology/fullarticle/417732
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16769842?tool=bestpractice.com
[17]Matsuo T, Matsuo C. Comparison of prevalence rates of strabismus and amblyopia in Japanese elementary school children between the years 2003 and 2005. Acta Med Okayama. 2007 Dec;61(6):329-34.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18183077?tool=bestpractice.com
[18]Jamali P, Fotouhi A, Hashemi H, et al. Refractive errors and amblyopia in children entering school: Shahrood, Iran. Optom Vis Sci. 2009 Apr;86(4):364-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19289975?tool=bestpractice.com
[19]Donnelly UM, Stewart NM, Hollinger M. Prevalence and outcomes of childhood visual disorders. Ophthalmic Epidemiol. 2005 Aug;12(4):243-50.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16033745?tool=bestpractice.com
A maioria dos casos de ambliopia no estudo multiétnico de doenças oculares pediátricas dos EUA foi atribuída a erro de refração (cerca de 75%).[5]Multi-ethnic Pediatric Eye Disease Study Group. Prevalence of amblyopia and strabismus in African American and Hispanic children ages 6 to 72 months: the multi-ethnic pediatric eye disease study. Ophthalmology. 2008 Jul;115(7):1229-36.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17953989?tool=bestpractice.com
A ambliopia anisometrópica é o subtipo mais comum de ambliopia refrativa.[6]Attebo K, Mitchell P, Cumming R, et al. Prevalence and causes of amblyopia in an adult population. Ophthalmology. 1998 Jan;105(1):154-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9442792?tool=bestpractice.com
A segunda causa mais comum de ambliopia é o estrabismo.[6]Attebo K, Mitchell P, Cumming R, et al. Prevalence and causes of amblyopia in an adult population. Ophthalmology. 1998 Jan;105(1):154-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9442792?tool=bestpractice.com
No entanto, outros estudos constataram que o estrabismo é um subtipo mais comum de ambliopia que a anisometropia.[7]Shaw DE, Fielder AR, Minshull C, et al. Amblyopia: factors influencing age of presentation. Lancet. 1988 Jul 23;2(8604):207-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2899674?tool=bestpractice.com
Essas diferenças podem ser explicadas pelas populações estudadas (pesquisas de pacientes de clínicas oftalmológicas versus de base populacional) e pelo modo como os estudos definem a ambliopia. Além disso, o estrabismo e a anisometropia muitas vezes coexistem (ambliopia de mecanismo combinado), por isso, a classificação em uma ou outra categoria é arbitrária. A ambliopia por privação de forma é a menos comum mas tende a ser a mais devastadora visualmente, em parte porque se apresenta quase sempre na primeira infância.[6]Attebo K, Mitchell P, Cumming R, et al. Prevalence and causes of amblyopia in an adult population. Ophthalmology. 1998 Jan;105(1):154-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9442792?tool=bestpractice.com
A prevalência de ambliopia não varia com a idade.[5]Multi-ethnic Pediatric Eye Disease Study Group. Prevalence of amblyopia and strabismus in African American and Hispanic children ages 6 to 72 months: the multi-ethnic pediatric eye disease study. Ophthalmology. 2008 Jul;115(7):1229-36.e1.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17953989?tool=bestpractice.com
Entretanto, sua detecção é mais desafiadora em crianças na fase pré-verbal que nas mais velhas. A ambliopia anisometrópica costuma ser diagnosticada mais tarde que a ambliopia estrabísmica porque as crianças anisometrópicas só exibem sinais de um problema de visão quando se testa a acuidade visual monocular.[6]Attebo K, Mitchell P, Cumming R, et al. Prevalence and causes of amblyopia in an adult population. Ophthalmology. 1998 Jan;105(1):154-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9442792?tool=bestpractice.com
[7]Shaw DE, Fielder AR, Minshull C, et al. Amblyopia: factors influencing age of presentation. Lancet. 1988 Jul 23;2(8604):207-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2899674?tool=bestpractice.com