Complicações
O tamponamento prolongado em uma criança pequena pode causar ambliopia reversa, que é a perda da visão devido à privação do estímulo visual normal no olho saudável.
Um fenômeno semelhante pode ocorrer com o uso prolongado de atropina para penalizar o olho saudável.
O tamponamento em tempo integral não é recomendado para a maioria dos tipos de tratamento de ambliopia. A visão no olho atropinizado deve ser monitorada periodicamente.
Se a ambliopia reversa for reconhecida e tratada prontamente, a deficiência visual será de curta duração.
A toxicidade da atropina é identificada pelo rubor da face, erupção cutânea, temperatura elevada, sede, agitação, comportamento inapropriado e taquicardia. Se isso ocorrer, a atropina deve ser descontinuada.
Em raras situações, a criança pode precisar de avaliação no pronto-socorro e internação para o monitoramento dos sinais vitais.
É improvável que a ambliopia não tratada melhore naturalmente.[104] Se a ambliopia não for tratada durante a primeira infância, o resultado será a perda permanente da visão.
As pessoas com perda da visão unilateral em virtude da ambliopia também apresentam risco acrescido de perder a visão no olho normal.[111][112]
O tamponamento prolongado em uma criança pequena pode prejudicar a visão binocular e precipitar o estrabismo.
Crianças com a síndrome da monofixação têm um estrabismo de pequeno ângulo com supressão central mas visão binocular periférica preservada. O tamponamento agressivo de uma criança com a síndrome da monofixação pode prejudicar a visão binocular periférica que mantém o alinhamento ocular e causar um estrabismo de ângulo grande constante (geralmente esotropia). Esses pacientes frequentemente requerem cirurgia de estrabismo.
Estudos do Pediatric Eye Disease Investigator Group constataram taxas basicamente iguais de estrabismo recente ou agravado e estrabismo remitido ou melhorado após o tratamento da ambliopia.[85][114]
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